Capítulo 26

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Caitlin se sentou no banco do passageiro, segurando-se na alça de segurança, quando Caleb deu

uma guinada forte na rua e estacionou na casa, cantando os pneus. Caitlin inclinou para frente e

esticou o pescoço, olhando para sua casa iluminada, com esperança de que Scarlett tivesse

retornado.

Tinha sido uma viagem turbulenta desde a estação de trem, onde Caleb a tinha buscado. Caitlin

estava sem palavras, assim como Caleb,que estava completamente machucado, ele a atualizou sobre

tudo o que tinha acontecido com Kyle, sobre sua fuga, o tiroteio no colégio e quão sortudo ele era por

estar vivo. Caitlin ficou assustada com o relato e se sentiu grata por Caleb não ter sido morto. Ela o

tinha avisado para ficar longe de Kyle até que descrobrisse a arma que eles precisavam – se ela

descobrisse. Mas ele não tinha lhe dado ouvidos; e ela tinha a sensação de que ele não escutaria

mesmo.

Caitlin lhe contou tudo, também, a respeito de sua pesquisa, sobre as pistas que ela tinha

descoberto e sobre onde ela sentiu que precisava ir para resolver isso. Caleb a escutara com muita

atenção e, desta vez, ele não parecia cético, depois de tudo o que tinha acontecido com Kyle. Agora,

ele tinha visto tudo com seus próprios olhos; agora, ele sabia com o que eles estavam lidando.

Agora, ele ouvia cada palavra dela e parecia muito disposto a seguir as pistas que ela tinha.

A primeira parada, ambos sabiam, tinha de ser na casa deles, para ver se havia algum sinal de

Scarlett, qualquer vestígio dela em qualquer lugar. E, se não, eles deveriam fazer as malas, ir para a

Flórida, para a cada da avó de Caitlin, procurar em seu sótão e obter a pista que seria necessária

para levá-los para dentro da cidade perdida sob a Esfinge.

Quando eles pararam na frente da casa, Caitlin, esperando ver sua casa vazia, ficou chocada com

a vista: a porta da frente estava aberta, as luzes estavam acesas e ela viu movimento no interior.

"Você deixou a porta aberta?", ela perguntou a Caleb.

Ele balançou a cabeça.

Caleb estendeu a mão, pegou sua arma e a apertou.

Caitlin olhou para ele, horrorizada.

"O que você está fazendo? Onde você conseguiu isso?"

"Eu não sei o que está acontecendo por aqui", disse ele, "e eu não vou me arriscar."

Eles pularam para fora do carro, correram pelos degraus de madeira rangendo da varanda e

cruzaram a porta da frente aberta.

Quando cruzaram o batente, Caitlin engasgou.

Era uma visão devastadora. Toda a sua casa, tudo o que ela conhecia e amava, tudo o que ela

tinha cuidado a vida inteira, estava quebrado, destruído, tudo em pedaços. Havia cacos de vidro,

porcelana estilhaçada, o mobiliário estava rasgado, tudo destruído, como se um cortador de grama

tivesse passado por ali. Ela não podia imaginar o que poderia causar tamanha destruição, como um

tornado.

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