Capítulo 16 -- Lucy

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Após vinte e quatro cansativas de plantão vou para casa, verifico meu telefone pela milésima vez desde a última chamada de Richard horas antes de eu começar meu turno e não à quaisquer outras ligações dele. Me sinto um tanto decepcionada, mas fazer o que eu não poderia querer que ele continuasse me ligando insistentemente se eu havia recusado suas chamadas tantas vezes.

--Ei Cy, me espera. --Grita uma voz feminina atrás de mim retirando-me de meus pensamentos.

Olho para trás e vejo que é Emelly.

--Esperando.--Respondo, ela diminui suas passadas até que está a alguns metros de mim.

--Você vai amanhã na casa dos pais de Klover? Ela estará chegando hoje a noite com Noah e os bebês.

--Mas é claro que eu vou estou morrendo de saudades da minha afilhadinha linda.

Fazia um mês desde que eu tinha visto Kloe pela última vez, essa era uma das partes ruins em se trabalhar em um hospital, os plantões intensos a correria, tudo fazia com que houvesse menos tempo para uma vida pessoal, eu amo ser médica, amo salvar vidas e fazer a diferença. Mas ao mesmo tempo me sinto alegre por saber que no mês que vêm começarei a trabalhar em uma UBS então minha jornada de trabalho será menor e terei os finais de semanas livres, e ainda assim poderei ajudar os mais necessitados, apenas estarei sem o tumultuo que é trabalhar em um pronto socorro.

--Você vai querer que eu vá te buscar? Ou irá dirigindo?-- Ela me pergunta.

--Irei sozinha, é melhor e eu não terei que depender de ninguém para volta.

Ela afirma com a cabeça aceitando minha resposta, mas logo em seguida um lampejo de questionamento passa por seus olhos.

--Você sabe se o Andreas também ira amanha? - Ela pergunta, e eu queria rir disso, mas não posso, eu sei que ela se sente desconfortável por ter uma queda pelo meu irmão desde que éramos adolescentes e sei o quanto ela evita estar ao seu redor, então prefiro manter para mim o divertimento desta pergunta.

--Não sei Em, mas provavelmente não afinal de contas ele vai estar de plantão já que esta de folga hoje.-Respondo e ela solta um suspiro aliviado, o que me faz pensar que deve ter acontecido algo entre eles recentemente, mas não é para ela que eu vou questionar sobre mas sim para ele, pois dependendo do que tenha acontecido eu decido se devo capa-lo ou se quebro o pescoço da minha amiga.

--Bem agora eu vou para casa, tenho que ver se meu irmão alimentou meu filho.

--Vai lá então, nos vemos amanhã na casa dos pais de Klover. - Emelly responde e acena um Adeus, voltando-se em direção ao carro dela.

Entro em minha Mercedes e começo a dirigir em direção ao meu lar, não vejo a hora de tomar um bom banho quente, comer algo e dormir.

Alguns minutos depois estaciono meu carro em minha garagem, e saio soltando um longo suspiro cansado, senhor minhas costas estão me matando, ficar muito tempo de pé esta acabando comigo, caminho ate o vazo onde escondi as chaves da porta de entrada e não as encontro, então vou até a porta de entrada.

Trancada, a merda da minha porta esta trancada e eu estou do lado de fora, mas que maravilha, aquele filho de uma quenga do Andreas esqueceu mais uma vez de deixar as chaves no esconderijo. Investigo minha bolsa para ver se com sorte eu deixei o outro molhe de chaves dentro dela.

Graças a Deus o outro molho de chaves esta aqui.

Destranco minha porta e espero ansiosamente por Nemo aparecer rebolando, e latindo alegre ao me ver como ele faz desde que eu o trouxe para casa, mas nada acontece. Meu único pensamento é:

De Repente Seduzida - Serie caídas de amor 2Onde histórias criam vida. Descubra agora