Jess P. O. V
Já faziam dois dias do ocorrido na delegacia. Dois dias que Thomas tinha sido preso. Os pais dele estavam tentando tirá-lo de lá, e parece que hoje teríamos uma conversa. E ainda por cima teriam um monte de gente junto. Seria eu, ele, nossos pais, os diretores das nossas escolas, os policiais, delegado e nossos advogados. Ufa...o que um terço não causava, hein?
Entrei na sala e me sentei na cadeira que me mostraram. Depois entraram os pais deThomas e ele, que me fuzilou com os olhos.
-Bom, vejo que estamos todos aqui, podemos começar. - o diretor da escola disse.
Ótimo! Boa sorte para nós nessa reunião agora.Thomas P. O. V
Quase duas horas que estávamos naquela sala da delegacia. Conversando. Mentira, estávamos mesmo em pé de guerra.
-Ele pode fazer algo para pagar! Não precisa ficar como um delinquente, na cadeia! - minha mãe gritava, mexendo as mãos nervosamente e meu pai tentava acalmá-la.
Falando neles, os dois tinham ficado bem bravos comigo. O meu pai, por causa do escândalo que eu, seu filho único, tinha feito, e minha mãe, por causa do terço. É, ela tava puta da vida...
-Vamos ver se podemos... - a mãe de Jess foi interrompida.
-Cheeeeeega! - o delegado berrou e a zona se desfez - Todos para fora da sala, só permanecem os envolvidos no caso e seus diretores e advogados.
TRADUZINDO: Ele tava mandando só os arroaçeiros dos nossos pais pra fora.
Com um pouco de relutância e depois de minha mãe me falar cinco vezes que tudo sairia bem, eles todos saíram pela porta. Começamos tudo de novo.-Posso propor uma coisa? - a mulher que era diretora/madre, sei lá, falou - O jovenzinho poderia fazer trabalhos voluntários. - rolei os olhos - As meninas da escola irão em breve fazer um trabalho do tipo, e ele poderia ajudar.
-Mas ele é um garoto. - meu diretor contestou.
-Mas ele não ficará com elas, claro. Ele irá somente ajudar.
CLARO! O QUE A MADRE TAVA ACHANDO? QUE EU IA SER UM TARADO NO MEIO DE UM MONTE DE FREIRA? HUMMM... ATÉ QUE NÃO ERA UMA MÁ IDÉIA. É DO TIPO DE... "PARAÍSO DE ROUPAS LONGAS". TÁ, ACABOU, VIAJEI AGORA... MAS SERIA MUITO BOM. NÉ?
-Vai ser quando? Aonde? - meu advogado perguntou.
-Mês que vem, em Vancouver. - Não. Peraí! Vancouver? Mês que vem era... agosto. Comecei a me interessar.-Vocês concordam? - me olhou.
-Pode ser. - dei de ombros.
-Ah não... - ouvi Jess gemer - Isso não tem nada a ver com ele. Ele não vai saber ajudar em nada. E ainda vai atazanar com a vida de todas nós.
-Cala a boca, garota! Eu tô indo só pra fazer logo o que tiver lá e voltar. Pára de me encher o saco e querer me ferrar. - falei, olhando ela com raiva, e ela se encolheu na cadeira. HAHA sou demais. - Senhor, pode me colocar nisso daí, tô dentro. - disse sorrindo e olhando pra Jess, que bufou e cruzou os braços. Uhh, acho que alguém ficou irritadinha...
***
Uma hora depois saímos da sala, encontrando nossos pais. Peraí...
-Então, eu sempre achei isso certo. - minha mãe e a mãe de Jess conversando? Que nem amigas de infância que se encontram anos depois de não se verem... Elas olharam para nós e pararam de falar.
-Oh filha... aleluia, isso terminou. - a mãe deJess a abraçou e olho para mim - Oi rapazinho.
-Oi. - Ahhhhh, se ela soubesse o que o 'rapazinho' aqui já tinha feito com a filha dela...
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O melhor amigo da freira
Roman d'amourThomas: Um garoto mulherengo que acaba aceitando a aposta com o amigo Josh. Estudam em uma escola particular, que fica bem de frente a um colégio de freiras onde...adivinha? Onde se encontra a principal protagonista desta aposta: Jess. Isso é só o...