Eu estava em Whitmore no meu quarto conjunto com Elena e Caroline. Sozinha, já que minhas duas melhores amigas (sobrenaturais) não que eu pode-se falar muita coisa, afinal, eu era uma bruxa. elas estavam com problemas maiores do que ir pra faculdade. Problemas como; Caroline ter desligado a humanidade depois da morte da sua mãe. E, tinha obrigado Stefan a desligar sua humanidade, já que ele, obviamente; era o único que podia trazê-la de volta. Pelas mensagens de Elena, Damon já tinha conseguido convencer Lily a convencer Stefan a voltar, e, provavelmente o Salvatore bom já tinha retomado á humana. Nem Elena e nem Damon me pediram pra ajudar no plano de trazê-los de volta. Devem achar que exigiram muito da minha boa-índole, me pedindo para colaborar com meu arque-inimigo e passar um dia inteiro com ele, tagarelando no meu ouvido. Claro, eu odiava Kai, e meu plano inicial era deixa-lo em 1903 bem longe de mim e de tudo o que era vivo; sendo o Parker uma máquina de matar ambulante.
Eu estava deitada de bruços na cama, com o rosto de lado. Cortinas fechadas e o sol ainda adentrava no quarto, mas, a iluminação era fraca. Enterrei a cabeça no travesseiro, Deus! como eu queria me asfixiar lembrando de tudo o que eu disse em 1903 para Kai. Eu fui tão amigável que só de lembrar me dá enjoou. Mas, eu estava tão desesperada. Eu sabia que tinha o poder de clarividência, mas, á algum tempo eu não via ás coisas assim. Depois que descobri que era uma bruxa e não uma clarividente especialmente, tive poucas visões de um futuro próximo; mas, aquela visão foi diferentemente perturbadora. Era como se eu realmente tivesse vivido aqueles anos sem Elena e com todo aquele caos. Aquela coisa de hereges e, Kai ter surtado por que eu o trai e o abandonei em 1903. Eu fiquei tão apavorada de que tudo aquilo vinhe-se a acontecer, que naquele momento eu faria qualquer coisa pra que ele muda-se de ideia. Então, eu provavelmente fiz a escolha mas difícil da minha vida, escolhi ajuda-lo.
—Droga! —Grunhi alto, o travesseiro abafando as minhas loucuras.
— Dia ruim? — A voz de Damon adentrou ao quarto, e, como se qualquer ruído que não fosse meu, pode-se me assustar naquele momento, em um sobressalto eu me virei na direção dele, que estava parado na soleira da porta com um sorrisinho vitorioso estampado no rosto pálido. Sentei na cama e revirei os olhos quando notei que tinha 'passado mico'; — Damon! para de fazer essa coisa de aparecer do nada como um fantasma! —Exclamei, ainda um pouco assustada. — Quase me matou de susto.
— Relaxa Bon bon. —Ele disse, naturalmente. Mas logo as sobrancelhas salientes deram sinal de vida, e a expressão sarcástica apareceu. — Ah, pera. Esqueci que você não pode. — Ele adentrou ao quarto caminhando elegantemente, como se dançasse sobre um cadáver. — Afinal, você teve a sua chance de enterrar Kai fora das nossas vidas... — Ele mostrou o punho fechado para mim e depois o abriu, e mexeu todos os dedos da mão. — E deixou escapar por entre seus dedos de bruxa!
Revirei os olhos, enquanto ele me fulminava com seus fortes olhos azuis. Damon tinha razão, mas não conhecia meus motivos, e eu não tinha certeza se eu queria contar pra ele. E se Damon fosse mesmo acreditar que escolheu viver 60 anos sem Elena ao invés de me matar. Nem eu realmente acreditava naquilo, não conseguia acreditar que aquilo tudo aconteceu mas, não podia ignorar minhas visões, elas nunca mentiam. — Só me diz Bonnie, por que infernos você fez isso?!
— Eu, eu... — Gaguejei e ele estreitou ainda mais o olhar acusador. — Eu acho que todos merecem uma segunda chance pra se redimir. — Disse, e eu acreditava mesmo naquilo, todos exceto Kai. Ele não merecia, e eu não estaria disposta a dar uma chance á ele se não soubesse como seria o fim de tudo aquilo. Meu rancor por ele resultou num caos absoluto. Damon sentou na minha cama e parecia estar segurando a língua dentro da boca. Ele continuava com aquela expressão de Sherlock Holmes, tentando desvendar o mistério que era a minha repentina mudança de planos. Por fim um sorriso sumiu com sua carranca. — Ta! você me pegou. — Ele disse, risonho. — Agora me conta, qual o plano? arranjou um jeito milagroso de matar a doninha sem levar o clã inteiro? —Perguntou, ainda rindo. — Quer minha ajuda não é? Eu consigo atraí-lo pra armadilha que você deve ta preparando.
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Sob-controle. (Bonkai)
FanficBonnie estava prestes a seguir com o seu plano de trair Kai e esfaqueá-lo, deixando-o para apodrecer no mundo prisão de 1903. Porém, uma estranha visão do futuro (Clarividência) a impede de seguir adiante com seu plano de vingança. Ao ver as consequ...