DESEJOS PROIBIDOS

Outra vez ela.

Matt bateu a porta e jogou contra a parede. Me beijava cada vez mais, sua respiração já estava ofegante e eu sentia meu coração explodir.

Ele enroscou minhas pernas em volta da sua cintura, subindo meu vestido até a altura da minha calcinha.

- Que saudade – ele disse entre o beijo- Eu vou perder o controle – ele sussurra no meu ouvido, me fazendo arrepiar-

Então Perca! – Ao dizer isso, ele geme alto e desce as mãos pelas minhas costas rasgando meu vestido num ato só e me deixando só de calcinha. Sua boca desce para meus seios chupando-os com força, enroscando a língua meus mamilos. Gemo tão alto que acho que o prédio inteiro escutou!

Matt abre sua calça e abaixa a cueca e numa rapidez afasta minha calcinha pro lado e me penetra duma vez com força. Dou um grito de dor e prazer ao mesmo tempo enquanto ele se movimenta, metendo com força, quase me machucando. Ele me segura pela cintura e eu sinto um puxão, e numa velocidade incrível, ele está me prendendo contra a parede da sala, metendo em mim cada vez mais forte e apertando meus seios com as mãos, enquanto sua língua enrosca violentamente na minha. Sinto que meu corpo vai entrar em erupção, quando ele desce uma mão para meu sexo e aperta meu clitóris com o polegar, me fazendo urrar de prazer, e eu gozo descontrolavelmente.

- Puta que pariu- Digo isso tão alto, já sentindo meu suor colar nossos corpos em um só-

- Porra Nora! Agora você está tão gostosa – Ele puxa minha bunda pra frente, fazendo seu pau entrar mais fundo ainda em mim, e nós dois gememos alto com os corpos colados pelo suor e mete com mais força ainda e grita meu nome enquanto goza dentro de mim, puxando meu cabelo para trás, tentando controlar a respiração.

-Não sabe como eu senti falta disto – Seu pescoço está no meu nariz, com a respiração acelerada-

Eu estou cansada e não consigo dizer nada, apenas sorrir igual boba para o que acabava de acontecer.

- Que sorriso é esse? – ele sorria de volta pra mim, com seus olhos azuis fixados em mim, os cabelos bagunçados, ele estava lindo, acho que nem era essa a palavra. –

- Você... continua tão maravilhoso, não acho muito justo

- e você loirinha? Ta mais gostosa do que nunca, parecia uma eternidade todo esse tempo sem você.

Coloquei o dedo indicador em seus lábios para que ele parasse de falar. A luz do sol entrava pela janela, avisando que o dia estava amanhecendo. E eu precisava ir embora.

- Não vai... – ele disse com uma expressão de tristeza, já sabendo das minhas intenções

- Matt nós não podemos ter essa conversa agora e Nick não pode me ver aqui

- Ele pode Nora, ele pode saber que os pais se amam e que a fase difícil acabou

- Ele pode Nora, ele pode saber que os pais se amam e que a fase difícil acabou

- Não acabou Matt, nós ainda não conversamos, o que aconteceu agora, só quer dizer que sim eu estava com saudade, que eu te amo e não suporto ficar longe de você. Mas primeiro eu preciso ver, se vou conseguir superar.

- Nora.. por Deus... não sai por aquela porta, fica...

- Eu preciso ir – tentei dar um sorriso – mas primeiro você precisa me arrumar uma roupa – ele riu baixinho-

Já era 15h da tarde quando eu acordei com o celular tocando

- Alô!!

- Filha??? Ainda na cama?

- Diga mãe, fui dormir tarde ontem.

- Ah eu vi nas noticiais hoje, você foi a estreia de Tom

- Sim, ele me convidou, eu estava na foça e então eu fui

- Você já olhou os tabloides hoje?

- nem vou perder meu tempo

- Saiu uma foto interessante de Matt, Nick e Alex caminhando na orla da praia

Ai eu acordei, ai eu fiquei furiosa, desliguei o telefone sem dar e corri para meu notbook. AAAAAAAH NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO.

Minha vontade era de matar, de esganar.

Tinha uma foto da alex abaixada beijando o rosto do MEU FILHO e outra caminhando ao lado de Matt, e mais outra dela beijando o rosto e se despedindo. E a legenda da foto " Parece que ambos pombinhos já encontraram um novo amor"

PORRA!! MERDA, MERDA!! BEM AGORA QUE EU PLANEJAVA TE PERDOAR MATT, BEM AGORA QUE EU QUERIA NOSSA FAMILIA DE VOLTA. MAS QUE INFERNO.

Eu estava tão brava que podia derrubar qualquer um só com um nocaute. Peguei meu celular e rapidamente disquei o numero dele.

- Nora – ele atendeu surpreso-

- como você deixou aquela vagabunda encostar no meu filho?

- Merda – ele xingou baixo – Nora, não é nada do que você ta pensando, pelo amor de Deus me deixa explicar.

- AH ACHO QUE EU VOU ADORAR OUVIR.

- Nora, eu estava passeando com Nick, ela nos encontrou, o que eu podia fazer?

- Não caminhar ao lado dela suponho

- Noraa – ele dizia com angustia – Ela só queria contar como estava a série, ela nem tocou em outro assunto, eu não queria ela ali, eu sabia que você ia ficar puta, mas não consegui ser grosso com ela, afinal

- Ela salvou sua vida não é mesmo?? Quer saber foda-se. Ela é a sua melhor chance de sexo, então porque não investe? Só não envolva meu filho.

- Nosso filho.

- Isso, nosso filho. Não esqueça as 18h

- Nora.. não desliga, Nora... Eu amo você... só você...

- Porque faz de tudo para demonstrar o contrário?

- Janta comigo essa semana, vamos conversar. Vamos resolver. Você me deve isso, me deve pelo menos uma conversa Nora, por favor não me priva disso.

Respirei fundo e disse.

- Eu beijei o Tom na estréia do filme e eu desejei por alguns minutos que ele pudesse me fazer te esquecer.

Matt ficou mudo, eu não conseguia ouvir nem a sua respiração. Até que enfim ele disse.

- Jantar na quarta?

- Você não vai dizer nada sobre isso?

- O que eu posso dizer Nora? você está solteira, e aliás está solteira por minha causa, o que eu posso fazer? impedi-la que tente seguir em frente? Eu tenho certeza que você me ama, sei disso, eu vi isso ontem nos seus olhos. Você ainda é minha Nora, quando está em meus braços você se submete e me deixa fazer o que eu tiver vontade, você se entrega e nem pensa. Aposto que isso não aconteceu no seu beijo com outro, aposto que você não se entregou do jeito que se entrega a mim.

Prendi a respiração.

- Como pode ter tanta certeza?

- Porque amor como o nosso, só uma vez na vida. Te pego na quarta as 20h.

E então ele desligou. Fiquei pasma olhando o telefone, mais ainda estava brava, muito brava. Minha vontade era de confrontar aquela Alex e saber porque ela não o deixa em paz. Mas agora eu não estava no poder de fazer isso.