ALEXANDRE 2/3
Marco se levanta do chão, com o punho serrado na minha direção
"Imbecil, Betinho ela é minha" ele diz a rosnar. E tua o tanas, ela não é de ninguém.
Ele avança na minha direção, e já estou pronto para a guerra, se é isso que quer e isso que vai ter, mas no último segundo, Francisca coloca-se a minha frente, e vejo o punho de Marco acertar bem no meio do seu nariz, ela cambaleia para trás, e eu a seguro para que não caia.
"Francisca?" o sangue escorre pelo nariz, e boca dela, ela abre os olhos....
"Alex...eu..." e apaga, olho para o filho da puta, atrás de mim, que segura a t-shirt na boca para estancar o sangue.
"Se não estivesse tão preocupado com ela, acabava já contigo filho da puta" digo cheio de raiva, ele olha para mim
"Ei, eu não tive culpa, ela que não estivesse a defender-te Betinho, por isso a culpa e tua" estou capaz de matar este gajo, mas a Francisca continua desmaiada, e se ponho as minhas mãos nele, vou acabar por o matar, pego Francisca ao colo, por sorte hoje vim no meu carro, com ela nos, meus braços, passo por Marco.
"Nunca mais te aproximes dela, ou quem dá cabo de ti, sou eu, em vez da Polícia" ele me encara, com os olhos semicerrados.
"quem acaba contigo sou eu Anormal!" deixo a afronta de lado, e caminho na direção do meu carro.
"Francisca? Acorda!" mas ela não dá sinais de acordar. Chegando ao carro, a coloco no banco do passageiro , inclino o banco para trás, para que fique mais deitada , coloco o cinto nela, e dou a volta ao carro, entrando, olho para o banco de trás que tem uma camisola minha, sem pensar duas vezes, agarro e limpo o sangue na cara dela, mas não surte muito efeito, o sangue não para de escorrer e estou realmente preocupado, ela está a perder muito sangue, coloco a chave na ignição, e dou início a marcha, chamo várias vezes por ela mas ela não me responde, que lhe passou pela cabeça para se colocar a minha frente, com certeza vai ter o nariz quebrado.
"Francisca!!!!" grito "acorda por favor" então me lembro, que não tenho como avisar ninguém que a levo para o hospital, agarro o Telemóvel, e decido ligar a Mary, ela atende ao segundo toque.
"Oi primo não vais acreditar naquilo que eu vi agora, Marco o namorado da Kika, tava todo esmurrado, era sangue por todo o lado no chao, adorava saber quem foi, deveria ter recebido um prêmio!" ela dá uma gargalhada, ela diz tudo tão rápido sem me dar tempo de explicar.
"Estou a ir com a Francisca para o hospital" a gargalhada desaparece de imediato.
"COMO? QUE ELA TEM? DEIXA ME FALAR COM ELA" ela grita e noto que já está a chorar
"Ela está desmaiada, ainda não a consegui acordar, anda ter com nós ao hospital, não sei nada sobre ela! Depois explico-te tudo" indico-lhe o hospital para onde sigo.
"Vou já para ai!" ela diz e desliga o Telemóvel.
"Francisca?!" chamo-a na esperança que ela me ouça. Chego ao hospital, e deixo o carro de qualquer jeito vou até ao outro lado e tiro-a do carro, levando a ao colo para dentro, sou recebido por uma senhora atrás do balcão.
"Bom dia! Ela está desmaiada a muito tempo está a perder muito sangue!" digo antes que ela diga alguma coisa, imediatamente ativa um alarme o, que ecoa por todo o hospital e saem 2 médicos de uma porta, na minha direção com uma maca.
"Qual o nome dela?A quanto tempo está desmaiada?" um deles, pergunta.
"Francisca! A cerca de 15 minutos!" digo, ele a coloca na maca, abre os olhos dela começa a apontar uma Luz, o outro médico agarra a maca e começa a andar com ela em direção a porta.
"Eu vou com ela!" digo
"Desculpe mas não pode, a não ser que seja familiar" ele diz com tom profissional, não a vou deixar ir sozinha.
"Sou o namorado, por favor deixe me entrar!" digo desesperado, foi a única coisa que me ocorreu.
"Desculpe mas não posso, prometo que darei notícias o quanto antes!" e então desaparecem com ela pelos corredores.
Sinto-me perdido aqui sozinho, sem saber o que se passa, de rompante vejo Mary, ela entra lavada em lágrimas, nossos olhos se encontram e ela corre ate mim, me abraça forte.
"Que se passa Alex? Que ela tem?" ela pergunta no meio de soluços.
