Capitulo 10 - You didn't Stood by me

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~CAPITULO 10~

*You Didn't Stood By Me*

"the worse kind of pain is the one when you're smiling just to stop the tears from falling" 

  *2 anos no futuro* 

Eu: Even if we can't find heaven,

 I'll walk through Hell with you

Love, you're not alone, 

cause I'm gonna stand by you

Love, you're not alone

Oh I'm gonna stand by you

(Even if we can't find heaven, heaven, heaven)

Yeah I'm gonna stand by you — acabo de cantar e abro os olhos, afastando o microfone da minha boca.

A multidão à minha frente grita e o meu sorriso aumenta. Aceno e começo a caminhar para fora do palco, sorrindo e fazendo caretas para os fãs. Assim que saio do palco, vejo a Nikki e o Tom à minha espera com um sorriso.  Sorrio também para eles e agarro na toalha que o Tom me entrega.

Nikki: bom concerto, Hope —ela diz-me com um sorriso.

Agradeço e sorrio para ela enquanto passo a toalha pelo pescoço para limpar o suor que ganhei no palco. A Nikki sorri e olha entre mim e o Tom antes de dar meia volta e ir embora. Assim que a Nikki está fora do alcance do olho, viro-me para o Tom e vou-lhe perguntar algo até que ele me interrompe.

Tom: okay, a Nikki disse para eu não te contar mas depois eu ia sentir-me mal se não te contasse...—ele admite.

Eu: estranho, a Nikki costuma contar-me tudo... mas o que quer que seja, Tom, podes confiar em mim—asseguro-lhe sorrindo.

Tom: eu sei, eu sei mas é que ela disse que irias ficar triste e..

Eu: Tom, acabei de sair de um concerto com os meus fãs, foi a melhor noite de sempre, não vou ficar triste com nada—asseguro-lhe novamente abanando a cabeça.

Tom: okay, okay—ele diz batendo os pés e agarrando uma das mãos com a outra—enquanto estavas no palco, uma pessoa ligou para o telemóvel da Nikki... ela não estava lá então eu atendi e... Hope, desculpa....

Eu: wow, wow, wow—digo colocando os braços nos ombros dele—tem calma, Tom. Quem era?

Tom: era um homem... ele disse que precisava mesmo de falar contigo e que o nome dele era Ross—ele acaba.

Quando disse ao Tom que não podia ficar triste - talvez estivesse enganada. O nome dele deixa-me triste, o nome dele deixa-me fraca. Porém, em segundos, essa tristeza é substituída por raiva. Respiro fundo e olho para o Tom com um olhar de morte - mesmo sabendo que era errado e a culpa não era dele.

Eu: nunca mas nunca mais, digas esse nome, Tom— dito isto, viro costas e caminho para o meu camarim.

Ao ver alguns membros da equipa sorrio mas, por dentro, esse sorriso pára as lágrimas de caírem. Nesse momento, as últimas palavras que lhe disse ecoam na minha cabeça.

"Quando te apaixonares por duas pessoas, escolhe sempre a segunda. Porque, se realmente amasses a primeira, nunca te terias apaixonado pela segunda" 

*atualidade*

Sento-me na cadeira do aeroporto com um enorme sorriso. A Rydel sente-se ao meu lado e estende-me a mão, entregando-me a Starbucks pela qual lhe pedi quando ela perguntou se eu queria algo da Starbucks.

Eu: obrigada, Delly—agradeço-lhe com um sorriso.

Rydel: oh, não foi nada—ela diz com um sorriso—mal posso esperar que o Ross saia do avião.

Eu: nem eu—comentei—o avião ainda nem chegou e nós já estamos a pensar quando ele pousar.

Rydel: verdade, estamos a adiantar-nos um pouco. Mas, Hope, isso é tudo o que nos resta para fazer agora—ela avisa-me, ficando séria de repente—quer dizer, tu e o Ross vão em casar em que? Um ano? E depois disso, Hope, tudo vai mudar. Vocês vão ser casados, não vai ser só um namoro. E bebés. Em breve, vocês vão começar a pensar em bebés.

