Gabriel: Ei cabeçuda, vamos hoje para uma festa lá na Royal? 16:45
Eu: Muito obrigada pelo cabeçuda, claro, vamos sim! 16:45
Eu: Quem vai? 16:45
Rapidamente fiquei animada, já estava sentindo falta, e como era sexta feira, eu queria aproveitar, não aguentava mais ficar em casa mofando. A rotina já tinha ficado chata de novo. E como eu precisava ainda resolver questões burocráticas da validade do meu diploma aqui, por enquanto, eu estava desempregada.
Gabriel: Por enquanto, eu, a Paty, e uns amigos de Nutrição que você não conhece! 16:47
Eu: São gatinhos? Kkkk 16:47
Gabril: Sei lá, não olho para homem não, acho melhor você perguntar para Paty isso aí! 16:47
Eu: hahhahahah Tudo bem, passa aqui em casa que horas? 16:47
Gabriel: 23h, pode ser? 16:47
Eu: Pode sim! J 16:47
A felicidade de ir para uma festa estava me dominando. O natal não conta por que foi em família e bom, já sabem né. Finalmente depois de quatro dias, eu já estava com tudo organizado no meu quarto. Tomei logo um banho e lavei o cabelo para que ele secasse naturalmente. Minha mãe notando minha agitação e animação atípica, perguntou o por que de eu estar daquela forma.
_ Vou pra balada mamãe! – minha fez uma cara de quem não gostou.
_ E desde quando você vai para Balada Sofia? – acusou.
_ Mãe... desde que eu fui para França? – olhei para ela rindo, e ela não aguentou e sorriu acusando-me novamente.
_ Eu sabia que essa viagem tinha sido uma péssima ideia! Olha só para isso! Sofia indo para uma festa noturna! – gargalhei abraçada a ela e dando beijinhos em seu rosto.
_ Biel vem me buscar com a Paty, vamos só nós! – comuniquei.
_ Tudo bem, eu só não quero você bêbada aqui tudo bem? – ela avisou preocupada, eu assenti com a cabeça afirmativamente.
Horas e horas se passaram e eu já estava linda. Modelei os cabelos, deixando as pontas cacheadas. Coloquei brincos gigantes que brilhavam mais do que o globo de luz da boate, provavelmente. E um vestido preto um pouco curto deixando minhas pernas torneadas de fora.
_ U-hul! Liberté! – eu disse suspendendo as duas mãos no bando detrás do carro do Gabriel. Eles sorriam animados tanto quanto eu.
_ Ai amiga, estou adorando nossa saída fazia tempo demais! – Paty me olha virando o rosto para trás. Eu sorriu e toco seu ombro.
_ Opa, chegamos suas piriguetes! – olho fingindo indignação para Gabriel e depois todos caímos na gargalhando. A fila estava enorme, no entanto rápida. Logo estávamos dentro da boate. Os meninos começaram a procurar o restante dos amigos e eu olhava para os arredores da festa. A música estava boa, tocava música eletrônica e todos estavam movimentando o corpo. Logo avistamos a turma de Nutrição que Gabriel havia mencionado. Mas nenhum dos rapazes chamou minha atenção. Quando a gente do Brasil vai e se depara com a beleza masculina estrangeira é difícil achar um homem realmente lindo. Fizemos uma rodinha ao redor de uma mesa e começamos a dançar. O espaço era uma boate mas também uma espécie de bar. Tinha mesas espalhadas por todo o espaço. Tinha um outro andar só para as pessoas dançarem, mas os meninos queriam ficar perto do bar.
Dançamos todas as músicas, até que eu já estava bastante suada. Resolvi pedir uma caipirinha com bastante gelo e álcool. Fui até o bar, e solicitei minha caipirinha. Quando o rapaz entregou-me um minuto depois, voltei para a mesa, Paty logo me olhou de um jeito diferente e me chamou para que eu aproximasse meu ouvido para ela. Assim o fiz.
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A caminho do seu coração
ContoDepois de um longo intercâmbio na França, Sofia retorna para o Brasil. Além da sua nova cor de cabelo, antes morena e agora loira, ela trouxe consigo mudanças importantes em sua personalidade que fará com que seu retorno se torne um dos maiores acon...