Se me pedires para partir, eu parto...
Mas com lágrimas no coração.
Se quiseres que eu fique, eu fico...
Basta agarrares a minha mão.
Se quiseres que eu telefone, eu telefono...
Nem que seja, por uma simples satisfação.
Mas esquecer não esqueço,
Pois não sou obrigado a tal.
Apenas aceito, o que me é dito
Constantemente pelo meu peito.
E neste momento,
Ele diz-me para te amar!
Mas contrario-o!
Pois desde tempos remotos até ao presente,
Ele não sente!
Mas algo me diz,
Que por mais que seja assim
Ainda sinto algo em mim,
Algo de diferente e sobrenatural.
Não sei o que é,
Nem nunca vou saber!
Mas os meus sentidos guião-me.
Não cinco, não seis,
Mas sim os sete sentidos
Sem os quais não vivo.
O primeiro será o paladar,
Para sentir o gosto de te beijar.
O segundo será o tecto,
Para sentir o teu corpo ao te tocar.
O terceiro será a visão,
Para a tua beleza poder apreciar.
O quarto será o olfacto,
Para o teu perfume poder sentir ao te tocar.
O quinto será a audição,
Para te ouvir chamar.
O sexto e o sétimo, são um mistério de conjugar,
Pois não se dão bem!
E nunca se sabe em qual deles
Se poderá confiar.
O sexto sentido, do pressentimento e da razão
E o sétimo, o coração!
São opostos, por completo.
Mas mesmo assim,
O coração domina a razão,
E fico assim!
Preso a ti,
Louco por ti,
Rendido a ti!
E ajoelhado perante de ti,
Para te dizer,
Que algo assim nunca senti,
Prometendo-te um amor sem fim.