Capítulo

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Maite dormiu dos ombros de Christian, que se permaneceu em alerta.

Anahí: Alfonso, vamos para o nosso quarto. Christopher qualquer coisa nos avise – concordei com a cabeça. E ela se levantou –

Alfonso: eu não vou a lugar nenhum. Se você quiser, vá sozinha.

Anahí: á mais você vai. Já teve muita briga por hoje. E você vai arrumar uma comigo agora se não for agora. Vamos!

Alfonso: quem você pensa que é?

Anahí: sua esposa! E Dulce, é esposa dele - disse apontando pra mim - ao menos uma vez na sua vida, seja prudente. – percebi que ela o olhava em fúria. Annie se mostrou decidida. Querendo ou não, ele acabou indo -. A essa altura eu já não tinha forças para brigar ou para expulsá-lo dali. Mais ela sabia que a situação era esta. Quando o médico enfim desceu. Seu semblante era sério. Vinha enxugando as mãos. Meus olhos o perseguiram até ele ficar a minha frente. Maite se despertou com Christian a chamando, ela então ficou atenta. Christopher: E então. Como ela estaMedico: Bom, primeiramente quero lhes pedir que sentemos um pouco. Estou cansado e vocês também, eu acredito. – todos sentaram, mais a tensão nos consumia-. Christopher: não queremos rodeios. Seja direto, por favor.
Médico: não se preocupe, eu serei. Bom, dona Dulce Maria está o que costumamos dizer "estabilizada".
Maite: ela já acordou?
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Médico: esse é outro ponto que temos que deixar claro. Devido à queda, Ela ainda não acordou, E não temos como saber a hora ou dia exato que ela ira acordar. Então só o que posso pedir é paciência. De todos. – como assim não acordou! Então era sério. A culpa tomou conta de mim. Passei as mãos no cabelo em resposta ao desespero –

Christopher: como nos pede paciência. E se ela não acordar mais!
Maite: Christopher não pense assim. - Maite tentava ser forte para me amparar, segurava meu ombro me passando acolhimento –.
Médico: isso mesmo senhor Casillas, tenha fé. Tudo acabara bem. Mais tenho outra noticia. E espero que seja forte.
Christopher: O que houve? – perguntei engolindo em seco, percebi que sua voz se modificou. Ele agora parecia decepcionado-

Médico: ela estava grávida, por isso a quantidade de sangue no colchão. Ela abortou. – eu estava de pé, mais meus joelhos se flexionaram, e cai no chão. Enterrei meu rosto nas mãos e chorei desesperado "eu matei meu filho". Maite se agarrou a mim, me dando um abraço. Ela também estava sensibilizada, ficou triste pela amiga. Como direi isso a ela quando abrir os olhos.

Dias se passaram, todas as manhãs alimentavam Dulce com um material específico que o medico nos deu. Ela estava mais magra. Pálida. Tinha perdido o brilho que havia em seu rosto. Quando era noite, eu deitava velando seu sono. Sempre encostava meu rosto ao seu peito para ouvir seu coração bater. Eu precisava disso para enfim dormir tranquilo. A poltrona que tinha no quarto se tornou minha cama. Não ligava para as dores que sentia toda manhã ao acordar. Na hora do café. Sempre era uma discussão, Alfonso e eu sempre trocávamos farpas.

Christian: sabe o que eu acho. Que já cansei de vocês dois, já cansei de todas as manhãs serem a mesma coisa!

Alfonso: eu também já cansei. Por mim já deu. - Disse se levantando e jogando um guardanapo na mesa. Tudo era tensão. Meus destes se serraram. Eu tinha que me acalmar. E ficar calado -. Assim que terminei o café fui ao trabalho e me adiantei o máximo que pude, para chegar cedo em casa e ficar com Dulce. Assim que cheguei fui tomar banho e me trocar. Quando terminei fui sentar ao seu lado. Seu rosto era cansado. Sem expressão alguma.

Maite: você precisa se animar Christopher – disse me abordando ao entrar no quarto –

Christopher: e me diz como faço isso? Todos os dias eu fico aqui, olhando ela por horas, tentando lembrar o seu sorriso, sua risada, dos seus cabelos esvoaçantes enquanto monta a cavalo. E meu filho Maite, eu fiz isso.

Maite: pare de dizer isso. Você não fez nada, Deus quis assim - ela me abraçou e eu senti um frio por dentro - Também sinto falta dela. Ela iluminava a casa com seu sorriso sua gentileza. Mais não podemos nos lamentar como se ela estivesse morta. Ela esta bem ai. Viva. E precisa da nossa força –. Christopher: sim eu sei disso.

Maite: posso lhe perguntar uma coisa?

