Poema 61 - Estátuas Mórbidas

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Escola, Casa...

Casa, Escola...

Esquerda, Direita...

Direita, Esquerda...


Assim percorro esta linha imaginária

Conhecendo apenas o mistério das coisas

Como as estátuas gigantes que se mexem e falam

Coisas banais e fúteis, sem nada de interessante


As estátuas esculpidas mexem-se

E vê-se nelas, a podridão dos tempos

Acumulada durante anos e anos sem fim

Sem qualquer tipo de emoção


Estátuas, companhias pouco boas

Para não dizer extremamente frias

Nenhuma delas é tão calorosa

Ou ter a meiguice que tu tinhas


A neve branca cobre os seus rostos

Cobertos por tristeza sem fim

E dando um novo brilho infinito

Às figuras escuras que vi


E os anjos de pedra feita

Do cemitério triste assim

Erguem da neve o seu brilho e alegria

A luz calorosa da pura e bela fantasia


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