Arregalo os olhos e fico a olhar para a Rydel. Bebés? Mas ela está certa... em breve, serei casada com o Ross. Não vamos ser só namorado e namorada. Vamos ser marido e esposa. De uma certa forma, vai ser diferente. Vamos ser mais. Vamos ser muito mais. E votos. Vamos fazer votos. "Até que a morte nos separe". Por segundos, sinto um aperto no coração, como se o meu coração estivesse cercado por paredes e estas estivessem a encolher. De repente, sinto-me pequena. Sinto-me como um pedaço de pó num mundo tão grande e, a minha escolha de casar com o Ross traz-me duvidas. Dúvidas que pensei nunca ter. Porém envio essas dúvidas embora assim que me lembro com quem vou casar. É o Ross. O rapaz que eu amo. Aquele com quem eu me apaixono todos os dias. Nada há de ser diferente. E o nosso dia casamento será simplesmente perfeito.

Eu: o que? Rydel!—digo assim que acordo para o mundo—ainda nem sequer casamos!

Rydel: sim mas vão em breve—ela repetiu—oooh, espero que seja um rapaz. Podiamos chamar-lhe Oliver! Ou Benjamim! Ou..

Eu: okay, okay. já chega!—digo colocando as mãos no ar em modo de a fazer parar— tem calma! Em primeiro lugar, ainda não casei. Em segundo lugar, ainda sou muito nova para ter filhos. E em terceiro lugar, o nome dos meus filhos cabe-me decidir a mim e ao meu futuro marido. Claro que podes dar sugestões—digo o que fez a Rydel sorrir e preparar-se para falar—mas apenas depois de eu estar grávida ou depois de anunciar que estamos a pensar em crianças.

E ali surgiu novamente o aperto no coração. Grávida. Crianças. Wow. Parece demasiado para a minha cabeça neste momento. 

Rydel: o avião!—ela distrai-me, apontando para as janelas do aeroporto.

Tudo o que estava a pensar e a ter dúvidas sobre desaparece num segundo e levanto-me da minha cadeira, com um sorriso, olhando na direção dos portões do aeroporto.

A porta do avião abre-se e mordo o lábio, esperando ver o Ross. E assim acontece. Depois de quase seis horas, finalmente volto a ver o meu noivo. E parece que foi uma eternidade. Mesmo sabendo que já estivemos afastados durante mais tempo, agora parece que o tempo demorou mais a passar e, em vez de horas, foram dias.

Não desperdiço tempo e corro para os portões, na direção do avião. Passo por algumas pessoas que se queixam por eu as ter empurrado - mesmo que tenha pedido com licença e desculpa - e, sim, consigo ouvir as câmaras fotográficas e ver o flash a ir e a vir. Mas não me importo. Enquanto corro para ele, tudo em que me concentro é ele e só ele. 

Assim que passo os portões, ele vê-me correr e sorri. Sorri também e continuo a correr, atirando-me para os braços dele totalmente, assim que o vejo.

Eu: senti a tua falta—sussurro no ouvido dele.

Nesse momento, sinto-me vulnerável. Como se o meu amor por ele fosse aquilo que me mantém viva e a respirar. Como se eu não conseguisse viver sem ele.

**

Olá olá!

Sei que cada vez, menos pessoas estão a ler mas quero dizer que não é por causa disso que vou parar! Este é o ultimo livro de Rope e não sei se depois ainda vou fazer outra fic em português ou não..

mas de qualquer maneira, gostaram? O que é que acham que vai acontecer para que a Hope nunca mais queira ver o Ross? Gostava de ver as vossas opiniões >.<

Love you all cupcakes <3

-Lídia,xxxxxxxx


Best Wish (Best Secret Sequela)Onde histórias criam vida. Descubra agora