Capítulo

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Dulce: A ceia! Maite, vamos ajudar as mulheres na cozinha. - Era hoje e ninguém sequer se lembrou -
Christopher: isso eu não perco por nada - disse cômico ao mesmo tempo em que Christian-
Dulce: Vamos May. Deixem os engraçadinhos aqui. - gargalhando ela foi sendo puxada por mim-

Os homens foram trabalhar. ficamos o resto do dia arrumando a decoração, os enfeites "como eu adorava o natal" apesar de todos na minha casa serem um martírio. Terminados os últimos ajustes eu e may subimos para nos aprontar, no meio do caminho encontramos Annie, que se arrastava pelo corredor. Se reclamando da dificuldade de encontrar algo que coubesse nela, Alfonso a seguia, quando passou ao meu lado "revirou os olhos, para o drama da esposa" me fazendo sorrir. Entrei no quarto e fui me vestir. Optei por um vestido vermelho, mais pra vinho. Essa era a minha cor favorita. Ele não era muito detalhado. Era longo, tomara que caia, com um laço que prendia nas costas. Separei um casaco de pele preto, para jogar por cima, eu sentia frio com facilidade. Enquanto terminava a maquiagem, sentada a penteadeira. Christopher entrou, tirando o casaco e desabotoando o colete.
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Christopher: você está linda. Aliás, sempre é.
Dulce: guarde os elogios para quando eu estiver totalmente pronta. - falei amarrando o cabelo num rabo de cavalo simples. Vi seu reflexo no espelho. Me olhava intimidador, baixei a vista, ele então se aproximou. Senti seu hábito quente na minha nuca-.
Christopher: Imagino o trabalho que deu para se arrumar toda desta forma. Por isso não a vou despi-la agora - Meu rosto mudou de cor-
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Dulce: deixe de seus galanteios e vá se arrumar também. - ele sorrindo, voltou a sua posição e foi ao banheiro-
Christopher: mais no fim da noite você não fugira! - disse gritando da porta, antes de por fim fecha-la. Eu sorri da sua loucura.*Numa hospedagem não tão distante, no outro lado da cidade...* Xxxx1: E então como estamos?Xxxx2: Não tenha pressa, hoje eu vou até a casa dos Casillas "desejar feliz natal" -ambos sorriram da ironia"- E você terá passe livre por lá.
Xxxx1: acho muito justo, será que não vou conhecer a bela esposa de Christopher? ---sua risada ecoou pelos cômodos abafados do velho chalé- vou ter que fazer o trabalho ja que você não serviu pra nada.
Xxxx2: vamos acalmar os ânimos minha querida! Você não foi boa o suficiente. Agora corre atrás do tempo perdido.
Xxxx1: cansei desse assunto. Vou me prepar para essa noite. Vá. Quero ficar sozinha. E na hora marcada, espero que tudo esteja preparado pra mim, ouviu bem?
Xxxx2: sim, tudo estará feito fique tranquila.
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"Ja pronta e esperando meu marido" pensei. Christopher estava penteando os cabelos, com cautela. Ele sempre gostava de usalo solto, mais hoje, ele o jogou para trás, acomodando cada fio. Quando terminou. Me ofereceu seu braço para que eu o pegasse, e assim o fiz. ele me segurava firme, nos olhamos durante o trajeto. Meu corpo respondia até ao seu olhar. meu ventre se comprimiu em resposta. "Você é insaciável meu anjo" foi o que ele me disse à alguns dias quando estavamos no seu escritório, trocando fluídos. Sorri baixo, recordando suas palavras e me sentindo uma "devassa". Ele pareceu não perceber meu momento. Chegando a sala voltei ao presente.-----------------------------Eu ja estava em nervos, como isso podia acontecer. Minha roupas não entravam! Eu estava em frente ao espelho medindo o vestido ao meu corpo, alargado pela gravidez.
Anahi: mais que diabos! Nada entra! Como vou ficar pronta para esta noite! - enquanto eu me deseperava alfonso estava sentado na beira da cama. Lendo um jornal local. Mais o meu escândalo o fez pausar-.
Alfonso: você se despera por bobagem meu amor.
Anahi: bobagem! Céus, como diz isso?
Afonso: tudo bem. Já a vi sofrer demais. - ele se levantou, enquanto eu o observava. Sem entander. Ele foi até seu guarda roupa e tirou uma caixa gigante. Vindo em minha direção- isto é pra você. - peguei o embrulho o olhando, enquanto ele sorria suave. Era um vestido! De cor verde,com um casaco em renda preta-

