XVIII

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Queria começar dizendo que amo você demais!

Mudei a capa da fic, gostaram?

Então, agora vão acontecer vários nadas na fic ghgngn brincadeira, gente. Vai ter uma reencarnação, se eu acredito? Não. Mas acho muito legal esse assunto e tal, vocês vão gostar.

¡¡¡FINALMENTE VAMOS TER HARRY STYLES NESSA PORRA!!!
 
Liam vai sumir um pouquinho, infelizmente :( e vocês vão passar a odiar outra pessoa...
Beijos de luz

***

Assim que desencarnou, Doniya foi acolhida no plano espiritual e submetida a longo tratamento em um hospital do espaço. Ao despertar, sentiu como se algo queimasse em sua barriga.

A princípio, não entendia direito o que havia acontecido. Embora bem assistida, acordara muito confusa, achando que estava doente ou que havia sofrido algum acidente.

Levou algum tempo para compreender o que se passara com ela. Harry, guia espiritual encarregado de orientá-la e esclarecê-la, mostrara-se incansável durante toda a sua recuperação.

No começo, foi difícil. Doniya aceitou o fato de que havia desencarnado, mas sentia muitas dores no abdome.

— Seu fígado foi seriamente atingido. — Esclareceu o espírito, após ministrar- lhe revigorante passe. — Foi isso que a fez desprender-se do corpo.

— Não entendo o porquê dessa dor. Não morri? Então não deveria sentir mais nada.

— As coisas não são bem assim. Seu corpo fluídico ainda está muito preso às sensações da matéria porque os seus sentimentos continuam arraigados às emoções de sua vida corpórea. Liberte-se dessas emoções e a dor também desaparecerá. Ela é mera ilusão que seu corpo astral alimenta porque está preso a sentimentos inferiores.

— Sentimentos inferiores? — Objetivou Doniya, entre perplexa e aborrecida. — Que eu saiba, não desejo mal a ninguém!

— Não foi isso o que eu disse. Mas, enquanto permanecer com essa raiva dentro de você, essa dor não vai passar.

— Raiva?! — Indignou-se. — Não tenho raiva.

— Tem, sim. Tem raiva de Louis e de seu pai.

— Eles agora pertencem a outro mundo. Não foi o que disse?

— Foi.

— Então, como posso ter raiva de pessoas que não podem mais conviver comigo? Sou apenas espírito; eles, matéria.

— Da mesma maneira pela qual ainda sente dor. Somos todos espíritos e temos sentimentos. E sentimentos não se apagam com a morte. Se transitamos entre vários mundos, nossos sentimentos nos acompanham aonde quer que vamos. Cabe a nós modificá-los em favor de nossa melhora.

— Mas eu não tenho raiva. Como posso tirar de mim algo que não tenho?

— Tem tanta raiva, que não consegue sequer enxergá-la. Que tal começar reconhecendo-a, para depois se livrar dela?

— Isso não é justo. Você quer justificar minha dor com um sentimento que não existe em mim.

— Tem certeza?

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