Senti meu corpo preso. Meus olhos estavam pesados demais pra eu abrir de uma vez, então, lentamente eu abria a visão.
Aos poucos eu podia ver que eu não estava na meu quarto.
Quando tentei me levantar, os tubos que estavam presos em mim, me impediam.
J - o que é isso?
E - calma, meu amor, calma. Você não pode levantar não.
L - não faz esforço não. Fica quietinho.
J - onde é que eu to?
E - voce ta em um quarto de hospital. Sofreu um acidente de carro quando ia me buscar no aeroporto. E isso já faz 6 meses.
J - eu to aqui esse tempo todo? Cade o Joe? Cade ele ?
E - calma John, calma. Por favor.
J - cade ele?
E - ele não ta aqui John.
J - ele ta lá em casa né? Com o Math?
L - não está não.
M - eu to aqui cara, só fui lá fora comer.
L - como sempre
E - como sempre.
J - não acredito que matei o Joe. Não, sou muito irresponsável mesmo.
E - não, isso foi um acidente, voce não teve culpa não, não teve
L - é calma meu bem. E ele ta melhor que você, ta lá em casa, esperando você voltar.
E - é, eles dois vão voltar pró apartamento deles, no caso.
L - se eles quiserem né, amor. Porque eu voltei pra cuidar de vocês.
E - então, pode voltar flor. Eu to aqui. Se preocupa não viu.
J - gente, parem, nem sei quando vou sair daqui. E por que eu não sinto minhas pernas?
Ninguém falou nada, um completo silêncio.
Até que entrou dois médios.
Dr. - que bom você acordou Johnny. Estávamos todos aqui ansiosos pela sua volta. Como se sente?
J - bem, mas. Eu não sinto muito bem minhas pernas.
Dr. - bom, sobre isso. Eu vou te explicar.
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O Bad Boy
RomanceSempre criei expectativas na minha mente, sobre como é a vida e como devo viver. Apesar de aparência tranquila, sempre tive em mim o desejo de ser livre e espontâneo. Quando me mudei para Califórnia foi oque aconteceu.