*CAPITULO 11*
*Lose*
"I'm hoping I could be a mender because my heart is shattered on the floor, all the pieces have divided and now it's gone"
*2 anos no futuro*
Ouço alguém bater à porta do hotel. Espreguiço-me e levanto-me do sofá. A televisão ainda está acesa pois estive a ver American Horror Story até tarde. Aí olho para o relógio que marca 2:39. Quem é que está a bater à minha porta ás 3 da manhã?
Coçando os olhos para tentar acordar um pouco mais enquanto caminho até à porta do hotel. Abano a cabeça e tento colocar o meu cabelo apresentável antes de abrir a porta. Mais uma vez, batem à porta. Desta vez com mais força.
Eu: calma, calma. Já vou—afirmei, colocando os braços no ar e mesmo sabendo que a outra pessoa não me conseguia vir.
Estou prestes a abrir a porta quando o meu telemóvel toca. Bufo e atende rapidamente sem olhar para a ID.
Eu: Estou?—pergunto.
Tom: Hope, não abras a porta—é a primeira que ele me diz.
Eu: mas que raio, Tom? Como é que é sabes que...
Não tenho tempo de terminar a frase pois batem à porta novamente. Desta vez com ainda mais força.
Começo a ficar chateada e mordo a língua antes de declarar:
Eu: Tom, vou abrir. Seja lá que for, não me há de fazer mal nenhum.
E, antes que eles pudesse dizer alguma coisa, desliguei a chamada. Caminhei com o telemóvel na mão até à porta e, finalmente, abri-a.
Talvez estivesse errada quando disse ao Tom que seja lá o que estivesse por trás da porta não me ia fazer mal nenhum estava errada. A cara dele afeta-me como um milhão de balas a bater contra o meu coração. Depois de dois anos a ignora-lo, a evita-lo, a evitar as conversas sobre ele entre mim e a Delly - até com o Ryland, por vezes. Lembro-me de uma vez específica quando ouvi a voz dele no fundo quando estava a fazer chamada com o Ryland. Senti a dor. A dor que já devia ter desaparecido mas nunca realmente desapareceu. Eu sei que até o Ryland viu a minha dor e talvez, só talvez, conseguiu senti-la.
Eu: o que é que estás aqui a fazer, Ross?—pergunto-lhe friamente cruzando os braços contra o peito, depois de ter recuperado do meu choque.
Parece que ele fica a olhar para mim durante horas quando, na realidade, sei que são apenas meros segundos.
Ross: wow, pareces melhor do que a última vez que te vi—ele ignora a minha pergunta.
Por momentos sinto-me como se tivesse voltado para os tempos em que era só eu e ele. Apaixonados. Prontos para casar. Mas lembro-me que isso nunca aconteceu. Lembro-me o que aconteceu no dia que era suposto ser o melhor da minha vida. Lembro-me exatamente do que aconteceu e isso traz-me o ódio de volta.
Eu: Pára de desviar o assunto. Que raio estás a fazer aqui?—pergunto novamente, ainda mais friamente - o que achava que podia ser impossível.
Ross: uh, eu queria ver-te—ele confessa dando-me um pequeno sorriso.
Eu: hm—digo assentindo a cabeça—okay, bem, já me viste. Agora podes ir embora e nunca mais voltar.
Estou prestes a fechar a porta quando o pé dele impede o impacto. Reviro os olhos e ele empurra a porta, deixando-a aberta novamente.
Ross: Hope, olha- —ele começa e está prestes a tocar-me quando eu me afasto num movimento rápido.
Eu: não me toques.
*atualidade*
Taylor: Hope!—ouço-a gritar assim que o Ross abre a porta.
Eu: Tay!—grito de volta correndo para abraça-la.
Fazemos uma corrida dramaticamente e abraçamo-nos, deixando o Calvin e o Ross para trás.
Calvin: desconfio que um dia ainda nos vão deixar e ficar juntas—ele goza enquanto entra em casa.
O Ross ri-se mas concorda com o Calvin e eles cumprimentam-se. Eu e a Taylor falamos um pouco antes de irmos até à cozinha preparar o jantar. Os rapazes começam a falar de um artista qualquer do qual eu nunca ouvi falar - sem ofensa para esse artista - e sentam-se no sofá da sala, uma jogo de rugby a passar na TV.
Eu e a Taylor começamos a cozinhar e ela conta-me sobre o quanto gostou da minha atuação com os R5 e de como ela assistiu tudo do apartamento de uma amiga. Não sei como mas chegamos ao tópico de casamento.
Taylor: um dia quando o Ross te pedir.. agh, vou ficar tão emocional—ela confessa enquanto faz a salada.
Paro o que estou a fazer e, devagarinho, olho para a Taylor. Quando ela se apercebe de que estou a olhar para ela, olha para mim. Aí, dou-lhe um sorriso um pouco forçado que pede "desculpa". Ela ergue uma sobrancelha e fica a olhar para mim durante algum tempo antes de se aperceber.
Taylor: OH MEU DEUS DEIXA VER—ela grita, largando a salada e atirando-se para as minhas mãos.
No momento em que os olhos dela entram em contacto com o anel ela sorri e começa pular e a rodar ao mesmo tempo enquanto diz "oh meu Deus, oh meu Deus, oh meu Deus"
Calvin: ouvi os "oh meu Deus", o que é que se passa?—ele pergunta espreitando pela porta, de maneira a que apenas consigamos ver a cabeça dele.
Taylor: oh meu Deus!—ela diz novamente e, basicamente, pega na minha mão que tem o anel e caminho até o Calvin para lhe atirar à cara a minha mão.
Calvin: woah. Grande anel, Hope. Parece de casamento—ele goza, colocando-se direito de maneira a que, agora, possamos ve-lo completamente.
Ross: bem, essa é a ideia—ele comenta, entrando na cozinha e dando-me um sorriso que eu retribuo.
Taylor: OLHA!!—ela exclama apontando entre mim e o Ross—Awwwww. Calvin, eles vão casar!
O Calvin arregala os olhos e olha para o Ross e depois para mim e depois para a Taylor e novamente para o Ross.
Calvin: woah, parabéns!—ele disse, colocando um braço à volta dos ombros do Ross e estragando-lhe o cabelo. Depois ele faz o mesmo comigo.
Ri-o e abano a cabeça antes de arranjar o cabelo. A Taylor finalmente larga a minha mão e bate palmas com um sorriso enorme.
Taylor: okay, okay, agora saiam, voltem para o que quer que seja que estavam a fazer que nós vamos voltar para o jantar enquanto eu questiono a Hope.
E, dessa maneira, a Taylor empurra os rapazes para fora da cozinha e começa a fazer-me perguntas.
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Halloooooo
DESCULPEM NÃO TER PUBLICADO DURANTE SÉCULOS, OMDS SINTO-ME TÃO MAL.
DESCULPEM DESCULPEM DESCULPEM DESCULPEM.
mas gostaram?
And i love you all.
-Lídia,xxxxxxxxxxx
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Best Wish (Best Secret Sequela)
FanficO amor supera tudo. A Hope e o Ross são a prova disso. Eles já enfrentaram os demónios que os outros lhes trouxeram mas agora vão ter de enfrentar o seu próprio caminho - medo, conquista, felicidade, tristeza, lutas, pedidos e, obviamente, desejos...