Sai do quarto bem transtornado com a situação que presenciei. Incrivel como eu me senti constrangido no lugar dele.
Mas tenho que me adaptar, não estou mais no interior da Carolina do Norte. Não há pessoas tao simples e educadas, aqui você mal recebe um bom dia de volta.
Coloquei, meu Ray Ban preto, minha jaqueta e levantei um pouco o topete pra frente e sinto um certo ar de "liberdade".
Fiquei sentando por um tempo no alto da arquibancada do estádio da Universidade, via o sol se por, indo embora com cuidado e sem pressa. E era assim que eu queria viver a vida, com cuidado e sem pressa. Poder brilhar e iluminar o caminho de todos ao meu redor, ser grande e elegante. Ao ir embora, nao deixar tristeza, e sim saudade.
Johnny - aaaaaaaaaaaaaaaaaaah!!!
Eu gritei profundo, incomodando os pássaros que foram embora sem pensar duas vezes.
Levantei e...
Beth - ooi (recatadamente)
Johnny - ah.. Oi (sorri com o canto da boca, e logo fiquei serio)
Beth - sou Beth (limpou as maos no short, e estendeu em comprimento, e sorriu suavemente como uma doce menina) prazer...
Johnny - prazer Betth. ( que sorriso lindo, que olhos delicados, era incrivel como o cabelo dela dançava ao vento, uma boca que devia ser beijada todos os dias. )
Um silêncio tomou conta por uns trinta segundos...
Johnny - então, Beth, eu ja vou indo. A gente se ve. ( dei as costas sem esperar que ela me respondesse, andei de pressa, de pressa até demais, quase tropecei decendo as escadas. Eu parecia uma garotinho na puberdade)
Beth - tchaaaau ( ouvi sua voz bem distante, foi quando quase derrubei uma equipe inteira que ensaiava com a banda da Universidade)
::::: sáb. 19:00h
Entrei no "meu" quarto, e não vi o gigante comedor de putas.
Dei graças e deitei para tenta assimilar tudo o que tinha acontecido.
Quando menos se espera, ouço gemidos vindo do banheiro. Sai do meu quarto, andei pelo corredor e vi o banheiro, e entrei, e lá estava o gigante.
Johnny - meu pai do céu, cê não cansa nao?
Matth - será que você vai interromper até as minhas punhetas?!
fez uma cara de cú, segurando aquele pequeno orgao, que nem vale a pena descrever. Nao sei se aquelas coisas eram normais ou a herpes da boca deceu pro pinto dele.
Johnny - acredite, não é uma coisa que eu queira ver.
Matth - é, que bom saber...
Johnny - é, é otimo isso ficar claro
Matth - é, aaham
Ele fez aquela cara de cú outra vez, entortando a boca, e levantou as calcas, ficou de pé, me olhou
Matth - então, ok Johnny, amigos? ( sorriou e estendeu a mão em comprimento)
Johnny - aaaaah Deus me livre apertar sá mao ai, faz de conta ai que apertei, e de boa.
Euen, vai que eu pego herpes nas mãos. Cruz credo euen.
Matth - gostei d você. Aaaê, vai ter uma festa de calouros, ta afim de ir?
Johnny - sei não, acho melhor eu ficar na minha.
Matth - cê pode "ficar na sua" lá na festa, vai ter comida de graça, música de graça, bebida de graça eeeee hahahhhhaah, mulher de graça.
Johnny - cê curte mesmo um 0800 ein
Matth - pode se dizer que meu negócio é uma "boca livre", hahahahahaaha, literalmente hahhaaha
Johnny - sei, percebi de cara.
Matth - vamo cara, é divertido, eu sei porque ja sou calouro a 2 anos seguidos, hahajaha, repeti desde o ano retrasado hahaha.
Que figura, um punheteiro repetente, é acho que to no lugar certo.
Johnny - beleza, vamos sim.
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O Bad Boy
RomanceSempre criei expectativas na minha mente, sobre como é a vida e como devo viver. Apesar de aparência tranquila, sempre tive em mim o desejo de ser livre e espontâneo. Quando me mudei para Califórnia foi oque aconteceu.