Preparem os lencinhos!!!
Escutem a música no vídeo, escrevi esse capítulo ouvindo ela.--------------------------------------
Aquela cavidade pequena com poucos pelos pubianos em sua vulva avermelhada pelo orgasmo, era uma verdadeira tentação. Brilhando de excitação. Aquela visão estava dando água na boca para ele, Christian queria provar e se lambuzar na perdição daquela boceta completamente melada por ele, só por ele. Uma onda de satisfação lhe atingiu ao ver aquela garota deitada na cama ofegando seu nome.
- Estou louco para comer você, mas estava louco para prova-la com minha boca. - seus dedos brincavam com o clitóris dela enquanto posicionava seu membro na entrada dela.
- Por favor... - aquele gemido fez algo mágico com seu membro que parecia mais uma rocha de tão duro que estava ele tinha a sensação que explodiria em um orgasmo intenso, mas ele queria gozar e gozaria, mas quando estivesse dentro dela e profundamente. A cabeça de seu pênis foi empurrada, Christian forçou seu quadril para frente sentindo a vagina dela se alargar, o que mais o satisfaria era se conseguisse ver as afeições de prazer dela que estavam borradas por algo desconhecido como se ele fosse proibido. Com um empurrão rápido seu membro entrou e ele sentiu algo diferente naquela posse e em seguida ouviu grito claro de dor e nesse momento ele parou, parou surpreso, incrédulo por constatar que tirou a virgindade da garota. Seu estado de embriaguez se mostrou presente e ele começou a rir debilmente.
- Tá doendo... - choramingou a garota e Christian parou dando um sorriso malicioso.
- Mas vai ser gostoso baby, - ele mordiscou o lóbulo de sua orelha ainda incrédulo por ter acabado de tirar a virgindade de uma garota, mas logo as paredes vaginais dela começaram a apertá-lo e a umidade aquecer - você está me sugando... - gemeu ele quando ela elevou o quadril de encontro ao dele. E ele começou a se movimentar...
(...)
Mais um sonho, porra! - pensou ao voltar para realidade, ele estava sentindo sua cabeça pesando mais que o normal e em algum ponto do seu corpo algo ardia e latejava um latejar mais suave do que a sua cabeça no momento. Parecia que seus miolos entraram em combustão e estavam prestes a explodir, o que seria um verdadeiro estrago. As pálpebras pesadas se abriram e logo se fecharam por causa da iluminação habitada no ambiente. Aos poucos foi abrindo os olhos e piscando para se acostumar. Focalizando sua visão, percebeu que está deitado no sofá da sala de seu apartamento coberto por um cobertor, está só de cueca ostentando uma ereção matinal provocada por esse sonho louco que sua mente projeta. Erguendo sua mão ele vê que a mesma está enfaixada e com sangue machado na atadura a explicação para o leve latejar ardido, suas roupas jogadas no chão, girou sua cabeça para o lado e viu Anastásia deitada em uma poltrona parecendo uma bola de pelo enrolada naquele cobertor grosso. Franziu o cenho em confusão. O que aconteceu? Como foi parar ali? E porque porra teve aquele sonho novamente? Essas e outras perguntas circulavam sua cabeça. Deitando a cabeça de volta no travesseiro forçou sua mente a se lembrar do que aconteceu. Ele se lembra da raiva que vibrava em seu corpo, do medo constante que sentiu como se fosse ainda aquela criança que mais parecia um fantoche nas mãos de qualquer um que o julgasse vulnerável e que, de fato, era ou ainda é. Recorda-se também da dor, não só da dor física que sentia quando era maltratado, mas da emocional, a pior de todas as dores que existe, aquela que te deixa ferido tão profundamente deixando apenas um buraco vazio no peito incapaz de ser preenchido, foi assim durante anos e, infelizmente, ainda é.
O seu passado é algo que permanecerá para sempre. Por mais que odeie, faz parte de sua historia e de quem ele é hoje. Sua mente voltou para a tarde de ontem quando recebeu a inesperada visita de seu amigo: Valente. O urso, presente de sua mãe, fora destruindo por um dos clientes dela, causando uma dor que parecia até que um ente querido havia morrido e, para ele, era o que tinha acontecido. Mas a reação que aquele presente mandado por aquele homem que se diz seu pai, mas que com certeza para ele essa paternidade não existia, foi esperada. Uma reação vivida durante sua adolescência e vida adulta. A bebida. Beber aplacaria sua raiva, beber aplacaria sua dor, beber ocultaria o imenso buraco de seu peito... Assim pensava ele. Tudo uma grande baboseira! Beber lhe traria uma ressaca do caralho! Mesmo depois de anos ele ainda acreditava que a bebida trouxesse conforto e era isso que ele odiava: sentir-se dependente dela como um covarde incapaz de encarar a realidade dos fatos. Na primeira fraqueza corria para a bebida que o recebia de braços abertos. Assim que saiu de casa foi para o bar mais próximo e encheu a cara. Quanta maturidade, Christian! - aquela vozinha irritante se fez presente com tom de reprovação. Passou as mãos no rosto o esfregando. Não sabia como lidar com isso, ele não tinha uma âncora a que se agarrar e que o puxasse para longe do precipício quando sua sanidade estivesse por um fio. Um gemido manhoso chamou sua atenção. Olhou para o lado e viu Anastásia. Tão serena em seu sono, e por um breve momento Christian sentiu inveja, lembrou-se de quantas noites mal dormidas tivera, mas isso passou rápido ao lembra-se da satisfação de dormir com ela quando se casaram, não tivera mais pesadelos.
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A Troca
FanficDuas pessoas que tiveram seus destinos há muito tempo separados pelas circunstâncias, se reencontram em um momento complicado e decidem selar um acordo imprudente que talvez seja a salvação de ambos. P.S: Está estória é postada no Nyah, também.