Capítulo quatorze.

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Fiquei a observando pegar uns colchões finos, lençóis...e logo começou a montar uma cama no chão.

- Pronto. Temos uma cama! - ela falou por fim.

- Eu prefiro ficar aqui. - provoquei.

- Então tá. - ela se deitou sozinha e ficou lá, por alguns segundos - Você vai ficar aí mesmo? - ela disse fazendo um bico.

Ri e saí da poltrona, tirando meus tênis e andando até ela. Me agachei, a abracei pela cintura e beijei seu pescoço levemente. Em seguida a beijei na boca e fui a empurrando para trás, até encostá-la no travesseiro. Me pûs entre suas pernas, que estavam flexionadas.

- Ai, essa calça tá me deixando desconfortável. - ela reclamou e me empurrou um pouco, levando as mãos ao botão da calça e a abrindo. Ah meu Deus! E aí minha sanidade ia pro ralo!

Ela se levantou e foi descendo a calça, deixando a mostra sua calcinha rosa.

- Ah, eu amo rosa... - murmurei.

- Que disse?

- Nada, nada... - falei olhando para aquelas coxas tão...lindas!

Ela se ajoelhou na minha frente e ficou me olhando.

- Thomas? Acorda! - ela disse.

- Ahn? Hein?

Ela riu e voltou a me beijar. Mas dessa vez foi só um selinho. Da parte dela, porque eu quis mais.

Agarrei em sua nuca e passei minha língua sobre seus lábios, fazendo com que ela respondesse aos beijos. Suas unhas arranhavam minhas costas e suas pernas...COMPLEEEEETAMENTE enroscadas em minha cintura. Isso não era nada bom, pois estávamos muito colados e...você me entendeu. Calma Thomaszinho, calma!

- Jessica, vamos parar por aqui... - murmurei.

- Porque você não está gostando?

- Porque? Você quer continuar?

- Porque? Você não quer?

- Jessica...eu não quero fazer o que você não quiser...

- Mas eu acho que eu quero. - ela mordeu o lábio inferior.

- Qu-quer?

- É. Estamos juntos, num lugar legal...e eu não sou mais freira.

- É muito recente essa sua escolha. Não quer pensar melhor?

-Tá. - ela concordou afrouxando sua mão em minha nuca - Vou colocar a calça...

- NÃÃO! Eu quis dizer que a gente não precisa fazer nada de mais hoje, mas não quer dizer que não podemos ficar juntos...e à vontade... - disse desabotoando a camisa, tirando-a logo.

- Sabe... você é o garoto que eu sempre sonhei.

- Sonhou?

- Uhum. Eu já te disse isso, você sempre foi o meu preferido quando eu era menor. Eu sempre ficava te olhando quando te via na rua...

- Eca, melequento, pirralho jogando bola na rua! - falei rindo.

- Não. Eu não pensava assim. Te via como um garoto suado, bonito e que era um ótimo atacante.

- Suado? Jessica, sua safada!

- Nãããoo...é verdade. Olha, todas as meninas achavam a mesma coisa.

- Achavam?

-Sim...

-Tô podendo. - disse rindo e ela fez o mesmo - Isso tudo que você tá me falando é bonitinho - pausei - E isso que eu disse agora soou meio gay.

O melhor amigo da freiraOnde histórias criam vida. Descubra agora