Capítulo 17

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Boa noite leitores, tudo bem?

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Vamos  mais um capítulo. Boa leitura. Abraços! 


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Ele me queria asseada quando voltasse, então eu precisava estar imunda para afastá-lo. Procurei algo com o que pudesse me sujar, mas não havia nada, o quarto e o banheiro estavam desprovidos de tudo, não havia nada ali que não objetos de higiene pessoal e os móveis. Cacete! Eu estava muito perdida, logo meu raptor e futuro assassino retornaria e me comeria de todas as formas que desejasse, já que eu não tinha forças para resistir a ele. O que mais eu podia fazer? Procurei algo com que pudesse bater nele e tentar fugir novamente, mas parecia que ele tinha pensado em tudo, não havia nada sólido o suficiente.

Derrotada, voltei a deitar-me, encolhendo-me debaixo do cobertor, meu corpo ainda fraco pelo mal estar que sofrera no porta-malas, meu pés doloridos pela corrida sobre os cascalhos, meu corpo cansado pelo sexo intenso.

Estava quase adormecendo quando a porta se abriu e ele entrou, carregando uma bandeja enorme, o cheiro da comida invadindo o quarto.

— Levante-se princesa, vamos almoçar. Você precisa estar forte para mim. Ainda pretendo te comer muito esta tarde.

Parecia loucura, mas sua promessa me excitou, o formigamento se fazendo na altura do meu ventre. Como isso era possível? Aquele cara era meu inimigo, eu precisava temê-lo, odiá-lo e não ficar excitada com suas palavras.

— Não vou comer enquanto estiver presa aqui. — Forcei minha voz a soar firme. — Você quer me fazer de prisioneira, faça, mas não terá uma prisioneira viva por muito tempo.

Calmamente, ele depositou a bandeja sobre a mesinha de madeira, caminhando até mim, inclinando-se para aproximar seu rosto do meu.

— Não tente bater de frente comigo Savannah, porque você só terá a perder. — Sua voz era mansa e altamente ameaçadora. — Vou te manter viva, aquecida, confortável e vou te dar prazer como você nunca teve antes, mas se você decidir me aborrecer mais do que já aborreceu mentindo pra mim todo esse tempo, fingindo-se de virgem e santinha e tentando fugir esta manhã, posso transformar cada minuto da sua estadia aqui em um inferno tão insuportável que você vai me implorar para mudar de idéia e ainda assim eu não mudarei.

Digeri suas palavras e várias cenas se passaram em minha mente. Pude visualizar claramente ele me torturando de diversas formas diferentes, expondo-me ao frio completamente nua, atirando-me na água gelada do mar, cortando-me a pele com uma navalha, desfigurando-me o rosto, surrando-me com um chicote e muito mais. Com um calafrio na espinha tive a certeza de que ele seria capaz de fazer tudo aquilo, ou ainda pior, afinal podia ter tirado a vida de uma mulher e foi tal constatação que me motivou a deixar a cama.

— Se você faz tanta questão, eu como. — Dirigia-me à mesinha, quando ele me deteve na metade do caminho, tomando-me a frente.

— Não é apenas isso. Você precisa me obedecer cegamente. Entender que agora você pertence a mim de corpo e alma. Tudo o que eu ordenar, você fará. Se entregará a mim sempre que eu desejar, estará completamente à minha disposição e nunca me confrontará. Fui claro? — Sua voz era tão ameaçadora que um tremor fez todo o meu corpo sacudir.

— Sim.

— Antes de sair, mandei que você se asseasse, você fez isso?

Eu nunca tinha sentido tanto medo, como ao dar aquela resposta.

Klaus: prenda-o, se for capazOnde histórias criam vida. Descubra agora