- como está ai?. Eu disse passando uma cadeira para o Christian.
- acho que a porta não vai aguentar por muito tempo.
Um calafrio percorreu meu corpo assim que Marina disse isso. Só de pensar naquelas coisas tentando entrar para nos atacar, eu nem ninguém sabia bem o que era, mas pareciam simplesmente " NADA" não tinham nada em seu rosto, sem expressão, sem emoção, pareciam não sentir dor e nem ficar com rancor ao atacar outra pessoa, e era até irônico pois essas coisas eram pessoas a exatamente 20 segundos, antes de se desligarem do mundo e parecerem seres irracionais.
Eu, Marina, Christian, Gabriella, Flavyane e Reiner estávamos no ginásio da escola junto com mais 10 pessoas, todas estavam com medo de algo acontecer, de fato já estava acontecendo, só que como a porta do ginásio era reforçada, às coisas com a gente estava demorando a acontecer.
Lissa narrando.
Estávamos na sala, eu e meus amigos, quando escutamos gritos vindo do corredor é logo em seguida o alarme de incêndio. Eu fui a primeira a sair correndo da sala quebrando alguns protocolos, mas não sai de medo e sim de curiosidade para ver o que estava acontecendo.
Acho que naquele momento eu desejei não ter saído da sala, a cena que vi eu não queria ver nunca mais na minha vida, um amigo meu deitado no chão todo ensanguentado e se debatendo enquanto um professor mordia e parece que estava comendo a sua carne como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo, não conseguindo gritar ele só abria a boca em sinal de um pedido de socorro. Não pensei duas vezes e quando me deparei já estava encima do professor batendo em suas costas, ele tentava me morder mas não conseguia, cambaleamos e então ele caiu encima de mim, cai com tudo de costas no chão, senti todo meu corpo se contrair em sinal de dor. Àquele mostro ainda estava encima de min tentando me morder, eu só segurava seus braços, mas era difícil aguentar por muito tempo.
-Professor, por favor, sou eu,Lissa, por favor. Eu disse com lágrima nos olhos.
Minhas forças já estavam se acabando e quando pensei em desistir de lutar e ceder a seja lá o que fosse aquilo, ouvi um baque enorme na cabeça do professor. Quando abri os olhos pra ver o que havia acontecido, meu amigo estava de pé segurando um extintor se incêndio, ele estava realmente machucado e tinha uma enorme mordida em seu peito esquerdo, e ao redor da mordida estava um pus amarelado, assim como havia visto no acidente perto da minha casa. Quando pensei em me levantar e agradecer ele caiu no chão e começou a se debater e a babar um líquido escuro.
-Corre, por favor. Me deixe aqui. Disse ele com muita dificuldade.
-Eu não posso te deixar aqui, vem comigo.
-Pela nossa.... Ami...zade, cor...re.
E eu sai correndo e não olhei pra trás. Até quando fui interrompida ao bater com meus colegas no corredor, saindo de suas salas.
- ei, onde você estava? Disse Gabriella
-Eu.... eu.. você não viu?
-Vi o que? Disse ela me olhando com uma expressão confusa
-O Leo, meu amigo.... não consegui terminar a frase pois já estava chorando.
- olha pra mim?! vamos sair daqui, o alarme foi disparado sem querer, não tem incêndio nenhum.
É claro que ela não havia visto, pois eu fui a única que sai correndo da sala para o andar de cima pra ver o que estava acontecendo. E no andar de cima não tinha salas e nem alunos naquele horário. Mas fiquei pensando porque Leo e o outro professor estariam fazendo ali? .
Quando os alunos estava prestes a sair de dentro da escola, por conta do procedimento sobre incêndio, algumas pessoas reclamavam dizemdo que a porta de saída estava trancada, e não tinha como sair. Algumas pessoas estava chorando e outras gritavam desesperadamente querendo sair.
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A outra vida
Science Fictioncomo é sobreviver em meio a um apocalipse com os seus amigos? A jovem Lissa irá descobrir assim que um terrível vírus toma conta de toda a população de sua cidade e do mundo. Lissa e seus amigos: Christian, Gabriella, Marina, Nathalia, Reiner e F...