17 • CAPÍTULO

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Senti meu corpo preso. Meus olhos estavam pesados demais pra eu abrir de uma vez, então, lentamente eu abria a visão.

Aos poucos eu podia ver que eu não estava na meu quarto.

Quando tentei me levantar, os tubos que estavam presos em mim, me impediam.

J - o que é isso?

E - calma, meu amor, calma. Você não pode levantar não.

L - não faz esforço não. Fica quietinho.

J - onde é que eu to?

E - voce ta em um quarto de hospital. Sofreu um acidente de carro quando ia me buscar no aeroporto. E isso já faz 6 meses.

J - eu to aqui esse tempo todo? Cade o Joe? Cade ele ?

E - calma John, calma. Por favor.

J - cade ele?

E - ele não ta aqui John.

J - ele ta lá em casa né? Com o Math?

L - não está não.

M - eu to aqui cara, só fui lá fora comer.

L - como sempre

E - como sempre.

J - não acredito que matei o Joe. Não, sou muito irresponsável mesmo.

E - não, isso foi um acidente, voce não teve culpa não, não teve

L - é calma meu bem. E ele ta melhor que você, ta lá em casa, esperando você voltar.

E - é, eles dois vão voltar pró apartamento deles, no caso.

L - se eles quiserem né, amor. Porque eu voltei pra cuidar de vocês.

E - então, pode voltar flor. Eu to aqui. Se preocupa não viu.

J - gente, parem, nem sei quando vou sair daqui. E por que eu não sinto minhas pernas?

Ninguém falou nada, um completo silêncio.

Até que entrou dois médios.

Dr. - que bom você acordou Johnny. Estávamos todos aqui ansiosos pela sua volta. Como se sente?

J - bem, mas. Eu não sinto muito bem minhas pernas.

Dr. - bom, sobre isso. Eu vou te explicar.

O Bad BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora