Olho para o chão,
E vejo-me a mim mesmo!
Tenho uma noção,
Que quando levanto o queixo,
Já não me sinto o mesmo!
Parece que mudei,
Na forma de ver o mundo!
Parece que me tornei,
Num alguém sem fundo!
Mas hei-de arrancar,
Esse sentimento de mim.
Pois preciso de conseguir,
Viver sem ti!
Já não me reconheço,
Estou preso em mim!
Perdi a liberdade,
Que preciso sem fim!
Estou preso em ti e em mim,
Como numa jaula ferrugenta!
Preciso de me libertar,
Pois minha alma, já não aguenta!