Escola, Casa...
Casa, Escola...
Esquerda, Direita...
Direita, Esquerda...
Assim percorro esta linha imaginária
Conhecendo apenas o mistério das coisas
Como as estátuas gigantes que se mexem e falam
Coisas banais e fúteis, sem nada de interessante
As estátuas esculpidas mexem-se
E vê-se nelas, a podridão dos tempos
Acumulada durante anos e anos sem fim
Sem qualquer tipo de emoção
Estátuas, companhias pouco boas
Para não dizer extremamente frias
Nenhuma delas é tão calorosa
Ou ter a meiguice que tu tinhas
A neve branca cobre os seus rostos
Cobertos por tristeza sem fim
E dando um novo brilho infinito
Às figuras escuras que vi
E os anjos de pedra feita
Do cemitério triste assim
Erguem da neve o seu brilho e alegria
A luz calorosa da pura e bela fantasia