✔7 pecados + rbd [editando]

Capítulo FINAL!

Ele correspondeu meu beijo, na mesma intensidade, o sabor da bebida me deixava mais sedenta. Christopher decidiu me pausar. Pôs sua mão sobre minha boca, ainda de olhos fechados. Ele parecia sentir dor. Eu observei seu movimento. Calada.

Christopher: eu quero ficar sozinho. Deixe-me por alguns minutos. - ele tirou a mão, passando suas digitais, com cautela, acariciando meus lábios -.
Dulce: eu não vou. Quero ficar aqui com você!
Christopher: por favor - Mesmo chateada. Acabei cedendo. Virei-me de costas e sai -.
.
Voltei ao salão sentindo Todo meu corpo se endurecer. Nunca mais havia passado por essa situação. Quando avistei Alfonso próximo da mesa, se servindo de uma bebida. Fixei meu olhar nele. E fui até. Quando cheguei perto, segurei seu braço o fazendo me olhar. Aproximei ao seu ouvido e sussurrei.

Dulce: você pode vir comigo um instante?
Alfonso: claro - ele pegou a bebida e me acompanhou até a saída. A noite estava bem estrelada. O clima era agradável. Fazia um pouco de frio, mais o vestido que me acomodava, era confortável o suficiente. Paramos próximo da porta da frente. Ele agora me olhava confuso, enquanto eu parecia agoniada e em nervos, procurando coragem para iniciar a conversa -.

Alfonso: aconteceu alguma coisa Dulce? Você parece nervosa.
Dulce: não vou mais dar rodeios - ele baixou o copo e se concentrou - porque mandou aquela carta?
Alfonso: qual carta?
Dulce: como "qual carta"! A que você me mandou de Madri! - ele pareceu recuperar a memória. Seu semblante era de vergonha -.
.
Alfonso: você a recebeu? Desculpe-me. Foi num momento de fraqueza.
Dulce: fraqueza?! Esse seu "momento" quase destrói meu casamento! Foi Christopher quem recebeu a sua correspondência!
Alfonso: Céus! Não foi minha intenção. Fiz o máximo para que isso chegasse exclusivamente as suas mãos.
Dulce: não importa quem leu. O que não entendo, foi a sua atitude. Eu pensei que Anahí já tinha ocupado seu coração.

Alfonso: E ocupa Dulce.
Dulce: como ocupa?! Você me faz isso de repente e me diz o contrário.
Alfonso: Eu estava bêbado! Quando me arrependi de enviar, já era tarde. Já estava a caminho. Pensei que quando fosse ler, não daria importância e ia rasgar.

Dulce: Eu não quero problemas com Annie - disse respirando fundo - ela é ótima e não merece passar por esta situação.
Alfonso: desculpe-me por isso. Seu marido deve me odiar o dobro agora. Não que eu me importe - falou em deboche. Eu revirei os olhos em negação. Esses dois pareciam crianças -.
.
Dulce: eu só vim esclarecer as coisas. Mais vou lhe dar um aviso - falei segurando o vestido, pronta para voltar- não o aborreça você conhece o gênio que meu marido tem.
Alfonso: não tenho culpa de para mim, ter sido mais difícil superar nós dois - eu o olhei por alguns segundos. O deixando sozinho em seguida -.

Entrei na mansão as pressas. Aquela situação me deixara extressada o suficiente. Bufando, fui abordada por Maite, que me parou no meio do caminho.

Maitê: Sente-se bem?
Dulce: Sim. Só estou cansada do dia. Acho que vou me deitar.
Maite: Mais já?! Deixe de bobagens e venha comigo. Dançar um pouquinho - ela se balançou de forma engraçada. Simulando um passo de dança. Eu sorri na mesma hora "só isso para arrancar um sorriso de mim. Maite sempre era o equilíbrio de todos".
.
Dulce: Ia adorar! Se não estivesse tão cansada - Mercedes veio ate mim. Com o semblante aflito -.
Mercedes: Menina! - já fiquei nervosa em olhar sua expressão- Desculpe dona Maite - ela se abaixou a cumprimentando -.
Dulce: O que houve?
Mercedes: Coloquei as crianças para dormir a algum tempo. Mais Candy acabou de acordar gritando e chorando muito, se encolhendo no canto da cama. - voltei a segurar meu vestido. Andando as pressas. Não tive tempo para formalidades. Fui ao quanto de minha filha de imediato. Ela estava jogada com os joelhos flexionados e com o rosto escondido. Acalmei os passos e me aproximei dela "parecia um animal arisco". Passei meus dedos por seu cabelo, á tranquilizando-.
.
Dulce: O que aconteceu meu amor? Por que está assim? - Ela não me respondeu. Permaneci calada, lhe oferecendo um abraço. A envolvendo em meus braços. Até o silêncio ser rompido-.
.
Candy: Eu vi a senhora sendo morta.
Dulce: Foi apenas um sonho ruim. Eu estou aqui, veja! - ela levantou o olhar, receosa. Quando me olhou pude ver como seu rosto estava inchado pelas lágrimas. Christopher entrou em seguida, indo para o meu lado, sua bebedeira parecia ter se amenizado. Ficamos os dois de joelhos. Ele me fez um gesto de curiosidade, queria saber o que havia acontecido. Eu sussurrei lhe explicando -.