CAPÍTULO II

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Ei, galeraaaa! Obrigada por comentarem e me darem estrelinhas! Haha. Grata estou. De verdade. Espero que vocês gostem de mais esse capítulo.

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Eu estava ali, enrolada na toalha de banho, olhando fixamente para a tela do computador.

Ele vai voltar. Era a única coisa que passava na minha cabeça. E eu me vi com um sorriso nos lábios. Ele vai voltar. Não havia percebido que sentia tanta saudade dele. Mesmo com a traição. Mesmo com tudo aquilo. Eu o amava tão intensamente que já não me importava mais. O que importava era que ele estava voltando.

Eu fiquei animada de repente. Era como se ele me desse o presente de aniversário de namoro um ano atrasado. Eu me vesti o melhor que pude e me maquiei. Fiz cachos nos meus longos cabelos pretos, coloquei os saltos, peguei a minha bolsa e saí.

— Vi, você está pronta? – eu gritei.

— Saindo do quarto... Opa! – ela exclamou ao me ver. – Caprichou, hein? Você está linda!

— Sim, obrigada. Eu quero me divertir hoje! – eu disse com um sorriso de orelha a orelha.

— De onde veio essa animação toda? Até uma hora atrás você estava remoendo sua dor. – Virgínia estranhou.

— Não sei. – dei de ombros. – Vamos descer. A Sandra já deve estar esperando.

Descemos um minuto antes da Sandra chegar. Entramos no carro e a cumprimentamos.

— Pontualíssima dessa vez. – espantou-se ela. – E você está radiante! Não a vejo assim há um ano. O que aconteceu?

— Apenas me sinto viva. – eu respondi com um sorriso. – Mas, apesar do meu atual estado de espírito, saiba que não estou indo em busca de um namorado. Em outras palavras, não me venha com pretendentes.

— Tudo bem! Eu não disse nada. – Sandra sorriu.

— Vamos logo, gente! – Virgínia disse, nos apressando.

Então partimos para a balada.

Eu estava tão feliz com a notícia de que o Sam voltaria para o Brasil que nem me importei com a felicidade dos casais que estavam ali, agarrando-se mutuamente e com tanto desejo um pelo outro que, em outra ocasião, me deixaria com uma inveja mortal. Agora, eu simplesmente ficava feliz por eles.

Dancei até não sentir os meus pés, tentando ignorar todos os caras que se interessavam por mim, numa tentativa frustrada de aproximação. Enfim me juntei às garotas, que já haviam parado para descansar há algum tempo.

— Você está mesmo feliz. O que deu em você? – Sandra perguntou.

— Eu já disse, eu estou me sentindo viva. – eu respondi com um sorriso estampando meu rosto. – Você está reclamando?

— É melhor você dizer que não, Sandra, porque eu estou amando ver a Aurora tão radiante e deixando todos os caras loucos por ela. – Virgínia repreendeu.

— Não estou reclamando, só quero entender. Mas se você não quer dizer agora, não tem problema. Eu vou descobrir de qualquer forma. – Sandra disse com um sorriso no rosto.

A Garota Que Você EsqueceuOnde histórias criam vida. Descubra agora