Capítulo 14

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Olá leitores, tudo bem?

É com muita emoção que venho informar que KLAUS já está na Amazon. Uhuulll!!! Completo e revisado.

Darei maiores detalhes na página a seguir.

Vamos ao capítulo de hoje. Abraços. Boa leitura!


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Ponderei a possibilidade de pular dali, mas seria uma queda feia, pois além de estar no que parecia o segundo andar da residência, esta ficava na margem da colina rochosa, sendo que eu iria parar lá em baixo se caísse.

Fui até a porta do quarto, constatando que estava destrancada, precisava sair à procura de ajuda, mas antes tinha que me vestir. Então, fui até o grande armário em busca de algo, descobrindo que este estava completamente vazio, não havia uma peça de roupa ali, nem mesmo o vestido que eu usava antes de desmaiar, o que não me impediria de sair.

Obstinada, ajeitei o cobertor mais sobre meus ombros e deixei o quarto, me deparando com um largo corredor onde parecia haver mais dois quartos e um banheiro, este me levou a uma gigantesca escadaria que dava acesso a uma sala enorme, com o teto e as paredes restauradas, decorada com móveis antigos e conservados, como se encontrados em uma loja de antiguidades, o que deixava o ambiente parecido com a mansão da Família Adams.

Não havia ninguém ali.

Seguindo meus instintos, fui direto para o telefone, tão antigo quanto os demais objetos, mas não havia linha. Depois, parti para o que me parecia ser a saída, uma porta dupla de madeira de lei envernizada muito alta, que constatei estar seguramente trancada, sua fechadura tão antiquada quanto o resto da casa, um modelo que eu não saberia abrir com um grampo de cabelo ou uma pinça de tirar sobrancelhas, como Rachel me ensinara, assim como as imensas janelas no mesmo estilo.

Obviamente havia outra saída. À procura desta, deixei a sala, adentrando outra tão grande quanto, com seus móveis antigos e excêntricos. Nesta havia uma lareira grande, diante do carpete branco, insinuando o ambiente romântico de um filme dos anos quarenta.

Estava observando tudo ao meu redor, em busca de uma saída, quando subitamente um ruído partiu de uma direção, para onde me dirigi. Atravessei uma terceira sala, decorada com mesa e cadeiras para muitas pessoas, até que por fim alcancei uma cozinha tão grande quanto os demais cômodos, onde Klaus se encontrava, de costas, preparando algo no fogão. Usava jeans, casaco de moletom e tinha os cabelos molhados. Fiquei impressionada com o quanto ele ainda me atraía, apesar de tudo o que era e do que fizera, o que me convencia mais a cada instante de que eu só podia ser louca.

- Onde estamos? - Minha voz saiu ainda muito fraca, fazendo eco pelo cômodo enorme, decorado com poucos e antigos móveis.

Como se só então se desse conta da minha presença, ele virou-se para mim.

- Finalmente a bela adormecida acordou. - Examinou atentamente meu rosto, varrendo também o meu corpo, oculto pelo cobertor, com aquele olhar naturalmente furioso, antes de voltar sua atenção novamente para a frigideira sobre o fogão. - Está se sentindo melhor?

- Você não respondeu a minha pergunta.

- Estamos na sua nova casa.

- Eu não posso ficar aqui. Tenho um amigo na polícia que não descansará até me encontrar, portanto, se você quiser se manter escondido é melhor me deixar ir embora.

Vi todo o corpo dele se contrair de tensão.

- Você não vai embora. Nunca mais. Você me deve sua vida.

Klaus: prenda-o, se for capazOnde histórias criam vida. Descubra agora