Anahi: seu! - dei várias tapas no seu ombro enquanto ele se defendia, aos risos- porque não me disse que havia comprado um! Me fez ficar feito louca a procurar roupas!
Afonso: adoro lhe ver em crise - ele disse agarrando as minhas mãos, me fazendo parar de bate-lo. Me puxando, selou seus lábios ao meu. Eu então me acalmei -. Anahi: já estamos atrasados... - minha voz saiu num sussurro perto da sua boca, enquanto eu me afastava -.
Alfonso: estamos na nossa casa. Podemos chegar a hora que quisermos. - ele sorriu, me puxando novamente, num beijo fervoroso. Mais me recordei do bebê! -.
Anahi: estou grávida esqueceu? - ele sorriu, encantado -.
Alfonso: não esqueço nunca. E principalmente do que o médico disse. - eu me intidei com suas palavras - Pela sua cor agora, acredito que lembra também. - antes que eu pudesse dizer algo, ele me beijou e agarrados andamos até a cama. Para iniciar uma linda noite de natal -.Enquanto eu me aprontava, Christian estava sentado na cadeira de balanço, com Perroni nos braços. Ele a ninava, aquilo me fez relaxar. adorava ve-lo como pai. Eu os amo tanto. Meu vestido foi simples, era branco com um leve casaso longo em renda. nunca gostei de coisas com cintura tão marcadas como Dulce adorava. Ela ficava linda, mais Não era meu estilo. Fiz uma trança lateral e coloquei um lindo broche de ouro.Christian: meu amor, acho que alguém enfim dormiu. -disse se aproximando devagar, com a bebê no colo, a dormir -. Maite: ótimo -disse sussurando- coloque-a no berço, para podermos descer. Vou avisar Mercedes, para vir olha-la de vez em quando.
Christian: tudo bem - ele se moveu devagar, olhando a sua filha em admiração. E lentamente a pôs pra dormir -.
Maite: vamos? - o chamei assim que ele se aproximou de mim -
Christian: sim, vamos - ele agarrou minha cintura, e andamos juntos. Mais antes de chegar na porta ele parou, apertou minha cintura com mais força - Antes de ir, quero te agradecer.
Maite: pelo quê? -perguntei confusa-
Christian: por me dar a filha mais linda do mundo. Por ser a melhor esposa. Por tudo. Eu te amo muito meu amor. - eu me emocionei com suas palavras, meu olhar retruiu a ternura do dele "esse homem me dera Perroni. Meu maior presente"-.
Maite: eu também te amo. - nos beijamos com doçura. Lento. Aproveitando cada movimento dos nossos lábios-.
Christian: Agora sim podemos ir - disse se afastando com um sorriso, que retribui. Então Fomos em direção a sala. A sala estava impecável! Trabalho cumprido. A decoração era simples mais marcante. Tudo era suave e luxuoso, a casa em si, ajudava bastante. A mansão dos Casillas era uma joia; os móveis, a tapeçaria e cortinaria, eram obras de arquitetura. Os empregados estavam vestidos a caráter, todos bem produzidos. Eu fiz questão de comprar roupas adequadas a todos. Sebastião novamente estava ao lado de Mercedes, que se mostrava intimidada "ai tem coisa" pensei, com um sorriso no rosto. Foi sequencial. Primeiro desceu eu e Christopher, em seguida Maite e Christian. Anahi e Alfonso demorarão alguns minutos a mais "imaginei que deveriam ter sido pela procura dos vestidos". Ja apostos. A música era agradável, todos conversavam. Maite se aproximou de Mercedes e falou algo em seu ouvido. Que a fez subir em seguida. Christian beijou sua mão e a arrastou para uma dança suave. "como era lindo o casamento deles. Era um sonho". Alfonso imitou o cunhado, puxando Anahi para dançar. Seus olhos brilhavam enquanto eles sorriam para "vento". A gravidez a deixou mais bela. Fiquei por alguns segundos, perdida em pensamentos.
Christopher: feliz meu anjo?
Dulce: demais! Esse é o melhor natal da minha vida. Pela primeira vez, sinto que tenho uma família de verdade.
Christopher: eu também estou feliz. Nunca fui muito ligado a essas coisas. Na verdade, nunca passei um natal sequer, em casa. - me veio à cabeça a vida que ele levava, assim que o conheci. Com certeza vivia em noitadas, quando eram essas ocasiões. Isso me fez lembrar a Tal "Amanda". Havia esquecido, de perguntar isso. Mais não podia ser pra ele. Se não, teria certeza de que eu ouvi aquela conversa. Novamente a pergunta fixou na minha mente. "Quem é ela?".Christopher estava sentado no sofá com as pernas cruzadas e um copo cheio de uísque. Eu o observava de longe, enquanto me servia de um ponche. Ele estava longe, pensativo. Aquilo me intrigou. Der repente vi que Emanuel acabava de entrar, todo a caráter. Estava elegante. Ele era abominável, mais não se podia negar sua beleza. . Maite se aproximou sorridente, me abraçando, fazendo eu me desconcentrar.Maite: esse ano esta sendo ótimo! Nunca havíamos feito nada do tipo. A sua ideia foi perfeita Dulce!
Dulce: tem razão, todos estão se divertindo bastante.
Maite: Isso é! Christian não para de se mexer. Meus pés ja estão nas últimas. - aquele comentário me fez sorrir espontânea -

