Capitulo 5

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Semana passou voando, na terça comecei a estudar estou amando a faculdade conheci a Luna, felipe e o  Éverton que foram fofos comigo me ajudando com algumas matérias difíceis. Durante a semana Victor foi nos visitar, aliás visitar a Dricka, pois fiquei de vela as duas vezes, assistimos alguns filmes, conversamos rimos, nada de mais.
Agora estou saindo da faculdade, como dois professores faltaram vamos pra casa mais cedo.

-Nem acredito que  estamos saindo cedo. Fala Felipe descendo as escadas.

Felipe era um menino de ouro, ele era engraçado, e bem cuidadoso fazíamos o mesmo curso e nos dava muito bem ele era uma ótima companhia.
-Nem eu, sair cedo na sexta é um sonho realizado. Fala Luna rindo.

-Nossa gente, parece que vocês estão saindo de uma prisão. Falei rindo.

-Mas é uma prisão, não esta vendo as grades?! Falou Felipe apontando pros portões da faculdade. E começamos a rir da cara dele.

-Ananda você não quer ir com a gente? Luna perguntou.

-Não Luna obrigado, tenho que passar no meu trabalho ainda tenho que pegar meus livros que esqueci.  Falei...

-Então ta, a gente se fala depois. Luna falou e nos despedimos.
Fui andando pois a loja ficava duas quadra depois da faculdade. Chegando perto percebi que a loja estava fechada

-Droga esqueci que seu Augusto ia fechar a loja a tarde pra pintar a frente. Resmungo baixinho.

Ando mais um pouco quando do nada cai uma lata de tinta em cima de mim por sorte a lata não pegou em mim só o líquido.

-Ahhhh!!!! Gritei.

fico me limpando, estou toda suja de tinta azul, quando olho pra cima e tem alguém rindo.

-Do que você esta rindo seu idiota?! Falei com raiva.

-De você, que não olha para onde anda. Falou sarcástico.

-Como assim!!! você que não tem a atenção no que faz, e eu que sou a culpada? Falei tirando a tinda do meu rosto.

-Claro! Você não viu que tinha alguém pintando uma parede não!? Falou descendo.

-Claro que sim! Menti. -Mas que eu saiba tintas são pra pintar paredes e não pessoas seu idiota.
Falo com tanta raiva que fico balançando a escada.

-Você tá louca?! Quer que eu caia daqui?
Fala tentando se segura na parede.

-Mas é claro! Você merece quebrar até o ultimo osso do seu corpo, e deveria ter uma lei que prendesse pessoas que não sabe usar tinta, seu ogro!!!

Nem deixei ele falar nada saiu pisando duro...
Quem ele pensa que é!?
Além de me deixar toda suja ainda quer ter razão.
Algumas pessoas ficaram me olhando, qual é, ninguém nunca  viu ou tomou um banho de tinta uma vez na vida!?
Resolvi ir apé, tenho certeza que nenhum taxista iria aceita uma pessoa azulada ambulante entra no seu limpo carro.
Cheguei no apartamento, por sorte não tinha ninguém no hall e nem no elevador.

-O que aconteceu com você!? Dricka fala tentando conter o riso.

-Me jogaram tinta e isso não é engraçado. Falei

-Tem sim. Falou rindo mais ainda.

-Vou tomar um banho que é melhor. Falei e saí...

-Depois quero detalhe dona Nanda!!!

Tenho certeza que toda vizinhança ouviu o grito dela, tomo um bom e longo banho, acho que ate minha alma tem tinta.
Termino de tomar banho, seco o meu cabelo e saiu visto um moletom, pois hoje ta frio.
Chego na cozinha e Victor já estava lá com duas pizzas.

-Nossa ate que fim chegou pensei que ia morar lá na quele banheiro. Dricka fala contendo o riso e eu reviro os olhos.

-Já falei que isso não tem graça. Falei...

-Mas me fala o que ouve pra você chegar aqui naquele estado?

Com muito "vai conta" falei tudo o que houve e quando terminei ate eu estava rindo.
Depois que comemos a pizza fui para meu quarto estudar, não queria ficar de vela mais uma vez. Me despedi deles e fui para o quarto, me lembrei que não peguei meus livros na loja, realmente aquele menino é um ogro insensível.

Um novo começoOnde histórias criam vida. Descubra agora