Capitulo 1

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Sophia

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Sophia

Olho para o teste em minha mão e o positivo parece queimá-las, não acredito que deixei isso acontecer, como fui burra e esqueci-me de tomar a porra do anticoncepcional, agora estou sentada perto da privada depois de colocar tudo que havia no meu estômago para fora.

- Sophia você está em casa? - Me assusto com a voz de minha irmã, me levanto e tento me arrumo o máximo para ficar apresentável.

- Já vou. - grito abrindo a torneira lavando o meu rosto, coloco um pouco de água na boca e escovo os dentes.

Abro a porta olhando para a minha irmã sentada na minha cama com meu celular nas mãos, o seu olhar recai sobre mim, e a preocupação em sua face é notória.

- Você estava chorando?

- Carol eu... eu... eu...- não aguento e começo a chorar, ela me ajuda a chega na cama e a me sentar.

- Agora é sério Soph, o que está acontecendo com você? Seja sincera, eu sou a sua irmãzinha que pode confiar.

Eu sabia que podia confiar, mas sentia vergonha.

- Só essa semana você passou mal e eu te peguei vomitando três vezes, sei que tem algo para me dizer.

Carolina Ferreira Carter não era minha irmã de sangue, mas meus pais eram seus padrinhos e tios, e seus pais morreram quando ela tinha seus dez anos e para evitar críticas meus pais a deram nosso sobrenome, minha irmã passou na USP (universidade de São Paulo) em medicina em primeiro lugar e eu em segundo o que foi uma festa.

Naquele dia, Bruno Casteline Braga fez uma surpresa linda a pessoa que mais amava na vida, deu um anel de compromisso lindíssimo e acho que Nicolas, o meu namorado, sabia.

- Sophia...

- Irmã não é nada, se fosse eu contaria porque confio para caralho em você. - Aí meu Deus, qual desculpa vou dar se ela insistir.

- Cara, eu te conheço e sei quando está mentindo, mas se não quer falar não vou insistir. - Ela estava irritada, mas eu não tocaria nesse assunto agora, queria dizer ao Nick primeiro. - Hoje saí mais cedo da faculdade, vamos almoçar fora?

- Claro, só me dê um tempo para que eu possa me arrumar.- Graças a Deus ela mudou o assunto.

- Conheço um restaurante aqui perto que faz um feijão tropeiro que dá para matar qualquer um. - Carol sabe muito bem do meu vício em feijão tropeiro, todos sabem pra falar a verdade.

Desde que passamos na faculdade de medicina, nossos pais presentearam com um APÊ, e como estávamos doidas para um lugarzinho só nosso, aceitamos de prontidão.

Tomo banho e saio toda arrumada e quando olho para Carol ela está toda animadinha na porta do meu quarto. Pego meu celular e dou uma olhadinha mas mensagens e abro uma de Nicolas e logo abro um sorriso.

Inesperada SurpresaOnde histórias criam vida. Descubra agora