8 Capitulo

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Olá leitores,

Amar para Sempre esta de volta com muita força. Deixo para vocês o capitulo esperado. 

A verdade está prestes a vir ao de cima. 

Boa leitura!


Ana - Vamos Vale, colabora um pouco filha. - Supliquei a minha princesa que não se queria vestir.

Desde que tinha acabado de estudar, minha vida tinha mudado completamente. Os primeiros dois anos depois do nascimento de Vale e Chris; Martin e Isa tinham-me proibido de sair do apartamento. Com a ajuda deles, de Aitana e de Anabella consegui conciliar nossos horários para que os bebés nunca ficassem sozinhos.

Vale - Mamãe porque temos que ir a esse sitio? Eu não quero que todos saibam que sou doente. - Falou triste com uma lágrima escorrendo pela sua linda bochecha.

Ver minha bebé triste partia meu coração mas desde que entramos com uma denúncia contra o hospital; a fundação tem sido submetida a diversos exames.

Quando recebi aquela carta, telefonei logo ao meu irmão e decidimos denunciar o hospital por não ajudar uma fundação de crianças necessitadas e uma semana depois começamos a receber visitas da segurança social. Os tratamentos e as crianças foram submetidos a vários exames.

No fim, acabamos descobrindo que o hospital nos tinha denunciado dizendo que não tratávamos bem as crianças e que os medicamentos não eram usados para pessoas necessitadas mas nós provámos que eram só mentiras e por isso a segurança social resolveu levar as crianças da fundação ao tribunal.

Ana - Eu sei princesa mas tens que pensar que assim vais ajudar muitos meninos como tu. - Nunca escondi de Valentina que tinha um problema e normalmente ela parece aceitar isso.

Christian - Mamãe, a vovó e a prima já chegaram. - Disse o meu menino entrando no quarto da irmã elegantemente vestido com seu terno novo que ele mesmo quis comprar para a ocasião.

Ana - Obrigada amor, nós já estamos indo. - Ele concordou com a cabeça. - Mana, estas linda. - Disse antes de sair correndo do quarto, muito envergonhado.

Eu e Vale nos olhamos com cumplicidade e damos um sorriso carinhoso. Chris era sem dúvida o menino mais doce e amoroso que alguma vez conheci mas por vezes sua sobre - proteção comigo e com sua irmã era quase assustadora.

Acabamos de nos arranjar e partimos para o tribunal. Assim que chegamos vejo meu irmão elegantemente vestido e muito concentrado revisando alguns papeis. Rosa e Anabella estavam sentadas ao lado de algumas mães e seus filhos que faziam parte da fundação e estavam lá para testemunhar a nosso favor. Isa tinha acabado de chegar com Martin que vinha para ajudar a cuidar das crianças, enquanto Isa iria testemunhar a favor como nossa psicóloga.

A pedido do juiz iriamo-nos apresentar em tribunal duas vezes, na primeira seriam ouvidas as mães e familiares das crianças que saíram da doença graças ao nosso trabalho e na segunda as crianças que lutavam connosco todos os dias para vencer o problema.

David cedeu seu estúdio no tribunal para permitir que as crianças ficassem mais a vontade sem ter que se preocupar com o barulho. Rosa, Anabella e Martin eram os responsáveis por tomar conta da situação.

Entrei para a grande sala de audição e me sentei na parte da frente ao lado de Aitana e de meu irmão, que agora andava para trás e para a frente sem parar.

Aitana - Filho vais acabar gastando o chão. - Disse brincando com meu irmão que nos olhava em modo impaciente e nervoso.

Ana - David acalma-te, não é preciso ficares tão nervoso. Não temos nada a esconder. - Disse dando-lhe o meu mais tranquilo sorriso.

Os membros do jurado e os colaboradores da segurança começavam a chegar, tal como o conselho diretivo do hospital.

Nos sentamos em nossos lugares e logo o juiz entrou.

Juiz - Bom dia. Podemos começar? - Preguntou em modo ríspido.

Diretor do hospital - Não. O advogado dos acusados ainda não chegou.

Juiz - Bom, vamos aguardar apenas cinco minutos.

ALEX

Tinha chegado a Barcelona por volta das três da manhã e ainda tive que ir procurar um hotel onde dormir um pouco antes de ir para o tribunal.

Depois de procurar nos quarteirões mais próximos, me instalei e me deixei cair num sono profundo.

Abri os olhos tentando encontrar meu telefone que continuava a tremer debaixo da minha almofada. O peguei e logo vi vinte chamada não atendidas a nome do diretor do hospital e entrei em pânico.

Me levantei rapidamente e vesti o primeiro terno que encontrei na mala e sai. Como o tribunal era logo ao lado decidi ir a pé e antes de chegar entrei em uma cafetaria para comprar um café ou então acabaria adormecendo no julgamento.

Paguei o café e sai correndo para não chegar mais atrasado mas nas escadas do tribunal acabei tropeçando em alguém e vi o café voar para cima da minha camisa branca.

Alex - Droga. Não pode ser.

Me apressei a entrar no imponente edifício e corri até aos banheiros. Peguei vários toalhetes e os molhei no lavatório, tentando inutilmente limpar a cara camisa branca e me amaldiçoei por não ter lembrado de colocar uma camisa limpa na minha bolsa.

Estava começando a perder a paciência quando um belo rapaz de cerca sete anos entrou no banheiro e ficou estático olhando para mim.

Analisei-o, tentando perceber o por que de estar fixando-me e logo vi as semelhanças. A realidade bateu-me com força e o choque foi ainda maior quando vi meu primo aparecer por detrás da criança.

Martin - Chris já foste ao banheiro. - Preguntou para o menino parado a entrada do banheiro. Quando não obteve resposta levantou o olhar tentando perceber o que o pequeno olhava fixamente e logo sua boca de abriu em um O parecido ao meu.

Martin - Alex... - Disse depois de engolir em seco.

Chris puxou as calças de Martin tentando chamar a sua atenção e depois preguntou:

Chris - É ele? - Preguntou com a voz rouca e quase inaudível.

Martin continuava a fixar-me e respondeu a criança com um aceno de cabeça.

Vi as lágrimas correrem pela bochecha do menino que me olhava com raiva e finalmente consegui formular uma frase.

Alex - É filho dela? - Preguntei mesmo já sabendo a resposta.

A sua pele clara como a neve, o liso cabelo castanho claro, os incríveis olhos cor chocolate que ainda se apoderam de meus sonhos e pesadelos, o nariz pequeno e engraçado, os lábios carnudos e as lindas covinhas que só tive o prazer de encontrar em uma única pessoa.

Ver aquelas lindas covinhas de quem tive tantas saudades fez surgir em mim um grande sorriso e um pingo de esperança.

Por um momento quis abraçar o pequeno menino que teve o privilégio de herdar a fisionomia da mulher que mais tinha amado em toda a minha vida.

Tentei aproximar-me mas o jovem recuou e saiu correndo do banheiro.

Martin - Chris... - Gritou quando correu atrás.

Saiu, deixando-me com o que parecia uma grande pergunta, já com resposta.


Então o que acharam? Alex sabe a verdade ou acha de saber?

Vou tentar não demorar muito para publicar o próximo capitulo. Tentarei publicar pelo menos um por semana. 

Para aqueles que querem ter em sua estante Amar Novamente, já esta disponivel no site da editora: www.chiadoeditora.com. 

Formato papel: R$39.00 (13.00€) + portes de envio

Formato ebook: R$9.00 (3.00€)

Beijos, 

Diana Mendes

Amar para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora