Vontade do teu corpo

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Acordei no meio da noite, me sentindo tonta, com as mãos formigando. Estava em quarto de hospital, tomando soro. Mas o que mais me espantou foi ver Matt debruçado na cama, dormindo. sobre minha mão. Ele já estava pálido e com a barba por fazer. Ele cochilava agitadamente. Assim que tentei tirar minha mão, ele acordou. E sua expressão ao me ver, foi de pura gratidão. Seus olhos ficaram marejados e antes que qualquer um dos dois pudesse dizer alguma coisa, ele me beijou. Começando suavemente, mas deixando a intensidade tomar conta. Suas mãos foram para o meu rosto e ele me beijava com sofreguidão. Como se não fosse me ver nunca.
- Calma Matt - disse ofegante tentando parar o beijo. Mas ele ignorou e sua boca tomou a minha novamente com violência dessa vez, escorreguei minhas mãos pelo seu peitoral, parando no coz da sua calça. O puxei pra mim, fazendo com ele sentasse na cama e debruçasse sobre meu corpo. Gemi baixinho em sua boca. Não tava certo, eu estava doente, não devia me sentir com tanto tesão assim. E então ele parou o beijo lentamente e me soltou. Ambos estávamos ofegantes.
- Passei pelo pior pesadelo da minha vida nesse tempo que você não acordou. - Ele me contou do veneno e contou que meu pai havia mandado olhar, as digitais de Kevin nem apareceram, mas é claro. Ele não ia ser idiota. E mais uma vez as câmeras do hotel não flagraram nada -
- Nós temos que dar um jeito de fazê-lo confessar Matt. Ele simplesmente não pode ficar impune.
- Nora... tudo isso vem acontecendo por minha causa. Talvez seja o momento de me distanciar, esperar até que coloquem ele no devido lugar. Não posso fazer com que corra mais riscos, ele não vai parar
Era exatamente isso que Kevin queria, separar nós dois. Ele sabia que seria algo dificil de provar que ele estava envolvido nos ataques. Mas com certeza meu pai já havia cogitado ele como principal suspeito. Na noite em que Matt e eu assumimos o namoro, eu bebo água envenenada. Não ia deixar Matt se distanciar de mim, não mais. Agora eu vou pra guerra.
- Não! Vamos passar por isso juntos.
- Nora.. eu não suportaria enfrentar outra situação dessa. Prefiro estar separado e continuar te vendo, do que estar junto e não te ver nunca mais.

Dei um tapa de leve na bochecha de Matt que me olhou assustado.
- Nora!
- Isso foi pra você acordar. É exatamente isso que ele quer, nós dois separados. E não vamos fazer isso. Somos mais fortes juntos. Agora acho que já pode chamar a enfermeira pra tirar essa aparelhada- Falei tão brava que quando terminei Matt riu-
- E lá está ela novamente - Ele estava sentado na beirada da cama e se inclinou pra me beijar-

Alguma coisa acendeu em mim quando sua língua tocou a minha. O puxei pela camisa, fazendo com que seu corpo encostasse no meu e sua respiração disparou no momento em que fiz isso. Chupei sua língua com força durante o beijo e suas mãos desceram do meu rosto e pararam em cima dos meus seios. Arquei as costas e gemi quando ele os apertou. Nosso beijo ficava mais violento a cada segundo, chegava a doer os lábios.
Enquanto eu tentava desabotoar sua camisa, ele afastou minhas pernas e enfiou um dedo dentro de mim. Sem a menor cerimônia. E gemeu dentro da minha boca.
- gostosa - ele sussurrou no meu ouvido quando sua boca foi para o meu pescoço, chupando cada pedacinho dele-
Enfiei a mão dentro da sua cueca e agarrei seu pau E aquilo fez meu sexo pulsar de desejo, estava tão duro. Afastei Matt com um empurrão que me olhou confuso e me sentei na beirada da cama, abrindo bem as pernas e apertando meus seios com as mãos. Vestindo apenas o roupão do hospital
- Meu Deus!! - Ele disse antes de ficar de pé na minha frente e esfregar seu pau por cima da calça no meu sexo-
Sua boca encontrou a minha novamente. Enquanto ele colocava sua enorme ereção pra fora da calça. A posicionei sobre a minha abertura e ele me penetrou, deixando escapar um gemido rouco.
- Porra! muito gostosa! - suas mãos desceram pra minha bunda, me levantando de encontro as suas estocadas. Eu estava muito sensível e já começava a sentir os espasmos do orgasmo se aproximando. Me contorci inteira em seus braços, gemendo sem parar. Matt metia cada vez mais rápido, balançando a cama.
- Nora caralho, não vou aguentar muito tempo.
Cheguei ao limite com suas palavras e gozei, tentando não gemer tão alto. Apertei seu pau com meu sexo e Matt urrou de prazer, meteu fundo e gozou gemendo "gostosa" sem parar.

