Capítulo 10

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Olá leitores. Estou postando novamente o capítulo 10, já que o anterior apareceu como privado.

Boa leitura.


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Logo, sua mão grande estava em minhas costas, puxando-me mais para si, pressionando meu corpo no seu, enquanto que a outra mão percorria minhas curvas por sobre as roupas, infiltrando-se sob minha saia, tocando meu sexo por sobre o tecido delicado da calcinha. Foi um contato tão ansiado, tão gostoso e inesperado que um gemido rouco escapou-me de encontro aos seus lábios, o tesão falando por mim.

Por outro lado, Klaus tinha ido longe demais. Ele me prometera esperar e se continuasse me tocando daquela forma eu não conseguiria resistir.

Apegando-me à voz da razão, desviei o rosto para o lado, interrompendo o beijo, empurrando-o com punhos cerrados, sem que ele se movesse um só músculo do seu corpo.

— Por favor pare. — Minha voz pesada pela respiração ofegante, soou com um indesejável tom de suplica.

Ele continuou me segurando firme no lugar, aprisionando meu corpo frágil contra o seu, enquanto plantava beijos no meu pescoço.

— Por que eu deveria, se sei que você quer isto tanto quanto eu?

— Porque você prometeu esperar.

— Acontece que eu não estou conseguindo. Essa maldita espera está me deixando doido. Estou ficando cansado de passar o dia todo de pau duro sem poder me saciar em você. — Ele segurou minha mão, sem qualquer delicadeza, pousando-a forçosamente sobre sua firme ereção. — Está vendo como você me deixa? É assim que eu fico na maior parte do tempo que estou perto de você e mesmo quando estou longe, pois você não sai da minha cabeça. Vamos acabar logo com isso. Você também vai gostar.

Com um gesto muito brusco e rápido da sua mão, ele puxou minha blusa, abrindo-a de cima à baixo, os botões voando para todos os lados.

Puta merda! O que eu ia fazer agora? Apesar de desejar aquele homem, com todas as minhas forças, eu não podia permitir que ele me violentasse e aparentemente era exatamente o que pretendia fazer.

— Por favor, me solta. Eu não estou preparada. — Implorei, meus olhos procurando minha bolsa sobre a mesinha de centro, muito longe para que eu a alcançasse.

— Não! Você vai ser minha esta noite e não há nada que você possa fazer para me impedir.

Tão inesperadamente quanto todos os seus atos naquela noite, ele arrancou meu sutiã com um safanão da sua mão forte, sem deixar de me segurar com a outra. Contemplou meus seios desnudos por um instante, com os olhos brilhantes de luxuria, para em seguida levar meus dois pulsos às minhas costas, com facilidade, amarrando-os firmemente ali com o sutiã, me deixando completamente indefesa.

Afastou-se alguns centímetros, apenas o suficiente para me observar, seu olhar reluzindo satisfação, como se apreciasse ver-me ali subjugada à sua vontade.

— Linda.— Sussurrou, com tom rouco.

Vasculhei minha mente desesperada, em busca de algo que pudesse fazer para impedir que aquilo acontecesse, mas nada me ocorria, eu sequer conseguia raciocinar com clareza, tão intensas eram as emoções que me tomavam. Apesar de não consentir com aquilo, eu queria que acontecesse, mais que isso, eu jamais me sentira tão excitada, ansiosa por ser possuída por um homem. Estava tão desejosa por ele que mal conseguia pensar e o fato de ele me subjugar só me excitava mais.

Klaus: prenda-o, se for capazOnde histórias criam vida. Descubra agora