A vida é efémera
E o amor também
É como uma quimera
De um amor que não se tem
Amor esse que sendo quimérico
E o fado implacável
Causam sentimentos coléricos
De uma dor detestável
E a apologia do ser
Vence em sobressaltos
Mantendo atentos
Os inocentes incautos
E assim fitamos então
Os nossos inocentes olhares
Lembrando o amor pagão
Que vive entre os mares
E assim como um óbolo
Tapando o nosso olhar
Mostramos a todo o mundo
Como é bom poder amar