"Foi o Marco, estava a tratar-la mal, eu estava a passar e achei estranho a maneira como ela estava, quando fiquei mais atento, percebi que estavam a discutir, ele ia bater-lhe se eu não tivesse o interrompido naquele momento, não sei..." digo suspirando.
"Mas o que ela tem Alex?" ela diz tentando secar as lágrimas.
"Marco ia bater-me mas ela colocou-se a minha frente, e ele bateu-lhe, ela sangrou muito prima." digo baixando o olhar, ela leva as mãos a boca e mostra espanto, já percebeu
"Foste tu que fizeste aquele estrago na cara dele?" ela pergunta.
"Não sei que me deu, ele ia bater-lhe estava a agarra-la com tanta força, os pés dela já estavam a sair do chão, não pensei duas vezes e quando vi ele já estava no chão a sangrar da boca, acertei-lhe um soco na cara..." digo um pouco envergonhado da minha atitude.
"Bem feito idiota, Eu sempre soube que ele não prestava, onde ela estas? Porque não estás a Beira dela?" ela pergunta.
"Não me deixaram entrar,tinha que ser da familia..." ganho coragem e continuo, "ainda inventei que era namorado dela, mas não me deixaram entrar" a minha prima me observa com surpresa.
"Porque fizes-te isso?" ela diz
"Não sei.. Só Não a queria deixar sozinha..." digo triste.
"Que se passa Alex??" ela me interroga, caramba não quero falar disso.
"Nada prima não é nada" digo e sorrio para que fique mais tranquila.
No fundo da sala, aparece uma senhora magra, alta, muito bonita.
"Tia Carmo!!!" exclama Mary, ela olha para mim Eu estou confuso mas logo ela me esclarece, "E a mãe da Kika."
"Mary, que se passa? A Francisca?" a mãe da Kika pergunta preocupada.
"Tia Carmo, não conseguimos entrar, só a família pode, ainda ninguém nos disse nada." a minha prima diz a presa.
"Vou ver o que se passa!" ela diz, e vai na direçao da recepção.
"Eu vou consigo!" digo seguindo-a, ela para e as duas em simultâneo olham para mim, que foi agora?
"E o menino e quem?" ela diz com um tom acusatório.
"Tia desculpe, este é o meu primo Alexandre, ele estava com a Kika, foi ele que a trouxe para cá." Mary diz-lhe.
"Tudo bem! Anda, mas depois deves-me uma explicação!" ela rebate.
Sigo-a, enquanto caminhamos ela me olha está a avaliar-me.
"Es namorado da Francisca?" ela me pergunta
"Não, Não, não sou, sou um... Ahhh... Amigo? Só a conheci ontem, não sei se a palavra amigo se enquadra, desculpe" eu digo enquanto caminho, ela não responde simplesmente acente com a cabeça. Chegamos a recepção.
"Boa tarde preciso de saber onde está a minha filha, ela deu entrada a cerca de 1h e 30 min, preciso falar com alguém que me diga o que se passa!" a mãe da Francisca e uma senhora muito fria, cautelosa até, e o pai? Onde estara o pai dela? Porque não está aqui?
"Alexandre?!! Quem é Alexandre? Da parte de Francisca Mendes?" diz o médico que acabou de entrar na sala de espera.
"Francisca Mendes e a minha filha!" diz a mãe dela "Como é que ela está?"
"Como se chama a senhora?" o médico pergunta.
"Peço desculpa, meu nome e Carmo, Carmo Mendes!" ela diz esticando a mão ao doutor, que retribui ao apertar.
"Dona Carmo, a Francisca teve uma fratura no osso nasal, fizemos os procedimentos todos que eram preciso, mas no entanto, tivemos que lhe aplicar anestesia geral para suturar o nariz, que estava ferido, e conseguir estancar o sangue, mas ela vai ter que ficar de observação até amanhã." ele continua "ela acordou da anestesia, ainda está um pouco atordoada, mas já ninguém a aguenta só chama por um tal de Alexandre" o médico sorri. A mãe de Francisca me lança um olhar gélido, deve achar que lhe menti, por que mais razão estaria a chamar por mim, se não fosse algo importante para ela...
"Sou eu!" digo um pouco mais alto do que realmente queria
Eu sou importante para ela???Gente espero que tenham gostado, votem por favor só assim consigo saber se gostaram ou não, obrigado não percam os próximos capítulos a vida vai mudar para ambos....
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أدب نسائيEla maluca Ele maluco por ela Francisca tem poucos amigos e um namorado cruel. Devido ao seu feitio e revolta, poucas são as pessoas que permanecem na sua vida. Até ao dia que Alexandre entra na sua vida, e ela percebe que apartir desse momento nada...