Capítulo 26

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- Você vai me deixar mais nervoso! - falava com Taís ao celular. - Tá, depois a gente se fala. Ele está chegando!

Ficamos nos encarando por um alguns segundos, até que ele deu um sorriso. Andamos um pouco pelo parque até encontrar um lugar mais reservado para conversarmos.

- E então, Lucas... - ele me interrompe.

- Gui, só escuta. - ele respirou bem fundo, e então continuou: - Eu estive pensando muito nesses últimos tempos em que ficamos afastados, e, eu não sei o que rolou entre você e o Pedro. Sabe, naquele dia...

- Não rolou nada, Lucas! - eu o interrompi.

- Sério? Porquê nos últimos dias vocês estavam bem mais próximos.

- Fala sério, Lucas! Você me chamou aqui para conversar sobre uma coisa que aconteceu à meses atrás? E ainda mais, acha que eu deixei porque quis?

- Gui, eu vi vocês... - eu interrompo.

- Para Lucas! Se você me chamou aqui para dizer o mesmo que me disse no dia seguinte aquela noite, pode poupar o discurso.

- Dá pra você me ouvir? - ele respirou fundo. - As coisas não estavam ao seu favor aquela noite. Qualquer um no meu lugar iria ter uma reação parecida com a minha.

Eu estava começando a ficar um pouco nervoso com tudo aquilo. Ele me chamou pra isso mesmo? Pra jogar as coisas na minha cara? Talvez eu esteja sendo um pouco dramático, mas dizem que todo canceriano é assim.

- Lucas, você foi muito injusto comigo! - disparei - Você mal quis me ouvir quando fui te dar uma explicação, você nem se quer quis acreditar em mim...

Eu estava indo tão bem, até Lucas me interromper com um beijo. Eu levei alguns segundos para assimilar que aquilo estava realmente acontecendo mesmo. Após um tempo eu retribui. Que saudades de sentir o seu beijo, que saudades de sentir o seu abraço.

- Eu acredito em você! - ele me disse após nosso beijo.

- O quê? - falei sem entender.

- Isso mesmo que você ouviu. - ele me olhou nos olhos. - Eu acredito que você não me traiu.

Eu estava realmente sem saber o que falar, apenas comemorei internamente, pois não iria dar bandeira ali mesmo. Após Lucas me falar tudo aquilo, e finalmente nos resolvermos. Acabei explicando tudo sobre o Pedro, que estava começando a gostar dele, mas que agora tudo isso havia passado.

"Nossa, que rápido", desculpem leitores. Mas vocês sabem. Podemos encontrar mil pessoas, mas nosso coração sempre irá bater mais forte por uma única pessoa.

***

- Finalmente se acertaram, não aguentava mais o Lucas cabisbaixo pela casa. - disse o pai de Lucas.

- Alex! - Sara o repreendeu.

- O quê?

- Deixa ele, mãe. - Lucas falou e todos começamos a rir.

Eu tinha esquecido como era bom conversar com a família do Lucas. Principalmente com o pai dele, vocês sabem, depois de tudo aquilo. O Alex era um cara legal, e ele estava tão feliz pelo Lucas, eu via isso em seus olhos.

- Sabe no que estava pensando? - disse Babi levantando-se.

- No quê? - perguntou Alex.

- Isso merece uma comemoração!

- Babi! - Lucas a repreendeu.

- Boa ideia. - disse Sara. - Gui, pode nos passar o telefone dos seus pais? Vamos marcar um jantar com eles.

- Claro que... - Lucas me interrompe.

- NÃO! - todos o olharam. - Vocês sabem, o pai do Lucas...

- Está com medo de enfrentar o sogro de novo, filho? - Alex falou e começamos a rir.

- Deixa de besteira, Lucas. - falei. - Pode anotar, Sara.

- Nós vamos subir! - disse Lucas, me puxando.

Eu não sabia explicar o que estava sentido naquele momento, mas só de saber de o Lucas e eu nos acertamos, eu estava quase explodindo de felicidades. Eu não poderia nega, o Lucas era minha kriptonita. Eu não senti isso nem pelo meu primeiro namorado.

- Porque me trouxe pra cá? - perguntei sentando na cama dele.

- Tem uma coisa que eu queria te dar há um tempo, mas você sabe... Aconteceu tudo aquilo, enfim.

- Tá, o que é? - perguntei curioso.

Ele foi até o seu guarda roupa, pegou o que parecia ser uma caixinha e veio em minha direção. Ele foi se aproximando aos poucos e ajoelhou-se diante de mim.

- Isso é apenas para selarmos um compromisso um com o outro. - disse ele. E então ele retirou um anel muito fofo daquela mini caixinha.

Colocou eu meu dedo e em seguida me deu o outro para que eu pudesse colocar em seu dedo.

- Eu te amo, Gui! - ele disse me beijando.

- Eu também te amo, Lucas!

E então ficamos ali, curtindo nosso momento juntos.

Olá pessoal, como estão? Então, estou voltando a atualizar a história, e conto muito com a ajuda de vocês para votarem e comentarem o que estão achando da trama.
Agradeço desde já... Beijão pra vocês!

É isso, e boa leitura a todos!

Descobertas da Vida (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora