CAPÍTULO XXI

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Sam não podia acreditar em seus olhos. Ela estava ali, tão perto, mas já estava indo embora. Ele tinha que alcançá-la.

- Samuel, você vai dizer algo? - o professor Braga perguntou depois de ver Sam empacado no palco.

- Eu só quero agradecer aos meus pais. - Sam disse de todo o coração, apesar de seu coração estar acelerado e ansioso para reencontrar Aurora. - Sem eles eu não conseguiria.

Ele pôde ver a sua mãe sorrir. O seu pai era mais reservado, mas estava claramente feliz. Sam juntou-se aos seus amigos e todos jogaram os seus chapéus para o alto em comemoração. Ele ainda estava atordoado por tê-la visto. Precisava encontrá-la. Estava prestes a ir atrás dela, quando seus pais apareceram.

- Parabêns, filho. - sra. Regina disse, enxugando as lágrimas.

- Obrigado, mãe. - Sam sorriu. - Ei, não chore.

- Eu não estou chorando. - sra. Regina disse, tentando enxugar as lágrimas.

- Ela está chorando desde a hora em que vocês entraram. - sr. Bernardo disse em tom brincalhão. - Parabêns, filho. Você vai ser um excelente jornalista.

- Bernardo, tire uma foto nossa. - sra. Regina pediu.

- Tudo bem, digam xis. - sr. Bernardo disse. Eles tiraram a foto e reversaram.

- Agora alguma outra pessoa tem que tirar uma de nós três. - sra. Regina disse.

- Eu tiro. - Sam se virou e viu que era Virgínia. - Eu sei tirar boas fotografias. Onde está a câmera?

- Aqui, querida. - sra. Regina ofereceu a câmera para Virgínia.

- Muito bem, digam Sam formou! - Virgínia disse e tirou a foto.

- Obrigada, querida. - sra. Regina agradeceu ao ver a foto. - Ficou muito boa mesmo.

- Não precisa agradecer. - Virgínia disse. - Parabêns, Sam.

- Obrigado. - Sam disse, desconfiado. - Hum, você veio ver a minha formatura?

- A sua e a do meu namorado. - Virgínia rolou os olhos.

- Namorado? - Sam levantou a sombrancelha. Ele nunca viu a Virgínia com ninguém sério. Ouvir que ela tinha um namorado é bem esquisito. - Que namorado?

- Eu aqui. - Rogério abraçou Virgínia, que o beijou. Quando ele dizia que o mundo estava de cabeça para baixo... - Eu sou o namorado dela.

- Hum. Tudo bem. Isso é esquisito. - Sam disse com o cenho franzido e uma cara engraçada. - Uma garota meio pirada com um cara certinho? Claro, por que não?

- Ah, cale a boca, Sam. - Virgínia sorriu. - Eu quero uma foto com os dois.

- Tudo bem. - Sam lembrou-se que havia visto Aurora. Ele precisava encontrá-la. - Daqui a pouco. Eu tenho que ir ao banheiro.

- Isso não é hora de ir ao banheiro, Sam. - Virgínia protestou.

- Ei, eu não controlo a minha bexiga. - Sam protestou. - Eu volto daqui a pouco.

Sam seguiu pelo caminho que viu Aurora. Torcia para que ela ainda não tivesse ido embora. Quando chegou ao estacionamento, ele a viu. Ela estava sentada na calçada e aparentemente esteve chorando. Ela ainda não havia visto Sam. Ele se aproximou lentamente e lhe ofereceu um papel toalha.

Ela olhou para ele confusa. Como se não acreditasse que ele estava ali.

☆☆☆

A Garota Que Você EsqueceuOnde histórias criam vida. Descubra agora