Christopher: sobre

Maite: porque bateu em Alfonso, até hoje não entendi. - a olhei em reprovação, não queria mais tocar nesse assunto. Foi quando Anahí entrou no quarto -.
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Anahí: Olá. Desculpe-Me, eu atrapalho vocês?
Maite: não Annie. Só conversávamos. – disse lhe retribuindo um sorriso - bem eu vou ver Christian. Até mais ver. - disse me dando um aperto no ombro e saindo -.
Anahí: como esta?
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Christopher: Não tão bem, como vê. Mais estou tranquilo.
Anahí: quero que saiba que percebi desde o primeiro dia em que cheguei aqui, que você a ama. – o olhei frio – Por isso não interferi entre vocês. Eu sinceramente gostei dela. Não sei por que, mais não consegui ter raiva dessa pessoa – sorrimos. por um momento "eu sorri" -.
Assim que entrei no quarto, Alfonso estava sentado. Parecia distante. Fiz o de sempre, tomei banho. Vesti minha camisola e deitei ao seu lado. Ele sempre me ignorava. Embora eu tentasse ser gentil ou agradável. Eu agora sabia que os beijos que ganhei, fora para causar ciúmes em Dulce. Mais isso não magoou tanto assim. Já estava acostumada com sua indiferença. Enquanto ele olhava o nada eu me virei e lhe observei.
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Anahí: você á ama tanto assim.
Alfonso: porque pergunta isso.
Anahí: porque eu não sei o que te fiz. Então estou procurando motivos pra sua frieza para comigo.

Alfonso: eu não estou com paciência para os seus momentos de carência. – aquilo me fez soltar uma lagrima me virei ao lado oposto a ele –
Anahí: você nunca tem paciência quando tem haver comigo. Isso eu já sei. Também já sei que se casou só pra se aproximar dela. –ele me interrompeu-
Alfonso: Isso eu não o fiz. Não te conhecia. Quando eu descobri já estávamos no altar, nos casando. Você acha que eu ia querer uma situação dessas?

Anahí: tanto faz. Faça o que achar melhor. Você não é obrigado a sentir desejo por mim. Isso já é claro entre nós. –senti sua mão percorrer minha cintura, fechei os olhos, mais me mantive na mesma posição-.
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Alfonso: quem lhe disse que não é desejável? Você é linda Anahí. Eu sinto muito não poder retribuir o que sente por mim. – me levantei, sentando igual como ele estava. ele se assustou com meu movimento e nosso olhar se cruzou Anahí: porque não tenta me olhar dessa forma? Eu quero um casamento feliz Alfonso, pelo menos me suporte. – falei com lágrimas -Alfonso: não se menospreze. Você é divina, tem um bom coração, e é uma grande mulher.
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Anahí: então porque não pode se apaixonar por mim? você me trata como se eu fosse uma amiga, mais eu sou sua esposa! – falei aumentando a voz. Ele só fez me olhar, mais ficou parado. "Como eu sou estúpida" pensei. Ele a ama. "conforme-se" me dei por vencida e virei para voltar a deitar, mais ele segurou meu quadril -.
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Alfonso: não durma. – meu corpo começou a tremer, ainda de costas tentei esconder a cara que fiz de surpresa - Eu prometo que vou tentar ser um marido melhor. Eu não sou idiota, já percebi que perdi Dulce. E estou casado contigo, então, porque não.
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Anahí: você faz isso parecer que esta me fazendo um favor. Assim eu não quero. Só vou querer quando você, decidir isso porque assim quis.
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Deitei-me tentando esquecer que podia ter perdido uma chance de tê-lo para mim. Mais meu amor próprio não permitiu. Ele permaneceu sentado olhando o nada, enquanto eu tentava fingir um sono que não vinha.


Eu estava deitado ao seu lado mais uma noite. Pegando no seu cabelo. Até eles pareciam ter perdido a vida. Segurei sua mão, ela estava morna, perdera a maciês.
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Christopher: Eu queria te contar uma coisa. Sabia que nos íamos ter um bebê anjo? – "perguntava como se fosse "obter" resposta". – Eu não sabia como te contar. Mais ele se foi. - senti uma lágrima brotar dos olhos. Foi quando percebi um movimento estranho. Assustei-me, e olhei que as mãos de Dulce pareciam se mover. Ela estava mexendo? - Dulce? Você esta me ouvindo? – falei pegando seu rosto – Dulce Maria?
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Dulce: Christopher... – eu agarrei seu corpo e a aproximei de mim. Não podia ser. Ela havia acordado.
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Christopher: Não se esforce eu estou aqui.
Dulce: tenho sede...
Christopher: sim, não fale, eu vou mandar buscar água. Maite, Mercedes! Venham ate aqui. – elas entraram em seguida, nervosas. Pensando que havia acontecido algo de ruim.
Maite: Dulce! Ela acordou! Christian! Annie! – Maite parecia tão feliz quanto eu. Começou a chamar por todos. Enquanto Mercedes buscava a água – graças a deus.
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Assim que Dulce bebeu água, nos chamamos o médico e ele disse estar tudo bem. Fez as ultimas avaliações, e saiu deixando alguns medicamentos prescritos.
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Christopher: Christian você pode buscar esses remédios?
Christian: mais esta tudo fechado a essas horas.
Christopher: mande-os abrir! Ordene que abram onde for necessário.
Christian: tudo bem, vou mandar preparar a carruagem. Como já e tarde e parece que vai cair um temporal.
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– ele saiu. Pedi que Maite não deixasse ninguém entrar. Ela precisava ficar descansada, não seria bom muita gente em cima dela -

✔7 pecados + rbd [editando]Onde histórias criam vida. Descubra agora