OBSESSION |H.S| Tradução

|6| Mysterious

Entro no meu quarto, fecho e tranco a porta para impedir de alguém me incomodar.

A minha cabeça está às voltas e agora que não tenho aqueles olhos verdes para me distrair, penso um pouco sobre o que aconteceu enquanto ando para a frente e para trás no meu quarto.

Beijar o Harry foi um erro, certo? Só nos conhecemos um ao outro à mais de 2 semanas.

Passo os dedos pelo cabelo e paro de frente para a janela que tem vista para a casa do Harry.

Mas eu importo-me com isso?

Percorro os meus dedos sobre os meus lábios, lembrando-me dos seus lábios suaves e o seu sabor a menta.

Eu costumava achar que sabia exactamente o que estava a sentir e o que estava a fazer. Mas com o Harry é diferente.

Tenho as minhas emoções a rodar e as misturarem-se na minha cabeça e eu não faço ideia do que isto tudo significa. E nem sei como eu deva lidar com isto.

"O que é que eu faço?" Digo os meus pensamentos em voz alta.

Tiro as mãos do meu cabelo e olho para a casa do Harry.

E, era como se ele tivesse pensado a mesma coisa, ele aparece à janela.

Na minha frente, a pequena extensão de relva da minha janela, lá está ele. Com um sorriso nos seus lábios.

Ele levanta um dedo e antes que eu possa processar o que ele está a fazer, ele aparece de novo à janela, com algo na sua mão.

Um caderno?

Ele pega num marcador, segurando a tampa com os dentes enquanto ele se concentra no está a fazer antes de virar para eu ver.

Hii xx

Eu rio-me, olho em volta à procura de um caderno, encontro um em cima de uma pilha de livros por organizar na minha estante e encontro um marcador na mesa.

Já com saudades minhas? Viro para que ele possa ver.

Ele morde o lábios antes de escrever a sua resposta, não libertando a "carne" rosada dos seus dentes perfeitos até virar a página para mim.

Mais do que possas imaginar.

Antes que eu possa responder, ele já está a escrever outra coisa.

Vem a um encontro comigo esta noite?

Isto é uma loucura...

Olho-o por um momento, enquanto que o meu marcador paira sobre o papel.

Eu não tenho nada melhor para fazer, penso para mim. E tento convencer-me de que é a única razão para aceitar.

Claro.

Ele desenha um sorriso adorável mas um pouco desleixado o que me faz sorrir.

A que horas?

Ele pensa por um momento antes de escrever.

Sete.

Concordo com a cabeça, enquanto tenho um enorme sorriso espalhado no rosto, ele sorri-me de volta.

"Mason?" Uma voz traz-me de volta à realidade.

"Sim" Olho para a minha porta fechada.

"Podemos conversar?" É a Carol.

"Sobre o quê?"

Ela tenta rodar a maçaneta da porta, mas ela não dá.

"Porquê que a porta está trancada?" Ela repreende-me através da porta.