Ready to Run

0.9

Eu estava olhando fotos antigas e... Nossa! Como isso é estranho. Ele realmente me tem nas mãos agora. Eu não o amava com a metade da intensidade que eu o amo agora. E eu nem consigo disfarçar. Eu poderia voltar e ficar deitada onde ele dormiu mas minha coluna não aguentaria. Eu queria observa lo de longe, enquanto ele falava para as pessoas que iria viajar, eu estava disposta a segui lo por aí, mas eu não aguentaria. Talvez ele não entenda, mas não consigo vê lo segurar as mãos dela, ele sabe que eu quero ser a única. Então eu decidi arrumar tudo que que havia pra arrumar. Não tinha muita coisa pra fazer, eu já tinha preparado as coisas na noite anterior então eu decidi que se eu nunca mais fosse voltar eu teria que ver meus pais. Afinal, eles são meus pais.Peguei meu carro e saí, fui em direção a casa dos meus pais. Fiquei la a tarde toda, conversamos bastante. Eu realmente tinha muito o que falar. Procurei ficar bem próxima deles e abraça los o tempo todo. Tambem deixei bem claro que os amava. Se essa seria nossa despedida eu teria que falar tudo o que sentia. É incrível como as pessoas mudam quando sabem que vao morrer. Elas mudam seu jeito de pensar, de agir, enfim, elas simplesmente mudam. Eu fiquei lá com eles até escurecer e voltei pra casa. Naquele momento eu estava animada para o que vinha a seguir. Wu enfim viveria o resto da minha vida ao lado de Harry. Cheguei em casa e fui surpreendida por Harry que já havia entrado.
-Ué, o que tá fazendo aqui? -Perguntei confusa.
-Nós não vamos viajar? -Ele respondeu com outra pergunta.
-Sim, nós vamos. Eu só achei que você fosse demorar mais tempo pra se dedpedir.
-Eu fui rápido por que tinha uma coisa muito importante para fazer.
-E eu posso saber o que é? -Perguntei intrigada.
-Na verdade você vai saber, no seu tempo.
-Como assim Harry? Pra quê isso? Fala logo.
-Vem comigo. -Ele disse me puxando pelo braço e me conduzindo até seu carro.
Ele abriu a porta pra mim, num gesto de cavalheirismo e eu entrei. Logo depois ele entrou no carro também e começou a dirigir.
-Onde está nos levando? -Perguntei curiosa.
-Nossa, você não era tão curiosa assim -disse sorrindo - Você já vai saber.
Eu fiquei uns dez minutos tentando reconhecer o caminho e imaginando onde poderíamos estar indo. Até que descemos e eu pude ver claramente, um estúdio de tatuagens.
-Vamos entrar -Harry falou.
-Hey, espera. O que a gente vai fazer?
-Vem logo - Harry me puxou para dentro.