Ficamos abraçados alguns minutos antes que ele saísse de dentro de mim. A sensação não era boa, eu queria que ele ficasse ali sempre. Faço uma careta de dor e ele ri.
- Isso porque foi envenenada.
- Ta virando doença - falei rindo pra ele -
- A melhor doença - Ele disse e me beijou-
E então ele foi até o banheiro, pegou uma toalha e começou a me limpar. De repente fiquei vermelha de vergonha, era um gesto tão íntimo. O sol já nascia lá fora, meus olhos estavam quase se fechando. Só não os fechava, porque tinha medo de acordar e ele não estar mais lá.
- Você vai ir embora? Quer dizer... se quiser ir embora... - Ele sorriu e sentou na cama ao meu lado, encostando minha cabeça em seu peito-
- Quando você vai entender que não vou a lugar algum? - Com essa segurança, finalmente fechei os olhos, adormecendo em seus braços-

Já era hora do almoço quando acordei e Matt não estava lá. Mas minha mãe ocupava a poltrona e meu pai o sofá. Acho que desde a separação não via os dois juntos. Ambos me abraçaram, e conversaram sobre muitas coisas. Pareciam muito a vontade um com o outro. Aquilo me deixava feliz, mas também me preocupava. Uma ilusão podia quebrar um coração frágil como da minha mãe em minutos. Eles passaram o resto do dia comigo, e eu tentava esconder a ansiedade de saber onde Matt estava. Olhava meu celular, pra ver se havia qualquer chamada perdida, mas nada!
- Obrigamos ele a ir tomar banho e fazer uma refeição decente Nora - Minha mãe disse -
- hã... o Matt? - Tentei me fazer de desentendida, como ela conseguia ler meus pensamentos tão rápido?-
- Isso, desde o momento que você entrou na ambulância ele não saiu mais do seu lado. Não queria nem nos deixar a sós com você. Mas depois de ver que você já está melhor, aceitou ir pro hotel.
- Esse rapaz Nora... Ele te ama muito. Precisava ver a ansiedade e angustia dele. Nunca vi isso em ninguém - Meu pai disse-
- Eu sei... Eu também o amo.
- Mas vocês vão precisar manter cuidado, até o psicopata do ex dele ser preso.

No final da tarde meus colegas de elenco vieram me visitar. Greg trouxe um urso de pelucia, karine flores. Cler bombons. Mas nada do Matt ainda. Tentei me distrair com eles, mas logo foram embora. Estava jantando quando Matt irrompeu a porta, com uma roupa toda surrada. Como de quem tinha acabado de brigar e uma expressão nada boa. Ele estava com aquela cara de que tinha encrenca no ar. Sem dizer nada ele sentou na poltrona ao lado da cama, apoiou os cotovelos no joelhos e colocou o indicador nos lábios.
- O que houve? porque sumiu o dia todo?
- Estava com Kevin. - Ele disse e depois me olhou para analisar minha expressão. Não sei bem a cara que eu fiz, mas de uma coisa eu sabia, meu coração estava completamente disparado. E isso não era um bom sinal.

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