✔7 pecados + rbd [editando]

Capítulo

Christopher: desculpe-me, eu me excedi. Mais é porque não gosto de falar disso. – ele falou pegando no meu braço agora de forma carinhosa. O que me fez virar novamente para olha-lo-
Dulce: eu também não sou a melhor amiga da minha mãe ou do meu pai. Eles sempre tronaram minha vida ruim. Mercedes era a única que me protegia de tudo. Hoje posso dizer que a única coisa boa que eles me deram foi, à vida e você.
Christopher: Eu sou um imbecil contigo. Mais você mesmo assim, me da outras chances.
Dulce: eu entendo que o assunto pode te incomodar, mais sou sua esposa, sua amiga, sua confidente. Pode confiar em mim. – segurei seu rosto e lhe dei um beijo leve. Não tinha o direito de insistir mais sobre isso, ele diria quando assim o quisesse -.
Chegamos ao portão da minha antiga casa. Era a mesma sensação de tristeza, embora fosse um lugar fechado. Eu passei bons momentos aqui. Nós nos Despedimos com um beijo.
Christopher: assim que sair, vá ate o escritório da cidade e me procure para voltarmos juntos, tudo bem – assenti, e ele se foi-. Olhei para cima como que de recordação. O porteiro assim que me viu, cumprimentou-me e eu entrei. Na sala as empregadas todas sorriram em recepção. Abraçaram-me e eu as correspondi.
Blanca: soltem-na – a voz rochosa de minha mãe Blanca entrando, ecoou pelo cômodo, todos se afastaram em nervos, E se despediram. Deixando-me totalmente sem jeito. É, bem vinda de volta. – Sempre amiguinha de empregados não é Dulce Maria.
Dulce: bom dia pra você também mamãe.
Blanca: que surpresa você aqui. O que quer?
Dulce: eu só vim fazer uma visita. Até porque tenho certeza que soube que estive em coma, e não foi me ver. – meu peito doía, a pesar de tudo, ela era minha mãe, eu queria seu carinho, seu conforto-.Blanca: a única coisa que soube, foi que você mais uma vez, foi uma desastrada. Que todos falavam de seu possível divorcio. E que por pouco sujou nosso nome. Será que nunca vai aprender a fazer as coisas corretas? – eu estava a sangrar por dentro "por que vim ate aqui" me fiz essa pergunta varia avezes-Dulce: como pode ser assim. Porque diz esses absurdos? O que eu fiz pra me odiar tanto? – ela me olhava dura. Séria e fria como gelo. Tinha um porte elevado, me olhava de cima-. Blanca: porque nasceu. Eu devia dar um varão ao seu pai. E olha o que me aparece. Uma menina insolente, irresponsável e que não se parece em nada comigo. Apesar só meus esforços. E pra piorar, graças a você, eu não pude ter mais filhos – eu a olhei, abismada. Não podia crer no que acabara de ouvir. Meus olhos se encheram –

Dulce: eu também não pedi para nascer do ventre de um ser humano como você. Que não sabe o que é ser mãe. E nunca saberá!

Blanca: e você, acha que fica desprotegida? Eu sei que perdeu seu filho no acidente. E que eu saiba já se faz um tempo que isso aconteceu. E ate agora não engravidou de novo. Pode ser que nisso, se pareça comigo – disse sorrindo em triunfo-.
Dulce: você é desprezível. – disse chorando, e saindo de onde estava, correndo para a saída. E sem perceber topei com forca em meu pai