Eu vou por ela!

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Suria on:

A sureia desmaia e o dani vai rapidamente apanha-la, assim que ela já está segura vamos rapidamente ver o que ela tem:

-ela está quente.- diz o dani pondo a sureia deitada no seu colo.

-ela é uma cabeça dura,aposto que mesmo estando doente vai querer competir.-digo e a dona Ilda vem ver o que se tinha passado

-meu senhor, o quê que ela tem?-pergunta a dona Ilda vindo ter connosco

-dona Ilda, por favor chame um médico.-digo e a dona Ilda acena se levantando e indo para a entrada.

-vou leva-la para o quarto.-o Dani levantam-se com a Sureia no colo.

-vem vou te levar lá.-levanto-me e vamos indo para o andar de cima, entramos no quarto e o dani deitou-a na cama, a dona Ilda apareceu no quarto.

-o médico já vem ai, daqui a 20 minutos ele chega. Precisam de alguma coisa?

-podias trazer um balde de água e uma toalha?-peço

-posso mas preciso de ajuda.

-eu e a Suria vamos.-diz o Hugo indo atrás da dona Ilda.

-já voltamos sim?-falo com o dani

-claro eu fico aqui.-ele responde e eu saiu do quarto.

Dani on:

Subimos as escadas e entramos no quarto delas,era muito o estilo da Sureia, a Noir estava na gaiola a dormir, e achei estranho só haver uma cama visto que eram duas a dormir no mesmo quarto.Depois da Suria e do Hugo terem saido a Sureia foi acordando:

-ai a minha cabeça...-ela diz e sentasse na cama

-não não, deitada-digo a deitando novamente na cama.-Su o quê que te deu para ficares a chuva nestes ultimos dias?

-estava triste ok? pensei que o facto de estar ao frio e toda molhada me fosse ajudar a esquecer a morte do meu avó mais rapidamente mas pelo que vi.....ATCHIMMMMMMMMMM!-ela espirou tão alto que até me assustei, procurei um lenço e fui a casa de banho do quarto ver se havia papel, peguei num pouco e voltei para a su lho entregando.-obrigada

-de nada....ouve, não quero te dar nenhum seremão mas achas que fazer aquilo e depois aceitar uma aposto em que pões em risco as tuas tão amadas motas em jogo foi boa ideia?

-não estou a faze-lo apenas pelas motas...-olhei para ela e aqueles olhos estavam cheios de culpa.-estava a faze-lo para provar que te amo mais que tudo e que nunca te iria perder para aquelas duas.

-su....-ajoelho-me a beira de sua cama e tiro o cabelo de frente da sua cara.-tu nunca me vais perder digam o que disserem e façam o que façam é a ti que eu vou sempre querer e ninca vou te deixar por mais esquemas que aquelas duas chatas façam...-dou-lhe um beijo na testa, um no nariz e um bem demorado na boca.

-o casalinho é lindo mas podiam por favor não fazer com que a gripe passe para uma segunda pessoa?-ouvimos a voz da suria na porta e o Hugo a conter o riso.

-estas a rir do quê Hugo? eu sei onde moras puto.-digo com tom de ameaça e ele logo pára.

-e agora a menina sureia vai se deitar e se curar rapidamente senão da próxima vez que nos pregar um susto destes vai ver o que é bom para a tosse.-diz a Suria ameaçadora e junto com a dona Ilda colocaram o balde de água junto a cama e enquanto pensavamos numa maneira de conseguirmos que a sureia se cure mais depressa esperávamos o médico.

-talvez uma sopa ou canja de galinha?-diz o Hugo

-achas que isso vai resultar? A canja é para as constipações.-diz a Sureia

-a menina não vai reclamar porque senão fosses cabeça dura nada disto tinha acontecido.-a suria disse a a sureia deita-lhe a língua de fora.

-quem que podias competir tu suria, vives cá em casa podias ir no lugar dela.-diz o Hugo

-sim era uma boa ideia, podes?-pergunto na esperança de ouvir um sim mas sai completamente o contrário

-desculpem não sei andar de mota.-ela diz meio sem jeito

-tu és prima dela, quase irmã gémea e não sabes andar de motas?!-dizemos eu e o Hugo ao mesmo tempo, nesse momento uma das empregadas bate a porta.

-desculpem meninos o senhor doutor chegou.-ela diz e um homem de cabelo grisalho aparece atrás dela.

-claro pode entrar.-digo e todos levantamos, o médico entra e vejo um homem velho com uma mala preta.

-bom dia o meu nome é Doutor Orlando, és a sureia certo?

-sim...-o médico depois de ter feito um monte de coisas levantasse e arruma as coisas.-bem a situação vai ficar um pouco pior até amanhã tenho a certeza mas se tu te mantiveres quente, não apanhares nenhum choque térmico e não te esforçares daqui a uma semana estarás novinha em folha mas até lá nada de stress nem nada de ficar muito tempo ao frio.

-obrigada doutor.-dizemos todos e o médico sai.

-o quê que vamos fazer agora?-pergunta a sureia.-estou impedida de fazer esforços e de ficar ao frio, ESTAMOS NO OUTONO ISSO É IMPOSSÍVEL!!-todos ficam sem dizer nada.- e a Grace ou a Ângela?

-pelo que ouvi da Ângela ela vai para fora com a sua turma, juntamente com a Grace e a Mariana.-digo

-são da mesma turma?-pergunta a suria

-sim vão ficar um mês em Inglaterra para um estudo lá sobre a vida inglesa.-e mais uma vez silêncio

- e tu Hugo?-pergunta a sureia ao Hugo

-a minha mãe pos-me de castigo, só estou autorizado a sair de casa para ir para a escola ou para sair no fim de semana, mas se ela sabe que fui conduzir motas para uma corrida profissional ela dá cabo de mim.

- quem mais é que pode ir por ela?- diz a suria com voz baixa,meu deus como é que isso tudo começou?

queres mesmo resposta?

não comeces por favor....

olha lá e aquela aula de motocross serviu para o quê afinal? consegues dominar a mota e tens uma namorada que é corredora, vai lá rapaz.

-eu vou por ela.- digo e todos olham para mim.

-quê? Dani mano estas a brincar não é?!- diz o Hugo meio a rir de preocupação.

-não, eu posso ir.-digo confiante

-sureia?-todos olhamos para ela

-..........ok, vais no meu lugar.-ela diz, agora não posso falhar.

A rapariga da motaOnde histórias criam vida. Descubra agora