Poema 33 - Amor

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A vida é efémera

E o amor também

É como uma quimera 

De um amor que não se tem


Amor esse que sendo quimérico

E o fado implacável

Causam sentimentos coléricos

De uma dor detestável


E a apologia do ser

Vence em sobressaltos

Mantendo atentos

Os inocentes incautos


E assim fitamos então

Os nossos inocentes olhares

Lembrando o amor pagão

Que vive entre os mares


E assim como um óbolo

Tapando o nosso olhar

Mostramos a todo o mundo

Como é bom poder amar





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