Capítulo 18

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1 Semana depois...

Guilherme estava feliz, pois seus pais haviam autorizado sua ida para o acampamento. Não só os pais dele, como os de Tais, Alê e Lucas.

Guilherme havia terminado de arrumar suas coisas e estava à espera do seu pai, que iria levá-lo até a escola.

- Onde ele estava mesmo? - Guilherme perguntou impaciente.

- Ele está vindo Guilherme, acalme-se. - disse Laura, mãe de Guilherme.

- Não quero me atrasar!

- Ok, impaciente. Ele chegou. - Laura disse e Guilherme correu para guardar as coisas.

João, pai de Guilherme, olhou para o filho sem entender o motivo pelo qual ele havia ido às pressas para o carro.

- Vamos logo pai! não quero me atrasar! - disse ele empolgado

- Nós iremos. - falou seu pai sorridente.

- Volte logo! - Laura disse para João.

- Nem acredito que ficaremos livres do Guilherme esse final de semana. - João falou.

- Ei, eu ainda estou aqui! - Guilherme protestou.

No caminho até a escola, Guilherme não parava de falar no quanto essa viagem iria ser demais, que iria aproveitar o máximo e blá, blá, blá. Até que chegaram à escola, e ele se despediu de seu pai.

- Você finalmente chegou! - Lucas falou se aproximando de Guilherme.

- Diga isso para meu pai. - ele falou.

- Vem, a Tais e o Alê está nos esperando.

Eles guardaram as coisas de Guilherme no porta malas do ônibus e em seguida entraram no ônibus.

- Agora só faltam duas alunas e depois poderemos ir. - falou a diretora Lúcia.

- Não sabia que o professor Mauricio iria também. - Tais falou.

- Pois é, nem eu. - Disse Lucas.

- Ele é legal! - falou Guilherme.

- Sério isso Gui? Ele é muito chato, fica no pé e... - Tais foi interrompida quando o professor falou.

- Finalmente chegaram, meninas!

- Desculpe professor, é que eu fiquei de dar uma carona para a Bruna e minha mãe errou o caminho. - explicou Steph.

- Vão para os seus lugares.

Bruna e Steph foram sentar-se e depois o motorista deu partida. Foram aproximadamente duas horas até chegar ao local que eles iriam acampar.

Era um local com várias árvores aos redores, tinha uma corredeira de água que dava acesso para uma cachoeira. Após caminhar um pouco com a ajuda de um guia, eles acharam um local ideal para montar as barracas.

- Atenção alunos. - Lúcia chamou todos. - Meninas vão montar as barracas daquele lado junto comigo, e os meninos do outro lado junto com o professor Mauricio.

- Ótimo, dormirei só em uma barraca. - Tais bufou.

Todos começaram a montar as barracas, e depois Lúcia e Mauricio foram montar uma mesa para que ali fossem realizada as refeições.

Após o acampamento todo montado, a noite foi caindo e alguns alunos juntaram pedaços de madeira para fazerem uma fogueira.

- Como acenderemos? - Perguntou uma garota que usava óculos e tinha cabelos vermelhos.

- Não sei Marta, tenta girar um pauzinho como nos filmes. - respondeu um garoto, e todos começaram a rir, inclusive Marta.

Fogueira acesa e após todos terem feito suas refeições, todos se reuniram ao redor dela e ficaram conversando.

- Que tal um pouco de música? - Lucas perguntou.

- Seria ótimo. - algumas pessoas falaram.

Lucas foi até sua barraca e de lá trouxe seu violão. Após isso, todos começaram a cantar algumas músicas, entre elas "Só os Loucos Sabem" do Charlie Brown.

Após terminarem de cantar, todo o pessoal resolveu se espalhar pelo imenso gramado que ali tinha para conversar e poder observar a lua.

- Aqui é muito lindo. - Guilherme dizia.

- Demais. - Lucas confirmava. - Que legal né? Nossa primeira viagem.

- Não seja clichê, Lucas. - Guilherme falou sorrindo.

- Você me deixa assim... - Ele segurou no queixo de Guilherme e continuou. - Se te amar for clichê, eu quero ser clichê por toda a eternidade.

- Você me deixou sem saber o que responder. - Guilherme disse com os olhos brilhando.

- Apenas me ame, Gui.

- Eu te amo Sr. Lucas clichê.

Eles sorriram um para o outro e em seguida deram um selinho.

Do outro lado, Alê e Tais estavam sentados um ao lado do outro sem falar nada, Tais parecia pensativa e Alê incomodado com algo.

- Alê? - Tais disse o tirando de transe.

- Oi. - ele respondeu.

- Você está tão distante, o que houve?

Alê se virou para ela e a encarou por algum tempo, após respirar fundo ele disse: - Precisamos dar um tempo.

Tais não acreditava naquilo, e não sabia o que falar. Após um tempo conseguiu dizer algo.

- Você está acabando comigo?

OBS: Olá pessoal que está acompanhando, votando e comentando. Bom, quero agradecer por reservarem um tempinho do tempo de vocês para acompanharem essa trama, muito obrigado mesmo!
A partir de agora eu (autor) que irei narrar a história. É isso e até o próximo capítulo.

Não deixem de votar e falar nos comentários o que estão achando da história. Beijos!

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