Capítulo um

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Anastásia estava sentada em uma mesa, bem no fundo da lanchonete, com os pés apoiados em cima de uma cadeira a sua frente, concentrada, tentando gravar os pontos mais importantes da matéria do exame que faria na manhã seguinte.

Já não havia mais ninguém na lanchonete, além dela e do Sr. Clayton limpando a grelha de sanduíches. O solteirão dono do estabelecimento. O ruído rompia o silêncio do local. Anastásia gostava de sua amizade com o velho cozinheiro, pois sabia que ele a considerava como uma filha.

Quando a porta se abriu, entrou um homem alto no estabelecimento. Anastásia olhou para o relógio. Ainda não era meia noite, suspirando, se levantou para atender o freguês tardio que se sentou em uma das mesas perto da porta. Pedia em seus pensamentos para que o homem naobpedisse uma refeição completa, só faltava dez minutos para fecharem e certamente não daria tempo de preparar um jantar, no máximo uma xícara de café. O homem era alto, com ombros largos, jovem, com os cabelos revoltos em um tom escuro de cobre. Sua expressão aparentava de temperamento forte. Muito bem vestido, com uma camisa social branca, gravata preta e um terno cinza. Ela caminhou até ele com o bloquinho de anotar pedidos nas mãos e uma caneta.

Era óbvio que o desconhecido não tinha nada haver com a clientela diária do local, que recebia operários e não homens engravatados como aquele. Ao examinar melhor o rosto do estranho, Anastásia viu que era decididamente familiar, mas não tinha ideia de onde o conhecia.

- Posso ajudá-lo? - apesar de estremo desânimo, Anastásia desejou ter penteado os cabelos, passado um batom e não estar de cara suja. Aquele homem era absurdamente lindo. O sonho de consumo de qualquer mulher, mas se mantinha sério, ficaria melhor se ele sorrisse. Ela se lembrou, vieram a sua mente um verão que passou em Seattle na casa de sua amiga Katherine e foram convidados a ir a casa do lago dos Grey's. Quando a vida parecia uma promessa de felicidade antes de seus pais morrerem, a época em que Christian Grey atraiu seus olhares ao dezessete anos.

- Ainda tenho tempo de tomar um café? - pergubtou ele sem dar a menor atenção a garçonete, que sorria a sua frente.

- Fechamos daqui a pouco. - diz Anastásia pegando uma xícara simples. Ela fica irritada com os olhares de indiferença, que parecia tranforma-la em um objeto desinteressante. Ela tinha mudado desde o verão na casa do lado, mas Christian ao menos um minuto poderia ter lembrado dela. A jovem examinou a roupa bem passada, o terno sob medida, quantas vezes pegou tendo fantasias com ele, sendo beijada, imaginando que o conquistava.

- Não me ouviu? - a voz ríspida dele lhe tira de seus pensamentos.

- Desculpe.

- Quero um pedaço de torta. - a voz de Christian era lenta, firme e sensual, mas algo o estava deixando tenso e irritado.

- Que tipo de torta?

- A que tiverem.

- Todaa foram feitas pela manhã, mas a de cereja está deliciosa.

- Então, sirva-me, por favor. - Anastásia retornou a mesa com a bandeja com a fatia de torta. O cheiro de cereja, que mais cedo ela achava delicioso, que a fez devorar três fatias da mesma, agora era horrível. Colocou rapidamente sobre a mesa e tampou a boca, suspirando fundo; outro enjoo.

- Senhorta, está se sentindo bem? - Anastásia viu o teto girar e ser ama parada pelos braços fortes de Christian, que a sentou em uma cadeira, ela estava totalmente pálida. O Sr. Clayton vai depressa com um copo de água gelada, que ela toma em pequenos goles.

- Foi só uma tontura.

- Ana, qual foi a última vez que se alimentou? - Sr Clayton pergunta.

- De manhã, comi uns pedaços de torta.

- Isso não é comida, tem que pensar nesse bebê que está esperando. - Clayton volta para os afazeres na cozinha.

