Marina

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É meio difícil aceitar que de uma hora para outra eu estava em minha vida normal, acordando, tomando café, e indo pra escola, e o mais legal era poder falar com as pessoas sem que elas tentassem te comer.

Hoje quando acordei pela manhã foi meio estranho porque senti que algo estava errado, só foi uma sensação idiota.
-- Marina, vc quer levar algo pra comer mais tarde? Dizia meus pais
-- Acho que só uma maça talvez, vocês estarão em casa quando eu voltar?
-- provavelmente não meu bem. ( meu pai fala em meu ouvido. -- Preparei uma surpresa para sua mãe, em um barco, acho que ela vai adorar, e depois vamos subir a serra, vai ser um aniversário de casamento emocionante.)
-- Ei, o que vocês dois estão planejando ai em?. Disse mamãe com cara de desconfiada.
-- Nada querida, só estamos falando de como seu café está maravilhoso essa manhã.

Tentei segurar o riso pra mamãe não perceber, meu pai deu uma piscadela e colocou o dedo na frente da boca, em sinal de silêncio. Devolvi a piscada e fiz um gesto de que não ia contar.
-- mãe, acho que hoje irei de à pé para a escola, pois quero passar na casa da nathalia no caminho.
-- Tudo bem querida, mas tome cuidado. Seu pai disse que ia me levar ao salão e ficar lá comigo, qualquer coisa ligue. Porque tenho certeza que ele vai ficar entediado e querer falar com alguém.
-- pode deixar, se precisar ligarei.

Sai de casa e só caminhei em direção a escola, coloquei o fone de ouvido que passava Adventure of a lifetime, eu gosto dessa música. Acho que passei a casa da nathalia e nem percebi, só sei que cheguei muito rápido na escola. Cumprimentei algumas pessoas que não tinha visto durante as férias, e fui pra sala em seguida, com passos lentos e olhos cansados. Cheguei na sala de aula, ouvi o professor um pouco e logo fechei os olhos, e aquela sensação estranha voltou. Fui acordada por um alarme, o que me fez pular da cadeira imediatamente, como sempre, saímos em fila da sala. Logo depois estava tudo um caos, tinha gente sangrando, gritando,correndo.
Eu me escondi em uma sala e tranquei a porta, eu não sabia o que estava acontecendo, só me escondi.
Depois de uns 20 minutos abri a porta e sai, meu Deus, foi uma cena horrível, tinha sangue e vísceras humanas no chão, e sangue, muito sangue. Vi o Chris indo para o ginásio e segui, logo qie entramos no ginásio percebi que a Lissa não estava conosco, combinei de sair e ir procurar. Vi a Lissa sem rumo e parecia confusa
Então agarrei na sua mão e a puxei, enquanto vi uma coisa correndo atrás de nós.
-- Corre, não olhe pra trás. Dizia essas palavras e a puxava, parecia resistir um pouco.
Assim que cheguei na porta do ginásio fiz a batida que eu e i Chris combinamos.

A outra vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora