Que dilema tão dúbio
Aquele em que vivo
Com sensações mútuas
De calor e de frio
Que dilema tão estranho
Aquele que em ti vivo
E que perante meus olhos
É quase etéreo
Que dilema este, deveras complicado
Que me obriga a pensar
Que escolha hei-de tomar
Se ficar sem ti, ou ao teu lado
Que dilema maldito
Não me deixa ouvir o coração
Nem posso acreditar
Na minha decisão
Que dilema este, que me tortura
Vivendo assim sem ti
Sofrendo de algo que não conheço
E que para mais não tem cura
Que dilema este
Um dilema de amor
Entre um sim e um não
Permanece um talvez que causa dor
Estes dias, quentes para mim
São tão frios assim
Vivendo entre duvidas
Que não sei se terão fim
Dilemas e duvidas
Que surgem nas entrelinhas
Só tu é que não ouves
As preces que são minhas
Dilema de amor
Que aviva e destrói
Um coração cheio de dor
E que mesmo alegre ainda dói
Dilemas e filosofias
De uma vida e um amor sem fim
Dilemas que quero esquecer
Mas que me lembro, pensando em ti
Dilemas de amor
Coisas que nunca vi
Que causam tristeza
E dão vontade de ficar ao pé de ti
Dilemas que não esqueço
Mas que na conclusão
Confundem o meu coração
Desde o começo
Dilemas que acabo
Por fim de contar
Não sei o que dói mais
Se ficar sem ti, se te amar
Dilemas que num momento
Parecem inexistentes
Em certas e determinadas horas
Se tornam permanentes
Dilemas, dialectos e até filosofias
De um pobre coração
Que entre certas utopias
Ficam por fim na tua mão
Dilema que instiga
Como um pequeno lampejo
Dilema que me indica
Que é a ti que desejo
Dilema de uma vida
Sofrida e só
Onde tudo o que te diga
É que de mim tenhas dó
Dilema intrigante
Que acabo definitivamente
Dilema provocante
Cujo o fim não tem certamente
O dilema de uma vida
Que atenua o meu coração
Dilema esse que agora
Por fim, chegou à conclusão