- Bebê? Esta grávida? Eu te conheço! - Christian fita seu rosto com atenção, se lembrando do casamento de Elliot e Kate, a madrinha de casamento com quem dividiu o altar, Anastásia Steele.

- Passamoa um verão juntos na casa do lado dos seus pais, a muito tempo. A última vez que nos encontramos foi no casamento do seu irmão.

- Certo, eu me lembro de você, Ana. - ela se surpreendeu por ele a chamar por seu apelido e sorriu, mas logo se fechou quando ele perguntou : - Então, se casou? - perguntou com os olhos fiz os nas mãos dela sem aliança, ela hesitou um instante antes de se explicar.

- Não, não sou... - Sr Clayton gritou, interrompendo-a.

- Ana, o freguês vai querer alguma coisa da grelha? Estou fechando a cozinha.

- Não, pode fechar é so o café mesmo. - ela poderia contar a Christian que seu marido morreu a um mês, mas não era da conta de ninguém, muito menos da de Christian. A aliança que ela adorava, ficava guardada em casa em uma caixinha no fundo de umas das gavetas de sua cômoda.

- Está com o pai do bebê?

- Não, não estamos mais juntos.

- Mas o que diabos está fazendo nesse lugar?

- Acho que é bastante óbvio, não? - diz ela com frieza, Christian olhou horrorizado para a aparência da jovem, que conheceu a anos atrás. Bronzeada do sol, com os cabelos castanhos longos sedosos. Olhou seu uniforme amassado, as profundas olheiras, expressão cansada no rosto da jovem de pele pálida com um sorriso fraco. Procurava a menina de olhos redondos azuis Alegre da casa do lago.

- Está cansada, certo? - diz ele com a voz quase sussurrando, procurando vestígios que aparentassem a gravidez da jovem do ventre sem volume. Anastásia encolheu os ombros, se preparando para contar a ele do acidente horrível que roubou o direito de seu filho ter um pai, mas ele voltou a falar: - E seu curso na Universidade?

- Vou levando até onde der, falta muito ainda para o bebê nascer. Estudo de manhã e a tarde venho para a lanchonete.

- Seus pais não te ajudam?

- Não. - Anastásia se levantou pegando o prato da mesa. Será que Christian a julgava uma irresponsável a ponto de ter um filho sem pai? Entregou o prato e a xícara a Clayton, arrumou algumas coisas no balcão, mas o homem continuava lá, sentado a suas costas.

- Porque não te ajudam?

- Quer saber? Isso não é da sua conta! Christian, ja vamos fechar. Foi bom vê-lo depois de tanto tempo. - queria que Clayton fechasse logo e que pudesse ir para casa e pensar no garoto da Universidade de Harvard que conheceu em um verão e que não o via a quatro anos desde o casamento de Katherine.

- Isso quer dizer que eles não a ajudam!

- Não, porque não podem! Meus pais morreram depois de alguns meses do casamento de Kate e Elliot. - ela declarou furiosa, estava nervosa.

- Ana, eu sinto muito. - murmura ele. Ela engoliu seco, sentindo-se mais viva por um instante de ilusão, durante um breve momento teve plena consciência de que sua feminilidade ainda estava viva e se acendeu perto de Christian Grey. - Você me parece exausta.

- Se ir embora poderemos fechar, eu irei para casa descansar.

- Antes de ir embora quero lhe fazer uma proposta. - di ele a fitando com mais intensidade.

- Uma proposta?

- Sim, de quanto tempo está?

- Quatro semanas.

- Gostaria de deixar esse emprego cansativo e continuar seus estudos e não ter mais que se preocupar pelo resto de sua vida com dinheiro?

- O que eu teria que fazer? Vender meu primogênito? - do brincando, acariciando o ventre sem volume.

- Nada disso. Basta se casar.

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Ih, esse é o primeiro capítulo da estória, completamente revisado ja que no outro site (Nyah! Fanfiction) em que ela é postada não está. Em breve postarei os próximos capítulos. Lille e eu esperamos que vocês gostem.

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