capítulo 2

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Estava em frente ao meu novo endereço, toco a campanhã e logo um par de olhos azuis pula em cima de mim.

-Que bom que você chegou! Como minha mãe já deve ter falo me chamo Dricka, aliás minha mãe já ligou perguntando se você já tinha chegado dona Ana e muito preocupada rsrs.
Entra sinta-se a vontade a casa é sua.

Como dona Ana falou Dricka é bem elétrica.
Entrei um pouco sem jeito o apartamento é muito espaçoso, uma sala ampla com dois sofás uma estante com fotos, uma TV 42 polegada, uma iluminaria que dava um charme na sala.
Fomos para outro cômodo era a copa, era bem aconchegante aquele lugar, nos armários e geladeira tinha alguns adesivos de vaca e pinguim, achei engraçado.
Ela me mostrou também o seu quarto e lindo tem um closet, uma escrivaninha, um mural de fotos e um papel de parede que dava vida aquele quarto, me lembrei do meu antigo.
Agora estava no meu, era grande por sinal tinha um criado mudo ao lado da cama, um pequeno closet que pra mim estava ótimo,
Tinha uma estante com alguns livros, livros amo!!!

-Vou deixar você descansar um pouco qualquer coisa e só chamar.

Ela sai e fico arrumando minhas coisas como são poucas término rápido, tomo um bom e longo banho olho no relógio já são 16horas, deito um pouco e pego no sono.
Acordo por alguém batendo na porta era Dricka.

-Oi desculpa te acordar mas já são 21horas e pensei que você poderia está com fome.
Fiz sopa, você quer?

Nossa dormir demais!!! Pensei.
-Claro vou só lavar meu rosto ta bom?

-Ok então.

Ela saiu e eu fiquei ainda deitada, não tava com vontade de levantar com muita luta fui até o banheiro e sim pra quem não sabe tenho banheiro no meu quarto, lavo meu rosto e me olhei no espelho...

-nossa estou horrível! Falei pra mim mesmo.

Depois que minha mãe ficou doente não tinha tempo pra me da o luxo de me arrumar, comprar roupa sapatos esses mimos, então fiquei assim uma pessoa que não olha muito para a aparência,ta bom admito não me preocupo nem um pouco com a aparência.
Cheguei na cozinha a mesa já estava posta.

-Desculpa a demora. falei.

-Não tem problema!

Começamos a jantar em silêncio, não tinha nada pra falar até ela começar...

-Nanda! Posso te chamar assim?

-Claro!

-Bom falei com seu Augusto e ele disse que você já pode começar na segunda, como é meio período a tarde você já pode ir na faculdade fazer sua matrícula e na terça você já pode começar a estudar.

-OK.

-Ah!!! E se você quiser posso passar no seu trabalho pra gente ir juntas, pois vamos estudar na mesma faculdade.

-Claro! séria ótimo.

-Nanda! Olho pra ela.

-Posso imaginar o que você tem passado esses dias, minha mãe me contou algumas coisas, a sua grande perda recentemente...

Nessa hora meus olhos já estavam inundados, meu passado não era algo que eu gostava de falar, principalmente a morte da minha mãe.

-Nanda você tem que superar seu passado, a morte da sua mãe, não é fácil eu sei, mas você tem que ser forte.

Nesse momento ela me puxou para seus braços, eu chorava como uma criança, queria apagar todo meu passado, mas não dava era mais forte que eu, aquelas lembranças estavam cada vez mais viva dentro de mim...
Não... Não dar pra esquecer é forte de mais, isso era constante, essa guerra na minha cabeça, era sempre assim...Não tinha como salvar, nem como fugir...

-Nanda você não esta sozinha, olha pra mim.! Ela pega no meu rosto.-Você têm minha mãe que te ama muito, você tem a mim agora eu não quero ser só sua amiga, quero ser sua irmã, aquela que você pode contar para o que for preciso.

De alguma forma aquelas palavras aqueciam meu coração, me senti tao segura, tão acolhida, protegida um misto de sentimento que há muito tempo não sentia.

Conversamos mais um pouco e fui dormir já era 1hora da manhã, fui dormir mais leve de alguma forma eu tinha esperança de dias melhores, e agora eu não teria uma amiga mas como a Dricka disse irmãs... irmãs e bom falar isso irmãs, e assim eu peguei no sono.

Um novo começoOnde histórias criam vida. Descubra agora