Meu pesadelo começa

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A primeira coisa que pensei quando chegamos ao acampamento foi: "o que é aquilo?!".

Você deve estar se perguntando "o que esse maluco está dizendo?" , bem para começo de conversa sou Perseu Jackson mais conhecido como Percy, filho de Poseidon e herói da guerra contra Cronos.

Agora, sobre o que eu dizia, bem estamos em uma guerra contra Gaia e os gigantes. Estou com meus amigos, os outros seis da profecia. Léo estava tentando controlar Festus para termos uma aterrissagem pelo menos segura, mas pelo o que aparentava não estava dando certo.

No acampamento podia-se ver lutas contra monstros, muita poeira, bagunça e corpos que eu sabia que não pertenciam aos monstros que geralmente viram pó, o que me causou um sentimento de tristeza e culpa pela demasiada demora.

- Léo!- eu disse vendo que ele não estava conseguindo dar conta de segurar Festus e aterrissar o navio- deixa comigo!

- Mas o que ...

Não deixei ele terminar e logo estava controlando o mar da praia do Acampamento para segurar o barco. Uma onda gigante surgiu em formato de mão e segurou o navio e tentei colocá-lo no chão sem machucar ninguém. Deu certo, estávamos no chão - seguros - mas não por muito tempo já que todos começaram a se jogar em batalhas violentas.

Vi Anabeth, minha namorada, derrubando um ciclope com um violento golpe de sua adaga. Jason derrotou uma matilha de cães infernais com potentes raios enquanto voava velozmente em todas as direções. Piper estava persuadindo algumas dracaenas e conseguia fazer com que monstros do exército inimigo lutarem uns contra os outros. Léo queimava tudo que via pela frente e usava uns instrumentos estranhos, que ele mesmo deve ter feito, para matar os monstros. Frank acabou com o Leão de Neméia com suas flechas e se transformava em diversos animais a cada minuto, ora uma águia, ora um elefante, ora uma onça, ora um dragão...e assim foi. Hazel invocava pedras afiadíssimas e as lançava contra o inimigos, sem dó, enquanto ela e seu cavalo cavalgavam ajudando os feridos mais necessitados. Nico estava sendo um arco de morte no campo de batalha, invocando esqueletos e matando monstros sem piedade com sua espada "do inferno". Reyna comandava os romanos como ninguém, tinha que admitir que esses caras sabiam lutar, batalhavam em uma formação impecável contra o inimigo e tinham armas e pessoas poderosas ao seu lado.

A esperança da vitória começou a crescer no meu peito como uma pequena chama, até que ouvimos uma risada sinistra. Uma mulher que possuía um corpo escultural, belos olhos verde musgo, cabelos castanho terra com um vestido que parecia a própria terra, estava com acessórios de plantas e imagens de animais em movimento decoravam uma capa negra apareceu da terra. Era Gaia. Ela falou com uma voz forte e sedutora, mas carregada de maldade:

- Tolos! Acham que podem me derrotar com isso?! Estão enganados!

E com isso a terra começou a tremer e se rachar. Não podia deixar isso acontecer! Bati o pé no chão e a terra tremeu mais forte, só que a meu comando,  surgiram furacões e tornados a minha volta, senti um poder desconhecido subindo a minha cabeça e de repente estava na frentes de Gaia fiz uma plataforma de gelo e o fiz subir no ar. Começamos a batalhar.

- Semideus, você é forte, passe para meu lado e vire um verdadeiro herói, governaremos juntos!- falou ela.

- Nunca, você está cega! Sua era já acabou!- falei.

Com isso ela ficou brava e convocou uma espada de ouro imperial e prata celestial, tentando me atacar de cima para baixo, mas desviei e com Contracorrente dei uma estocada lateral, na qual ela desviou com um certo atraso, causando um leve arranhão. Isso não lhe deixou muito feliz. Ela tentou um golpe de decapitação, desviei e tentei uma rasteira e dando um soco que era para acertar a barriga mas que acabou acertando o peito, fazendo-a perder o ar. Aproveitei essa chance e enfiei minha espada dentro de seu coração, ela gritou e começou a virar poeira.

O Príncipe ÔmegaOnde histórias criam vida. Descubra agora