Capítulo 25 - We're all together now

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AVISO: postei mais uma one shot! Duas em uma semana, pq sim :) Agora além da I'll make this feel like home, temos a Till Today.

Se quiserem ler vou ficar feliz, eeee espero que gostem ❤️

--X--

"Hold my head inside your hands,
I need someone who understands.
I need someone, someone who hears,
For you, I've waited all these years.
For you, I'd wait 'til kingdom come.
Until my day, my day is done."

"Segure minha cabeça dentro de suas mãos
Eu preciso de alguém que entenda
Eu preciso de alguém alguém que escute
Por você eu esperei todos esses anos
Por você eu esperaria até o fim dos tempos
Até que meus dias acabarem"

Till kingdom come - Coldplay


***

Harry

Era sábado novamente, e uma semana havia se passado. Louis passou a semana inteira terminando alguns quadros que iriam para uma galeria e eu estava frenético por minhas aulas que começariam em dois dias. Mas mesmo com todos os compromissos, nós tentávamos nos encontrar todos os dias, nem que fosse para um almoço, tomar um chá no final da tarde ou qualquer coisa que envolva um nos braços do outro por algum período de tempo ainda que curto.

Não seria exagero dizer que a cada dia ele parecia ainda mais lindo. Nós dois estávamos radiantes, isso eu posso dizer. Eu sempre achei que esse era um daqueles clichês meio bobos que dizem sobre pessoas apaixonadas, mas nós literalmente estávamos radiantes. Eu sorria o dia todo, pensava nele o dia todo, e acho que provavelmente tinha uma marca na minha testa, feita em tinta permanente, dizendo: Apaixonado.

Ontem à noite, entretanto, foi o primeiro dia que pudemos ficar sozinhos de novo. Compramos uma tonelada de comida muito calórica e quase 100% artificial - que aparentemente eram a outra paixão de Louis – e nos enrolamos até dormir no sofá de sua sala, após uma sessão de amassos – bem quente – e filmes que devem ter me feito desenvolver diabetes.

É ridículo o quanto foi perfeito.

É ridículo nem me lembrar como viemos parar aqui em sua cama, dormindo tão abraçados que eu nem saberia dizer quais pernas e braços são meus e quais são dele. Nós nem mesmo temos cobertas sobre nós, mas ainda assim eu sei que nunca me senti tão confortável e aquecido. E talvez também tenha relação com o corpo marrom e peludo de Mr. Fluffy, dormindo enrolado sobre nossas pernas.

Acho que se tivesse que descrever a felicidade, isso soaria mais ou menos assim.

Com o maior cuidado que poderia, levantei da cama, deixando os dois seres que pareciam em coma, e que bufaram em conjunto como em uma reclamação sonolenta, aconchegarem-se entre si.

A primeira vez que dormi aqui, Louis me trouxe café da manhã na cama, e quero retribuir o favor, de preferência com alguma comida de verdade dessa vez.

Eu estava apenas em minhas cuecas boxers – sim, a "sessão de amassos" foi realmente quente – e saí do quarto, em direção à cozinha.

Definitivamente o que encontrei não era pra estar ali.

Era uma versão humana de Mr. Fluffy, sentado de frente pra geladeira e de costas pra mim, com muita comida espalhada a seu redor, uma cabeça loira, e aparentemente devorando tudo o que fosse comestível (ou não).

Eu não sabia se estava assustado, ou só em choque, mas a casa não era minha, então só limpei a garganta na intenção de chamar atenção da pessoa (ou gremlin) que parecia satisfeito com sua própria existência, e bem á vontade ali.

Linked Across Time | L.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora