Prólogo

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Acho que sou a garota mais feliz do mundo, tenho um lar, meus país são maravilhosos que amo muito e que me amam. Eles me dão tudo que eu quero, não posso pedir mais nada, só peço proteção à Deus e saúde.
Estamos no cinema, a gente veio assistir um filme de comédia romântica  bastante legal.
Eu, meu pai e minha mãe, estamos nos divertindo muito.

— Mãe, pai, já disse que amo vocês hoje  e que sou eternamente grata por terem vocês como meus pais? — sorrio pra eles.

— Claro querida, também amamos você — minha mãe diz e me beija na bochecha — bom acho que está na hora de irmos, o que acha querido? — diz ela olhando para meu pai que sorri para ela.

— Concordo com você amor, filha quer beber alguma coisa antes de irmos? — ele olha pra mim sorrindo.

— Não pai, obrigado.

Ao sairmos do cinema um vento frio me percorre pelas costas me causando arrepios, aperto o casaco em volta de mim tentando amenizar o frio, o meu pai resolve pegar um atalho pelo beco, e confesso que fico um pouco com medo

— Não tenha medo filha, não vou deixar que nada aconteça conosco. — diz ele quando percebe que eu estou um pouco com medo e apenas aceno com a cabeça concordando.

Ao longe vejo um homem de costas conversando sozinho, não dá pra ouvir direito o que ele fala, mas percebo que fala em morte, e outro arrepio percorre meu corpo.

Papai pede que eu e mamãe fique mais atrás e vai até o homem, e o mesmo se exalta ao ver meu pai se aproximando, quando vira para encará-lo percebo que tem uma arma na mão esquerda, ele anda em direção ao meu pai desajeitado e com a falta de equilíbrio percebo que o mesmo está bêbado.

O que será que ele está tentando fazer? Estou com muito medo, e se algo acontecer com o meu .. Meus pensamentos é interrompido com um barulho de disparo, de apenas um tiro, vejo minha mãe correndo em direção ao meu pai que esta caído no chão .. Outro disparo, e agora vejo minha mãe caindo lentamente ao lado do meu pai.

Não sei o que fazer, minhas pernas não obedecem ao meu cérebro, quero ir ajudar meus pais, mas não consigo me movimentar, preciso de ajuda.

Alguém ajude meus pais, não posso perdê-los, eles são a única coisa que tenho, como vou viver sem eles? Sou apenas uma garota de 12 anos que não tem mais ninguém além de seus pais.

Alguém ajude meus pais, não posso perdê-los, eles são a única coisa que tenho, como vou viver sem eles? Sou apenas uma garota de 12 anos que não tem mais ninguém além de seus pais

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Anos depois.

— Olá gata como se chama? — Um garoto alto, loiro e bastante bonito grita ao meu ouvido, devido ao barulho alto da música que esta tocando na boate.

— Te interessa? Não faz diferença, então saia daqui e me deixe em paz — dou um trago no cigarro e bebo um gole na minha bebida batizada com droga.

O garoto sai sem dizer mais nada.
Hoje não irei ficar com ninguém, só irei curtir bastante, quero ficar muito chapada, a ponto de esquece até quem eu sou, na verdade já não sei que sou eu a muito tempo.

Tenho 15 anos mas ninguém sabe, eu mudei bastante nos últimos três anos, minha carteira de identidade é falsa e até agora ninguém nunca descobriu quem realmente sou.

Ultimamente tudo é assim, eu sendo grosseira com todo mundo, me drogando, dormindo pouco e saindo muito, nada me importa mais.

Até agora minha vida é assim.
O que o futuro me reserva?

The Hate ;; hs (Repostando)Onde histórias criam vida. Descubra agora