Certo eu perdi o fôlego quando ela se aproximou e não entendi. Afinal ela estava vestida de uma forma tão normal. Acho que essa era a questão, ela não se vestia para provocar ou tentava chamar atenção. Ela sequer usava maquiagem para tapar as sardinhas que cobriam seu nariz e eu agradecia porque eu amava cada uma delas.
Rob me pediu para não beber e eu sei que ele não estava me pedindo por se preocupar comigo apesar dele fazer, mas esse pedido era por ela. Se ela me visse bebendo ela garantiu que ela não entraria no meu carro então eu não estava indo beber essa noite.
Quando chegamos e eu parei perto da caminhonete do Sam eu a ajudei a descer e senti seu cheiro me invadir o que foi suficiente para deixar meu corpo quente.-Eu quero te mostrar uma coisa - tirei meus fones do bolso e a entreguei e coloquei para tocar a boy named Sue de Johnny Cash e enquanto ela ouvia eu observava seu rosto e a forma que sua expressão mudava era facinante. E quando ela riu minha respiração ficou presa. O som doce e suave reverberou pelo ar e me envolvel de tal forma que meu joelho quase ss dobrou.
Ela ficava incrivelmente linda sorrindo e eu me senti incrivelmente orgulhoso de mim mesmo por ter feito ela rir. Eu passaria cada segundo daqui para frente tentando repetir o feito. Eu simplesmente amei isso.
Quando a musica acabou ela me entregou os fones e me olhou ainda com um sorriso nos lábios.-Obrigado por dividir isso comigo.
-Você fica linda quando sorri. Ainda mais linda - deixei as palavras escaparem antes de conseguir me deter.
-O que?
Ela estava confusa, acho que nem havia percebido que estava sorrindo a dois minutos atras porque agora sua expressao seria estava de volta.-Você riu da música e o som era perfeito. Seu rosto se ilumina quando você sorri. Eu amei isso - toque seu rosto e a senti temer. Uma sensação boa correu pelo meu corpo e num impulso eu aproximei minha boca da sua. Não foi um beijo, foi apenas um roçar de lábios uma carícia que me fez arder. Quando me afastei ela estava com os olhos fechados e inferno, eu nunca havia visto algo mais lindo.
-Vamos - entrelacei nossos dedos e a puxei em direção a claridade. Meu coração batia tão rápido que eu jurava que todos poderiam ouvir.
Logo avistei meu irmão sentado na traseira do seu caminhão com a Savanna entre as pernas e uma cerveja na mão. Sam estava com uma caloura que havia entrado para a torcida. Suzy, ela era bonita mas grudenta demais e sua voz era como uma engrenagem enferrujada me deixava com dor de cabeça. Diferente da voz da Charllie que era doce e suave.- Bem vida a festa Charllie - Trenty gritou se aproximando com duas cervejas na mão. Ele ofereceu uma a ela mas ela fez qua não com a cabeça.
-Obrigado, mas eu não bebo.
-Bom, então deixe-me ver uma Soda pra você, o que acha?
-Sim eu agradeceria - falou com um aceno de cabeça.
O que esse desgraçado está querendo sendo tão gentil assim? Pensei ter deixado bem claro que o queria longe dela.-Não se preoculpe Trenty eu mesmo vou buscar algo para bebermos- passei por ele levando a Charllie comigo e pude ver pelo canto do olho meu irmão curioso olhando nossas mãos. Foda-se eles. Eu gosto de ter suas mãos nas minhas e sentir o calor que emana dela.
-Temos suco de caixinha e soda de limão, o que você vai querer?- ela olhou em volta para as pessoas que estavam ali conversando e se aproximou mais de mim come se estivesse com medo. Segurei seu rosto em minhas mãos e a fiz olhar para mim - Está tudo bem? Podemos ir embora se você quiser.
-Não, está tudo bem. Só não conheço quase ninguém.
-Está tudo bem, você conhece os meus amigos e os outros não são tão importantes assim. Sem contar que eu estou aqui com você.
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Minha Razão é você
RandomEle quer mudar de vida. Ela quer sua antiga vida de volta. Depois de uma festa do campo com os amigos da escola, Charlotte volta para casa com suas melhores amigas Lana, Ally e Della. No meio do caminho um acidente muda tudo. Della e Lana morrem no...