Epílogo - A Princesa De Erebor

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Após enfrentar tempestades, noites frias e dias quentes, Élis finalmente chegou aos portões de Erebor, um guarda anão avistou Élis e correu para o salão do trono, o rei da montanha, Dain, estava em seu trono afiando a lâmina de seu machado.

- Meu rei! - o guarda falou. - Há alguém se aproximando dos portões de Erebor!

- Interceda e eu irei ver quem é o tolo que ousa se aproximar de meu reino!

O guarda voltou e deu as ordens aos outros, eles se preparam com suas espadas e machados e Élis se aproximou dos portões, os guardas a cercaram e apontaram as armas para ela, em um movimento rápido, ela desembainhou a espada e esperou que a atacassem, mas o barulho de botas pesadas se aproximou e dois guardas deram passagem para o rei, ele a olhou atentamente e ao olhar a espada, viu a árvore desenhada em sua lâmina.

- Como conseguiste isto? - Ele perguntou, apontando para a lâmina.

- Ganhei de meu pai. - Élis falou, abaixando a espada.

- Apenas os ancestrais de Durin podem ter esta árvore cravada em suas espadas. - Dain falou, desconfiado. - Quem és tu?

- Sou Élis Esmeralda, vivi aps cuidados de Thorin Escudo-de-Carvalho.

- Sua mentirosa! - Os guardas se aproximaram dr Élis e ela falou:

- Se não acreditas, veja por si mesmo.

Ela se ajoelhou em frente ao rei e mostrou a espada, o rei a pegou e olhou para árvore atentamente dos dois lados, ele olhou surpreso para elae falou:

- Estás falando a verdade... Osso quer dizer que... Você é a princesa de Erebor!

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Élis acordou, como de costume, cedo no outro dia, ela se levantou, se banhou, prendeu os longos cabelos ruivos, vestiu seu vestido branco e longo e saiu do quarto, ela andou pelo longo corredor e passou por um guarda.

- Bom dia, Princesa.

Ela acenou com a cabeça e sorriu, ela continuou a andar e foi para a antiga sala dos tesouros, ondr havia três grandes estátuas de mármore dos ancestrais de Durin, Thorin, Fili e Kili, ela se aproximou das estátuas e olhou para os três atentamente, suas lembranças da infância passaram rapidamente em sua mente e uma lágrima caiu, ela se curvou diante das estátuas e chorou.

- Eu devia ter vindo com vocês, eu poderia tê-los salvado... - ela se levantou e limpou as lágrimas. - Mas eu prometo à vocês que farei vocês sentirem orgulho de mim, espero que estejam ao lado dos meus pais e que tomem conta deles para mim.

Ela beijou o frio mármore do rosto de cada estátua e foi embora.

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