Sam estava feliz. Finalmente havia chegado o grande dia. Ele havia conseguido se formar. Agora ele poderia orgulhar os seus pais, principalmente após o trabalho que ele havia dado para eles. Não podia deixar de fazer toda a retrospectiva dos anos que havia passado na universidade. Todos os rolos em que havia se metido no seu primeiro ano. Em todas as palhaçadas que seus amigos e ele fizeram. Em todas as dificuldades. Suara muito a camisa para chegar até ali e sabia que, de agora em diante, iria ser bem mais difícil. Mas, para quem passou por todas as coisas que ele passou no último ano, Sam achava que tiraria o resto da vida de letra.
Ele estava de terno e gravata. Ele sempre implicava com seu pai por usar terno e gravata o tempo todo. Não entendia porquê ele tinha que usar aquilo. Continuava sem entender. Ele realmente odiava aquela coisa apertando a sua garganta. Enquanto estava em seu quarto, pensava no quanto a sua vida havia mudado, no quanto ainda mudaria, então sua mãe chegou.
- Sam, você está bem? - ela perguntou. Passou a perguntar se o filho estava bem todas as vezes que o via desde o acidente.
- Sim, mãe. - ele respondeu, sorridente. - Apenas tentando imaginar que tipo de jornalista vou ser.
Sra. Regina sorriu.
- Parece que foi ontem que você chegou em casa todo sorridente, dizendo que havia passado no vestibular. - ela disse com olhos cheios d'água. - Estou tão orgulhosa, filho.
- Obrigado, mamãe.
- Não vou chorar. Eu vou reservar isso para quando você receber o canudo. - sra. Regina riu. - Vamos. Está na hora.
A caminho da universidade, Sam ficou observando todas as pessoas que ele via na rua. Ficava imaginando o que se passava na vida delas, se alguma delas teria histórias para contar tão absurdas que ninguém jamais acreditaria. Ele achava que sim. Sam passou a acreditar que na vida tudo é realmente possível, até as coisas mais bizarras. Decidiu que não duvidaria mais das pessoas. Daria crédito às suas histórias, mesmo se a sua razão o alertasse para sair de perto dessa pessoa porque ela só podia ser completamente pirada.
Sam saiu do carro e foi até o banheiro masculino para vestir a beca e se encaminhar ao local da cerimônia. Todo o lugar tinha cheiro de felicidade. Todos os seus amigos estavam felizes com esse dia tão esperado. O dia em que todos haviam realizado um sonho.
- Ei, Sam, amigão. - Lucas disse, assim que o viu. - Depois da cerimônia nós vamos nos divertir em nossa festa, certo?
- Claro. - Sam sorriu. - Agora somos jornalistas. Temos que comemorar.
- É isso aí. - Lucas disse. Então viu Monique. - Opa, deixa eu dar o fora!
- Oi. - Monique disse. - Hum, por que ele saiu daqui desse jeito?
- Não sei. - Sam sorriu. - Você está linda.
- Obrigada. Demorei um tempão me arrumando para impressionar um cara que não está nem aí para mim. - Monique disse de forma brincalhona.
- Hum, desculpe. - Sam disse, envergonhado.
Monique sorriu.
- Oh, não, Sam. Não se preocupe. Essa fase já passou. - ela explicou. - Além do mais, não é de você que estou falando.
- Ah, não? - Sam sorriu. - E de quem é?
- Bem, é o Lucas. Ele está me evitando. - Monique respondeu um pouco triste. - Eu vim falar com você principalmente por causa disso. Queria saber se eu não tenho nenhuma chance. Você pode me ajudar?
- Claro. - Sam sorriu. - Vocês formam mesmo um belo casal.
- Obrigada! - Monique deu um abraço em Sam. - Fico te devendo essa.
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A Garota Que Você Esqueceu
Storie d'amoreAurora e Sam estavam completando um ano de namoro quando tudo deu errado e eles seguiram caminhos diferentes. Um ano mais tarde, eles se reencontram e veem ali uma oportunidade de recomeçar, afinal não conseguiram esquecer um ao outro no tempo que e...