Quem matou minha família ?

2• capítulo

Acordo e estou sozinho no quarto desse maldito hospital. Nunca gostei de hospitais tenho pavor desde criança já está na hora de sair desse inferno.
Aperto um botão ao lado da cama pra chama a enfermeira e logo ela entra
- chamou sr. Rodrigues ? - ela fala com aquela voz de sonsa
- sim. Chame o doutor já está na hora de sair daqui, não acha ? - sento na cama mas dessa vez ela não me impedi só balança a cabeça e sai do quarto.

Logo depois o doutor entra. Vejo o seu crachá com seu nome
- Dr. Marcelo não acha que já posso ir ? - levanto da cama devagar - preciso organiza um enterro.. - essa palavra " enterro " mexe comigo desda morte de minha avó
- olha nathaniel para ser sincero você não tem condições de sair daqui agora depois do que passou não hoje.. - ele fala colocando a mão em meu ombro - podemos pedir para organizarem o enterro

Não acredito nisso! Ele está dizendo q pode organizar mas sem mim !! Que tipo de pessoa ele é ?

- A família e minha não sua ou de ninguém do hospital estou me sentido ótimo e preciso organizar o funeral de minha família então acho que posso ter alta sim - desencosto dele - então " Dr " tenho minha alta ou não ? - ai dele se não me deixar sair
- sim nathaniel vc tem sua alta - ele bufa e pega uns papéis e mim entrega - e sinto muito pelo acorrido
- obrigado - saiu da sala

Um dia antes do acidente 21/04/2010
( júnior - pai do nathaniel )

Estou preocupado com o que pode acontecer. Preciso daquele dinheiro.. Com quem vou arrumar ? Aah, tou ferrado..
- falando só júnior ? - oh, não é Rogério.. Estou morto - já tem o que me dever ? - ele se aproxima
- não ainda.. Vou pegar ainda - tento me controlar mas e impossível - tenho que ir minha mulher está me esperando
- hum.. Espero que tenha até amanhã se não.. - ele estrala os dedos - não queira sofre as consequências

Dias atuais

Saio do hospital e vou pra casa ao chegar meus avós estão conversando com o restante da família.. Odeio isso, odeio essa vaze.. Não gosto de enterros mas tenho que aguentar
- Querido venha cá - minha tia, irmã da minha mãe, me abraça e não aguento começo a chorar - está tudo bem você vai superar. Calma, calma.. Estou aqui - ele me solta e olha em meus olhos - você ficará comigo por enquanto - balancei a cabeça concordando
Nesse momento me sentir uma criança de 14 anos que perdeu os pais e não tem com quem ficar. Não necessito disto tenho 17 anos posso trabalhar já.

Todos nos ajeitamos. O enterro já foi organizado hora de enfrentar tudo e tenta se manter forte.