Capítulo 6

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Enquanto isso em um certo avião a caminho de Londres...

Seunome On-

Estava em um sonho tão bom...

Eu estava me dando muito bem em Londres, com muito dinheiro, e muito bem de vida. Com um namorado lindo, e com amigas de verdade. Eu saia pra beber, e pra comer em lugares que eu mesma dirigia sozinha sem choffér. Eu ia no mercado comprar coisas. Eu mesma arrumava minha casa sozinha... Eu era uma pessoa normal. E por mais incrivel que pareça. EU NÃO TINHA SAUDADE ALGUMA DO LUXO DO PASSADO...

Acordei devagarzinho. Ainda estava no avião. Meu rosto estava encostado na janela, e eu já acordei com uma linda vista do oceano. Me espreguicei na poltrona... Rodei meu rosto, e levei o maior cagaço de susto... >.<

Greg- Acordooou dorminhocaaa...

Um Greg estava sentado na poltrona ao lado da minha, me observando

- QUE SUSTO SEU BOBÃO -_-

Greg riu anasalado disso...

Greg- Foi mal hahah é que eu estava passando, e vi você dormindo, e você estava tão fofa, que resolvi parar pra te ver dormindo... Sabia que você fica com tique no nariz quando esta dormindo?

- Ér... Fi-fico?

Greg- Fica... E você tem que parar com essa coisa de corar, toda vez que eu falo alguma coisa de você...

- Hm... E-eu tô com

Greg- Fome?

- S-sim.. Pode cha

Greg- Chamar a Aeromoça?

- E você tem que parar de completar as minhas frases sabia? -_-

Greg- HAHAHAH Desculpe... Vou pedir pra ela te preparar alguma coisa linda. Já volto.

Ele segurou meu queixo delicadamente, e eu senti sua energia e seu calor sendo transportado pra mim... O que era frio, agora se tornava um local impossivel de se respirar. Ele viu meu desconforto e soltou meu queixo. Me fazendo voltar a sí, e lembrar como que se respirava...

Não é como se eu tivesse algo com ele. Mas... Um menino nunca me tocou assim, e eu me sentia estranha. Eu sentia coisas estranhas... Coisas que eu nunca senti. Eu não sei explicar. É claro. O fato de ele ser incrivelmente lindo, ajuda... Me admira, ele não estar acorrentado em alguém. Meu pai vivia falando isso... Ele falava que o amor era como uma corrente. E eu destingui que ele vivia acorrentado a minha mãe. E quando alguém é acorrentado, isso torna-se uma tortura, ou algo do tipo... Balancei minha cabeça, afastando esse pensamento pra beeeem longe, e voltei a olha-lo. Que nem se quer piscava, e me olhava profundamente com um sorriso doce no rosto.

Greg- O que vai querer?

- Hãm? O que?

Greg- A comida Seunome.. Acorda... Você ainda esta dormindo? Terra chamando Seunome... O que você vai querer? KKK

- Ah... Qualquer coisa. Eu não quero parar pra comer lá.

Greg- Okay... Hhahsueuahs Vou ver com ela. Volta já.

- Okay. Obrigado...

Greg- Foi nada linda...

Ele piscou pra mim, e saio. Mas antes de entrar por aquela cortina, ele se virou e disse:

Greg- Eu queria mesmo saber o que se passa ai dentro da sua cabeça. Sério. Na boa... Você do nada desliga... Onde estão seus penssamentos, e no que você penssa?

- Hm... Quer saber Greg? As vezes até eu me pego tentando entender eles...

Ele deu uma risadinha, deu duas batidinhas nas bordas da porta, e sumio entre as cortinas vermelhas da porta.

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