Capítulo

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Dulce: já pensou em como será o nosso filho?
Christopher: já, muitas vezes. – ele falou se aproximando de mim e ficando a centímetros do meu rosto. Sua mão percorreu toda aquela extensão. Em movimentos serenos – Quero que se pareça contigo. Seus olhos, seus cabelos. – meu rosto começou a mudar de cor, com cada palavra dele. Eu fiquei calada. Pois sua voz era minha paz- Mais veja pelo lado bom. Nós temos que ficar tentando – sua mão agarrou minha cintura com segurança-
Dulce: você nunca deixa de ser engraçadinho não é?
Christopher: somente sou espontâneo. Digo o que quero e o que penso.
Dulce: sei, senhor Casillas. Sei bem o quão espontâneo és. - ele se agarrou me dando um beijo. Céus, eu nunca cansava deste homem, ele era meu chão. Nada podia ser feito para evitar nossos corpos. Caminhamos juntos e ele me jogou na cama, me fazendo sorrir e lembrar que tínhamos compromissos.

Dulce: vamos nos aprontar- falei dando tapinhas nas suas costas, para que ele levantasse- Quero que me leve á cidade hoje. Tenho coisas pendentes.
Christopher: prefiro ficar aqui –disse resmungado- deitado com você.
Dulce: você também precisa trabalhar sabia? – ele me olhou fazendo bico, como uma criança. Como eu o amava. Principalmente quando o "leviano" estava a quilômetros de distância dele – Vamos meu amor.
Christopher: meu amor? Você nunca me chamou assim. Deve querer mesmo sair, não é meu anjo.
Dulce: mais que língua mais maldosa o senhor tem meu marido! Declarei-me a você, e um simples "meus amor" se torna utilitário para chantagens? Bom saber o que pensa sobre mim. – disse imitando seu bico e me fazendo de zangada. Ele preparou suas mãos para uma seção de cocegas. Que quase me fizeram perder o ar. Eu não segurei a montanha de risos, que se confundiam os meus com os dele. Christopher se divertia com o que estava fazendo. Neste momento o "meu amor" estava totalmente entregue a mim-Quando ele parou a seção "tortura" nós trocamos de roupa. ele quase sempre de preto, eu já optei por um vestido branco e vermelho, bem justo, com espartilho branco e rendado. Chegamos ate a carruagem, e enfim saímos da mansão.
Christopher: você não me disse aonde vai.

Dulce: vou visitar minha mãe. – ele me olhou com as sobrancelhas franzidas – eu sei que é estranho, mais ela não deixa de ser minha mãe. E já faz muito tempo que não a vejo.
Christopher: você tem razão meu anjo. Deve ir vê-la. Gostaria de lhe acompanhar mais tenho muito trabalho.

Dulce: falando em ver os pais. – pausei receosa. Mais decido perguntar – por que nunca me falou da sua mãe? –ele fechou o rosto. Dando espaço a um olhar vazio-
Christopher: não tem nada para falar.
Dulce: como não, Christopher. Ela era sua mãe, e eu gostaria de saber mais dela, como era, seu jeito. – ele segurou meu braço com força –
Christopher: não quero que fale mais nisso!
Dulce: solte-me – puxei meu braço em protesto e ele pareceu ceder- Você nunca vai mudar essas suas mudanças de humor? Eu perguntei por que achei ter esse direito, mais perdão, vejo que não tenho. – virei o rosto para ignora-lo

✔7 pecados + rbd [editando]Onde histórias criam vida. Descubra agora