Dulce: Maite. Tire-me uma dúvida. Você conhece alguma Amanda? - ela ficou com a expressão pensativa, parecia repuxar a memória-.
Maite: esse nome me é familiar... Mais não estou conseguindo recordar quem seja agora. Por quê? - antes que eu pudesse falar algo, Mercedes nos interrompeu-
Mercedes: com sua licença senhoras. Mais lhe avisar que a pequena Perroni despertou. - Maite, fez gesto de cansada. -
Maite: desculpe-me Dulce, mais ja sabes né, tenho que ir, assim que eu voltar terminamos a nossa conversa. - ela piscou em aprovação, eu sorria assentindo, então ela se foi -Eu ja estava agoniada de ver como Emanuel não soltava Christopher. "que tanto assunto falam!" De longe ele me lançou um olhar sedutor, enquanto emborcava o copo, fingindo ouvir o que o seu amigo falava. Mesmo de longe, meu rosto se ruborizou. Eu entendi seu recado. A nossa noite ia prometer. Então decidi andar. Todos ja estavam ocupados. Anahi sorriu pra mim. Quando passei por ela, retribui seu gesto. Continuei minha caminhada ate a cozinha. Apesar de a casa estar animada. Fora o salão principal, Sempre o restante dos cômodos eram deserto.
Inclinei-me para pegar algo quente para beber. Havia uma jarra de chá, ja preparado, me servi numa xícara e bebi. Eu pensei ter ouvido um som estranho. "Eram passos?" - Christopher? Annie? - perguntei sem sucesso. ninguém respondeu. Eu tentei caminhar ate o local do barulho. Era a porta dos fundos, que dava acesso a saída. Abrindo a porta, senti a brisa forte e gelada que me fez recuar. Mais antes de completar e recuo. Senti um pancada forte na cabeça, que me fez ir ao chão de imediato. Antes de totalmente fechar os olhos, vi um par de pernas a minha frente. Mais não deu tempo de raciocinar. Tudo ficou escuro.

✔7 pecados + rbd [editando]Onde histórias criam vida. Descubra agora